Este Blog é para escrever o que "der na telha" sobre música em geral.
O Trem Azul. ( Lô Borges )
8 de Janeiro de 2010, 22:00 - Um comentárioCoisas que a gente se esquece de dizer
Frases que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar
Você pega o trem azul, o Sol na cabeça
O Sol pega o trem azul, você na cabeça
Um sol na cabeça
Coisas que a gente se esquece de dizer
Coisas que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar
Você pega o trem azul, o Sol na cabeça
O Sol pega o trem azul, você na cabeça
Um sol na cabeça
Sobradinho ( Sá e Guarabyra )
8 de Janeiro de 2010, 22:00 - Um comentárioSobradinho
Sá e Guarabyra
Composição: Sá e GuarabyraO homem chega, já desfaz a natureza
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar
O São Francisco lá pra cima da Bahia
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar
O sertão vai virar mar, dá no coração
O medo que algum dia o mar também vire sertão
Adeus Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Adeus Pilão Arcado vem o rio te engolir
Debaixo d'água lá se vai a vida inteira
Por cima da cachoeira o gaiola vai, vai subir
Vai ter barragem no salto do Sobradinho
E o povo vai-se embora com medo de se afogar.
Remanso, Casa Nova, Sento-Sé
Pilão Arcado, Sobradinho
Adeus, Adeus ...
Coração Pirata (Roupa Nova).
5 de Janeiro de 2010, 22:00 - sem comentários aindaCoração pirata
Roupa Nova
Composição: Nando - Aldir BlancO meu coração pirata toma tudo pela frente
Mas a alma adivinha
O preço que cobram da gente
E fica sozinha...
Levo a vida como eu quero
Estou sempre com a razão
Eu jamais me desespero
Sou dono do meu coração
Ah! O espelho me disse
Você não mudou...
Sou amante do sucesso
Nele eu mando, nunca peço
Eu compro o que a infância sonhou
Se errar, eu não confesso
Eu sei bem quem eu sou
E nunca me dou!
REFRÃO:
Quando a paixão não dá certo
(Não há porque me culpar)
Eu não me permito chorar
(Já não vai adiantar)
E recomeço do zero sem reclamar
Quando a paixão não dá certo
(Não há porque me culpar)
Eu não me permito chorar
(Já não vai adiantar)
E recomeço do nada sem reclamar
As pessoas se convencem
De que a sorte me ajudou
Plantei cada semente
Que o meu coração desejou
Ah! O espelho me disse
Você não mudou
Sou amante do sucesso
Nele eu mando, nunca peço
Eu compro o que a infância sonhou
Se errar, eu não confesso
Eu sei bem quem eu sou
E nunca me dou!
REFRÃO:
Quando a paixão não dá certo
(Não há porque me culpar)
Eu não me permito chorar
(Já não vai adiantar)
E recomeço do zero sem reclamar
Quando a paixão não dá certo
(Não há porque me culpar)
Eu não me permito chorar
(Já não vai adiantar)
E recomeço do nada sem reclamar
Faço porque quero, estou sempre com a razão
Eu jamais me desespero
Sou dono do meu coração
Ah! O espelho me disse
Você não mudou!
Você não mudou!
Não mudou
Muito Romantico ( Roberto Carlos ).
5 de Janeiro de 2010, 22:00 - sem comentários aindaMuito Romântico
Roberto Carlos
Composição: Caetano VelosoNão tenho nada com isso nem vem falar
Eu consigo entender sua lógica
Minha palavra cantada pode espantar
E a seus ouvidos parecer exótica
Mas acontece que não posso me deixar
Levar por um papo que já não deu, não deu
Acho que nada restou pra guardar ou lembrar
Do muito ou pouco que ouve entre você e eu
Nem uma força virá me fazer calar
Faço no tempo soar minha sílaba
Canto somente o que se pede pra se cantar
Sou o que soa eu não douro pílula
Tudo o que eu quero é um arcode perfeito maior
Com todo mundo podendo brilhar num cântico
Canto somente o que não pode mais se calar
Noutras palavras sou muito romântico
Canto somente o que não pode mais se calar
Noutras palavras sou muito romântico
Raimundo Fagner.
3 de Janeiro de 2010, 22:00 - sem comentários aindaFagner
Foto: Mário Luiz Thompson
Raimundo Fagner Cândido Lopes é cantor, compositor, instrumentista, ator, produtor. Cearense de Orós, Fagner nasceu em 13.10.1949, caçula de cinco irmãos, filho de José Fares e Dona Francisca.
Em 1968, durante o IV Festival de Música Popular,Fagner tirou o primeiro lugar com a canção “Mucuripe” (com o parceiro Belchior), recebeu menção honrosa e prêmio de melhor intérprete com “Cavalo Ferro” (parceria com Ricardo Pereira) e sexto lugar com a música “Manera Frufru Manera” (também com Ricardo Bezerra). A partir de então, Fagner consegue despertar a atenção da imprensa do sudeste, sendo suas canções intensamente executadas nos bares da capital do país. No ano seguinte, Mucuripe é gravada por Elis Regina e estoura nas paradas de sucesso do país.
Começa a carreira nacional deste nordestino bastante imprevisível. Em meados da década de 1970 fez um sucesso estrondoso. Sua forma peculiar de cantar o destacava dentro do cenário musical e emplacou, nas paradas de sucesso, várias canções. Entre elas, “ Canteiros”, poema de Cecília Meirelles musicado por Fagner, que o cantor, em não colocou nos créditos o nome da poeta. Este incidente levou a uma briga na justiça, onde a família de Cecília conseguiu retirar de circulação seu primeiro disco “Manera Frufru Manera” (1973). Este fato se repetiu anos depois, no LP "Quem viver chorará" (1978) com outro poema de Cecília - Motivo, também musicado por Fagner sem os créditos da poeta e também recolhido do mercado. Os dois discos foram relançados posteriormente sem a inclusão dessas músicas
Pela qualidade de seu trabalho e pelo legado que já deixou para a música popular brasileira, vale a pena reverenciar o talento deste homem de temperamento forte e muitas vezes incompreendido.