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Empreendimento de Economia Solidária

Artesãos de Iguape Empreendimento de Economia Solidária

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Quem somos

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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A AAPCI-Associação de Artesãos e Produtores Caseiros de Iguape foi fundada em 2004 e tem 35 associados de diversos bairros das zonas urbana e rural. Integra os Conselhos Municipais de Cultura, Patrimônio, Turismo e Saúde. Nesses 12 anos de existência a entidade tem buscado incentivar o artesanato tradicional local e outras técnicas artesanais, confeccionadas manualmente, e o trabalho de produtores caseiros e artistas plásticos, numa relação associativa, seguindo os princípios da Economia Solidária. O objetivo principal é a autogestão participativa e a sustentabilidade. A instituição vem lutando pela valorização do artesão e de sua cultura, pela preservação do meio ambiente e pela transmissão do saber, promovendo capacitações com registro das técnicas e manejo do material utilizado para confecção do artesanato e alternativas de geração de renda. Desde 2011, realiza em sua sede o Sarau Poético, Literário e Musical com o objetivo de estimular e promover a participação de seus associados e da comunidade em evento sociocultural, favorecendo a criação e troca de experiências culturais. Além disso, disponibiliza espaço na loja para venda de ivros e CDs de autores e artistas da região, com o intuito da difusão da cultura do Vale do Ribeira.
Projetos: “Unindo Forças” – Edital 001/2006 lançado pelo IDESC – Instituto para o Desenvolvimento Sustentável e Cidadania do Vale do Ribeira, com recurso do Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA, onde trabalhou o associativismo, tendo como objetivo o fortalecimento do grupo. Em 2009, foi contemplada com o Edital de Seleção para Pontos de Cultura do Estado de São Paulo-2009/2012 e passou a ser Ponto de Cultura “Cultura esse é o Ponto”. Nesse projeto a entidade ampliou os horizontes em seu trabalho com a cultura local buscando despertar o interesse, a curiosidade e o aprendizado sobre a cultura tradicional por meio de oficinas de transmissão de saber e de artesanato, realizadas em sua sede para toda comunidade e nas escolas da rede municipal de ensino. Em 2014 a Associação foi contemplada com o edital da FUNARTE – Ministério da Cultura de Ocupação do CEU’s de Artes de Registro- SP que tem como objetivo integrar, num mesmo espaço físico, programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e inclusão digital, de modo a promover a cidadania em territórios de alta vulnerabilidade social das cidades brasileiras. Também em 2014, foi aprovada no Projeto de Seleção de Pontos Fixos de Comercialização Solidária, para participar da Rede Brasileira de Comercialização Solidária– Rede COMSOL (Edital – UBEE/IMS –N. 01/2014) do Ministério do Trabalho através da Secretaria de Economia Solidária. E passou a integrar essa Rede como Loja de Economia Solidária e a receber capacitação para traçar a linha de vida da loja e ajudar na criação do logotipo, material de comunicação e divulgação do espaço de venda. No final desse mesmo ano, a Associação foi agraciada com o Edital de Seleção Pública Comunidades, do Programa Petrobras Socioambiental que reflete com caráter regional as diretrizes e as linhas de atuação do Programa Petrobras Socioambiental. A iniciativa tem foco no desenvolvimento de projetos comunitários na área de influência das unidades da Companhia. O projeto tem duração de dois anos e está sendo desenvolvido com o objetivo de estimular a organização associativa e a articulação de uma rede de parcerias público/privado para a geração de renda e para promover o protagonismo, empoderamento e capacitação dos associados, além de fortalecer e ampliar os grupos de artesãos e produtores caseiros, promovendo a valorização da cultura local.

As atividades relacionadas à venda de artesanato iniciaram-se em 2003, em um prédio público nomeado “CITUR–Centro Integrado de Turismo”, onde anteriormente funcionava o Mercado de Iguape. Foi com o propósito de dar ao espaço uma finalidade que atendesse melhor às necessidades do município com relação ao turismo que o prédio foi reformado pela prefeitura e foram instalados o Posto de Informações Turísticas para divulgação de pacotes e roteiros turísticos e as bancas individuais para a venda do artesanato tradicional. A prefeitura buscava com essa ação a valorização, reconhecimento e a geração de renda para os artesãos e guias de turismo. No ano de 2004, a AAPCI foi fundada e o grupo de artesãos e produtores caseiros que trabalhava nesse e em outros locais na cidade passou a se reunir e a discutir assuntos de seu interesse.

Em meados de 2007, a prefeitura retirou os artesãos do CITUR prometendo seu retorno em poucos meses o que não aconteceu. A AAPCI iniciou conversa com essa instituição pública e apresentou uma proposta de uso do espaço. Ficou decidido que a partir de 2008, a entidade passaria a administrar o local, que foi reformulado e as bancas individuais retiradas dando lugar a uma loja de artesanato, produtos caseiros e artes plásticas dentro dos princípios da Economia Solidária. Os associados se revezam, diariamente, no atendimento ao cliente e informações turísticas das 9 às 17h30, e em feriados e temporada até às 22 horas. Durante o ano todo, o local recebe turistas, visitantes, moradores e alunos de escolas públicas e particulares que vêm a Iguape conhecer o patrimônio histórico e arquitetônico, meio ambiente e cultura, e na loja têm acesso a uma maquete do Complexo Estuarino Lagunar de Iguape, Cananeia e Paranaguá.
Em 2014, iniciou-se uma discussão com os associados sobre a comunicação visual da loja e ficou decidida a mudança do nome para “Mercado de Artesanato e Cultura”, a criação do logotipo da loja e todo material de comunicação e divulgação.