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Projeto Nacional de Comercialização Solidária

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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | 1 pessoa seguindo este artigo.

A UBEE-UNBEC/IMS é responsável direta pela execução do Projeto Nacional de Comercialização Solidária no Brasil, ação promovida pelo governo federal que tem como objetivo central construir um espaço de referência, de suporte, de integração e de fortalecimento para a comercialização em Economia Solidária no país.

Ele está sendo implementado por intermédio do diálogo permanente da UBEE/IMS com a SENAES/MTE e com o FBES. O Projeto é demanda direta identificada com o mapeamento do Sistema de Informações da Economia Solidária (SIES), em 2007.


Economia Solidária como alternativa e crítica ao capitalismo

14 de Dezembro de 2016, 15:21, por Shirlei Aparecida Almeida Silva - 0sem comentários ainda

Estamos vivendo um momento crucial da humanidade, onde construímos um sistema de valores e crenças, baseado na opressão, na guerra e na tirania, tanto entre os seres humanos quanto entre estes e todos os demais seres que habitam o planeta terra. Temos chamado este sistema de capitalismo.

Compreendendo um pouco melhor, vamos a força das palavras: capitalismo é um substantivo masculino. A palavra capital vem do latim capitale, derivado de capitalis (com o sentido de "principal, primeiro, chefe"), e vem do proto-indo-europeu kaput significando "cabeça”. Este, nomeia um sistema socioeconômico tendo como base a legitimação da apropriação privada de tudo que é considera bens e a irrestrita liberdade do comércio e da indústria, seu principal objetivo é a acumulação de riquezas.

Neste sistema, a centralidade está na posse individual do “cabeça”, do chefe, numa visão claramente patriarcal, hierárquica opressora. Este visualiza todo o seu entorno, como possíveis bens, coisas, que podem ser apropriadas para a promoção da maximização do lucro, nesse sentido, faz parte do sistema se relacionar com o planeta (seres humanos, bichos, rios, solo, montanhas, plantas ou o próprio planeta) como coisas, mercadorias que devem ser racionalmente negociadas no mercado, gerando cada vez mais lucro e acumulação.

Este sistema valoriza e promove a competição, a disputa, a luta, as hierarquias opressoras, o mando, o autoritarismo, a obediência cega ao chefe, ao poder, a apropriação de recursos, a destruição, a morte e o medo e portanto a guerra, pois estes são parte estruturante do próprio sistema e de onde ele se alimenta.

O capitalismo gera seres humanos, medíocres, medrosos, covardes e infantilizados, limita o pensamento crítico e libertário, impõe a opressão as mulheres, as crianças, as artes e a literatura.

Em contraponto, entendemos que Economia é um substantivo feminino, o elemento “eco” vem do grego oikos e significa “casa, lar, domicílio, meio ambiente”. Na sua origem, portanto, economia é a arte de bem administrar a casa + Solidária que é por sua vez um adjetivo, também feminino, vem do Francês SOLIDAIRE, “interdependente, completo, inteiro” e do Latim SOLIDUS, “firme, inteira, completa” que acrescenta, qualifica o substantivo Economia.

Então, Economia Solidária se constitui por princípios e práticas fundadas em relações interdependentes, sólidas e altivas de colaboração, trocas e partilhas, apoiadas em um princípio matrilinear, onde as relações entre os seres humanos deve ser fundamentalmente horizontais, fundadas no reconhecimento da outra pessoa como parte de mim e do todo. Estas práticas por sua vez são inspiradas por valores culturais que colocam o cuidado com a casa comum, portanto com a vida em todas as suas dimensões, expressões e formas e a promoção da felicidade da pessoa humana e suas coletividades, como sujeitos e finalidade da atividade econômica, cultural e política.

A Economia Solidária busca bases diferentes e antagônicas ao capitalismo, não se baseia na acumulação, mas no cuidado com o planeta e todos os seres que nele habitam, na perpetuação das condições para gerar vida e isto requer a tomada de consciência, criatividade e responsabilidade dos indivíduos e a solidariedade entre os cidadãos e cidadãs, que se reconhecem como parte e não comerciantes da natureza e que com ela e entre ela está em total conexão e interdependência.

A Economia Solidária, se coloca também propulsora de um (des)envolvimento endógeno, vindo a partir das necessidades das comunidades humanas, no diálogo franco e direto, onde a definição do que produzir, vem a partir das necessidades reais também do planeta e todas as criaturas, onde a produção, a distribuição, as finanças e o consumo são ações responsáveis e contextualizadas.

Mas, é importante ficar alerta, a força militante e propositiva da economia solidária, não pode se bastar em si mesma, não pode ficar somente no mundo das ideias, em fundamentalismos, tristes e rancorosos, que se envenenam com a disputa pequena, cada vez mais adoecidos em grupos fechados de militontos[1], onde pessoas fracas e débeis se encontram somente para criar intriga,  apontar defeitos uns dos outros, para reclamar e se lamentar, debatendo ardorosamente para saber quem é do dono da razão, ou quem são os donos da economia solidária, numa ação antropofágica se consumem a si mesmos, afastam quem poderia chegar, somar e enriquecer o debate. Afirmo: isto não é economia solidária, não promove o bem viver e na verdade serve ao projeto Capitalista.

É preciso ter coragem para ir além, romper o lugar comum, o que já está dado, se tornar pratica e práxis. Ser espaço gerador de felicidade, beleza, leveza, esperança, lugar da ética, da estética, da poética e também da patética.

A Economia Solidária não se forma com pessoas dependentes, frágeis e débeis. Mas, com mulheres e homens, jovens e velhos, crianças e adolescentes,  de todas as raças e credos, conscientes do seu papel no mundo, seres políticos, que estrategicamente se colocam, se questionam, se auto organizam, não esperam por projetos ou políticas externas aos seus coletivos, tem a coragem de olhar de frente e respeitam e tentam compreender suas diferenças e conflitos fazendo destas sua força, recriam reinventam as  maneiras e significados do trabalho, dos produtos e serviços gerados, da vida comunitária, constroem comunidades autônomas e altivas,  determinadas e propositivas para todos os campos da ação humana, baseados nos princípios do cuidado e da vida plena.

Economia Solidária, neste momento histórico, considero como um fronte de resistência, um possível contraponto, frente as imposições do sistema capitalista, que tenta cada vez mais ferozmente transformar tudo em mercadoria, até mesmo a mercantilização das relações, a ameaça de destruição do planeta em mais de 23 diferentes formas simultâneas. A economia solidária deverá estar de mãos dadas e em sintonia com outros movimentos sociais, apontando a necessidade urgente de um outro paradigma não capitalista, que promova uma sociedade cuidadora e saudável.

Portanto, a própria existência e a necessidade de uma economia do cuidado, vem do fato que a economia capitalista não atende, não preenche as necessidades da vida, dos sujeitos e do planeta ao contrario coloca este em risco. A Economia Solidária, necessariamente vai mais além da crítica, pois traz seu bojo, no seu amago, uma proposta de reflexão, ação, reflexão.

Muitas iniciativas, que nos fazem saborear a sociedade dos nossos sonhos, já estão em prática, baseadas em uma nova lógica, distante do modelo capitalista, são organizações comunitárias em ecovilas, ocupações urbanas, produção agroecológica, biodinâmica, permacultura, feiras orgânicas, lojas solidárias, fundos rotativos, bancos comunitários com moeda social, redes e cadeias produtivas. Nestes espaços se busca o exercício de uma democracia direta e não representativa, muito além de uma categoria produtiva. Esta perspectiva está gerando, novas concepções e formas da escola, de espiritualidade, de relação com o tempo, com o trabalho, e até mesmo redefinindo as reais necessidades humanas e apontando para novas forma de se fazer política voltadas a valores éticos e responsáveis e uma economia da vida verdadeira.

Nascemos para sermos cuidados e cuidadores, e podemos enquanto seres em evolução aprender cada vez mais a dimensão do verbo AMAR. Não somente como um sentimento melancólico, mas como um verbo regular, transitivo direto. Enquanto verbo exige ação. Não tão somente contemplação, ou falsa passividade.

Desta maneira a Economia Solidária se transforma não somente numa crítica, mas verdadeiramente uma antítese do capitalismo.

“Economia é todo dia e a nossa vida não é mercadoria”

 

[1] Ver texto do Frei Betto - Dez Conselhos para os Militantes de Esquerda. http://www.revolucoes.org.br/v1/sites/default/files/dez_conselhos_para_os_militantes_de_esquerda.pdf



DINÂMICA PARA ESTUDO: " TRÊS CAFÉS DA MANHÃ DIFERENTES"

26 de Dezembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

OBJETIVO:Sentir vivencialmente o problema social, especialmente a fome e a exclusão.

Quantidades de pessoas: Grupos com mais de 20 participantes.

Material necessário: Para um terço do grupo deve-se preparar um café da manhã completo(com frutas, suco, frios), para outro terço, um café da manhã normal e para o outro terço um café da manhã fraco e em quantidade que não seja suficiente para todos. Havendo mais de três mesas, somente uma deverá ter o café da manhã completo.

Descrição da dinâmica: Antes dos participantes do curso chegarem para o café da manhã, prepara-se as mesas com o café da manhã completo, o café da manhã normal e o café da manhã em pouca quantidade( inclusive faltando talheres, guardanapos, etc). Deve haver alguém previamente acertado para ser o "conciliador" nas mesas onde vai faltar comida.

Quando as pessoas chegarem para tomar o café da manhã, podem sentar onde quiserem. Normalmente as pessoas não se dão conta do que estar acontecendo até que os "marginalizados" querem ir até a cozinha para pedir o que falta. o "conciliador" deve oferecer para ir até lá e ao regressar procura acalmar as pessoas sem resolver o problema da fome.

É bom que alguém grave ou anote discretamente o que está se passando.

Logo no primeiro momento de trabalho após o café da manhã, analisa-se:

1. O que aconteceu?

2. Como as pessoas se sentiram?

3. O que disseram?

4. Qual a relação disso com o que acontece no dia a dia?

O observador que fez as anotações deve intervir quando constatar que coisas se passaram de um jeito diferente do que está sendo dito.

Na sequência, o coordenador faz uma reflexão sobre o tema, chamando atenção para a necessidade das pessoas se comprometerem diante da injustiça social.

 

Fonte:www.jura emprosa e verso.com.br



DINÂMICA: "Auxílio Mútuo"

19 de Dezembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

OBJETIVO: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida.

Material: Pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta(braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica recolhe os papeis e em seguida, dá a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma oferecer o pirulito para a pessoa ao lado! Assim automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido. Enquanto isso o mediador da dinâmica lê a seguinte reflexão:

CÉU E INFERNO

Deus convidou um Rabino para conhecer o céu e o inferno. Ao abrirem a porta do inferno, viram uma sala em cujo centro havia um calderão onde conzinhava uma suculenta sopa. Em volta dela, estavam sentadas pessoas famintas e desesperadas.

Cada uma delas segurava uma colher de cabo tão comprido que lhe permitia alcançar o calderão, mas não suas próprias bocas.

O sofrimento era imenso.

Em seguida, Deus levou o rabino para conhecer o céu.

Entraram em uma sala idêntica à primeira: havia o mesmo calderão, as pessoas em volta, as colheres de cabo comprido.

A diferença é que todos estavam saciados.

-" Eu não compreendo"- disse o Rabino.

-"Por quê aqui as pessoas estão felizes, enquanto na outra sala morrem de aflição, se é tudo igual"?.

Deus sorriu e respondeu:

-"Você não percebeu? É porque eles aprenderam a dar comida uns aos outros".

Obs: Ao termino da leitura. Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de que é ajudando ao outro que seremos ajudados.

 

Fonte: Mensagens e Poemas.



DINÂMICA: "O TREM"

17 de Dezembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Categorias - Quebra gelo - Respeito e Valores Pessoais.

Objetivos: Possibilitar um aquecimento e intergração do grupo, antes de passar para assuntos referentes a competências, valores, pontos fortes, qualidades etc.

Nº de Participantes:

Não há limites

Material: Musica Piui(Eliana), aparelho de som, bombons, pipocas e copia do texto.

Desenrolar: O facilitador convida o grupo a formar uma fila indiana dois a dois, com o seguinte perfil: os mais competentes, os mais bonitos, os bondosos, os inteligentes, os bem vestidos, os colecionadores de amores, os honestos, etc. Formada a fila, distribuir bombons, pipocas, etc.

Convida-se um dos mais competentes para ser o condutor do trem.

O facilitador coloca a musica indicada e alterna os participantes à medida que a musica for tocando, pedindo ser condutor a cada momento os mais bonitos, bondosos, bem vestidos, etc.

Ao final, sentados em circulo (preferencialmente no chão) questiona-se como foi a atividade. Deve-se ouvir a fala do grupo e fazendo-se a pontuação necessária com base no que trazem a atividade.

Para finalizar o facilitador lê a mensagem indicada e traballhando o conteúdo fundamentação teórica sobre competências, pontos fortes, valores, qualidades talentos, perfil etc.

TEXTO: "Antes de tudo você"

   Antes de ser o mais bonito, seja autêntico e triunfará. Antes de ser o mais inteligente esforce-se mais e conseguirá. Antes de ser o mais bem vestido seja simples e encantará. Antes de colecionar amores procure o verdadeiro e encontrará. Antes de ofender na hora da raiva seja dedicado e convencerá....

Antes de se acabar por um amor perdido, valorize-se mais, goste mais de você e não mais sofrerá. Antes de mostrar que é um gênio, mostre que é capaz de fazer o que os outros tem preguiça e vencerá. Antes de sentir-se derrotado, pense que muitos desistem antes de começar. E se você chegou onde está, e até agora não conseguiu o que deseja, não desanime. Pois Deus fez abismos para que o homem compreendesse as montanhas. Fez obstáculos para que o homem louvasse os prazeres. E fez você para que com Ele descobrisse a vida que há pela frente e encontrasse a felicidade...

Portanto, seja feliz...seja amigo...seja amável...

Seja antes de tudo....Você!

Autor do texto: João Adolfo



REFLEXÃO: "NÃO HÁ SABER MAIOR OU SABER MENOR. EXISTEM SABERES DIFERENTES."Paulo Freire

12 de Dezembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

"Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.

Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro: Companheiro, você entende de leis?

Não, respondeu o barqueiro.

E o advogado compadecido: É pena, você perdeu a metade da vida.

A professora muito social entra na conversa:

Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?

Também não, respondeu o barqueiro.

Que pena! Condói-se a mestra.

Você perdeu metade de sua vida.

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.

O barqueiro preocupado, pergunta:

Vocês sabem nadar?

Não! Responderam eles rapidamente.

Então é uma pena - Conclui o barqueiro. Vocês perderam toda a vida."

(Autor desconhecido)



Categorias

Nacional, Comércio justo e solidário, Consumo ético e solidário