Ir para o conteúdo
Mostrar cesto Esconder cesto

Projeto Nacional de Comercialização Solidária

Tela cheia Sugerir um artigo

Blog

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | 1 pessoa seguindo este artigo.

A UBEE-UNBEC/IMS é responsável direta pela execução do Projeto Nacional de Comercialização Solidária no Brasil, ação promovida pelo governo federal que tem como objetivo central construir um espaço de referência, de suporte, de integração e de fortalecimento para a comercialização em Economia Solidária no país.

Ele está sendo implementado por intermédio do diálogo permanente da UBEE/IMS com a SENAES/MTE e com o FBES. O Projeto é demanda direta identificada com o mapeamento do Sistema de Informações da Economia Solidária (SIES), em 2007.


Edital para contratação de serviços de comunicação

29 de Abril de 2010, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 A Comissão Permanente de Licitação da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE) torna público que às 14 horas do dia 21 de maio de 2010, na sede do Instituto Marista de Solidariedade (SDS, Bloco F, nº27 – Conjunto Baracat – Salas 113-115, Brasília-DF), estará reunida para recebimento das propostas relativas à Carta-Convite 001/2010, para contratação de serviço de assessoria de imprensa, produção de materiais necessários às mídias diversas (impressa, falada e vista) e divulgação institucional.

A contratação tem como fonte de recursos o Convênio MTE/SENAES nº 702019/2008 (Projeto Nacional de Comercialização Solidária). O certame é público, sendo que os(as) interessados(as) poderão examinar ou adquirir o edital na sede do IMS, pode ser visualizado abaixo:

Você ainda pode baixar o Edital clicando no link abaixo:

[+] Edital CartaConvite_001-2010 – Passo Fundo RS



II Conferência mineira de Economia Solidária começa hoje

27 de Abril de 2010, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Com o tema “o direito às formas de organização econômica baseados no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação e na autogestão, reafirmando a Economia Solidária como estratégia de desenvolvimento”, começou hoje pela manhã a II Conferência Estadual de Economia Solidária de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Durante três dias, os(as) participantes discutirão os avanços, os limites e os desafios impostos aos empreendedores solidários na conjuntura atual.

A realização da segunda edição da Conferência estadual é uma promoção da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedese). Ela está acontecendo na sede da Escola Sindical 08 de Março (Região Metropolitana de Belo Horizonte).

Agora pela manhã, após a abertura oficial, a mesa de abertura debateu a ”Contextualização da II Conferência Estadual de Economia Solidária”, com a presença de representantes das secretarias Nacional de Economia Solidária (Senaes) e estadual de Desenvolvimento Social (Sedese); da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE); da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); do Conselho Estadual de Economia Popular Solidária (CEEPS); do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES); do Fórum Mineiro de Economia Popular Solidária (FMEPS); de empreendimentos econômicos solidários; e do governo estadual.

Em seguida, Shirlei A.A. Silva, analista social do IMS e coordenadora do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, proferiu a Palestra Magna com o tema ”Pelo Direito de Produzir e Viver em Cooperação de Maneira Sustentável”. De acordo com a chefe da Seção de Economia Solidária da SRTE/MG, Leda Cintia Assis de Souza, a II Conferência é um evento de extrema importância para os empreendimentos solidários. “É momento não só para defender e afirmar direitos, mas também para avaliar os caminhos já trilhados e indicar outras necessidades e atenções futuras num espaço democrático”, afirma.

À tarde, quatro palestras abrem os trabalhos dos grupos, fundamentados em quatro eixos: 1) ”Avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto socioeconômico, político, cultural e ambiental nacional e internacional”; 2) ”Direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, na sustentabilidade e na solidariedade, como modelo de desenvolvimento”; 3) ”A organização do Sistema Nacional de Economia Solidária”; e 4) ”Certificação de empreendimentos, produtos e serviços da Economia Popular Solidária: Estratégias e Desafios”. A coordenação das mesas está a cargo de Roseny Almeida, assessora pedagógica do IMS no Centro de Formação em Economia Solidária – Sudeste (CFES-SE).

PREPARATIVOS
No estado, durante o mês de março, ocorreram 10 reuniões preparatórias para a II Conferência, nas regiões Metropolitana, Norte, Campo das Vertentes, Sul de Minas, Triângulo mineiro, Vale do Rio Doce, Zona da mata, Noroeste, Vale do Mucuri e Jequitinhonha. Durante estes encontros foram eleitos 210 delegados para participar da etapa estadual, sendo 130 representantes de empreendimentos econômicos solidários, 40 representantes do setor público e 40 representantes de entidades de apoio.

Além disso, reuniões semanais da Comissão de Organização da Conferência Estadual têm ocorrido na Sedese, em Belo Horizonte, contando com a participação do presidente do Conselho Estadual de Economia Solidária, do Fórum Mineiro de Economia Solidária, de representantes de empreendimentos econômicos solidários, da própria Secretaria estadual e da SRTE-MG. Nestas reuniões aconteceram o planejamento e as estratégias de execução e controle para o evento estadual.

ETAPA NACIONAL
Marcada para os dias 16, 17 e 18 de junho, em Brasília-DF, a II Conferência Nacional de Economia Solidária tem como lema “Pelo direito de produzir e viver em cooperação de maneira sustentável”. A proposta é realizar um balanço dos avanços, limites e desafios da Economia Solidária e das Políticas Públicas de Economia Solidária no atual contexto socioeconômico, político, cultural e ambiental nacional e internacional, avançar no reconhecimento do direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, na sustentabilidade e na solidariedade.

Faz parte também dos objetivos da II CONAES a aprovação de estratégias e de instrumentos efetivos de políticas públicas e programas de economia solidária, com participação, controle social, promoção do conhecimento mútuo e articulação dos poderes públicos, das organizações e dos sujeitos que constroem a Economia Solidária.

Amanhã e depois a programação da II Conferência mineira de Economia Solidária segue com:

29.04.2010 [quinta]
8h Café
8h30 às 9h30 PAINEL “Política de Fomento à Economia Popular Solidária em Minas Gerais”

Juliana Macário de Oliveira – Dir. de Promoção do Associativismo [Sec. estadual de Des. Social]

Orientação aos Grupos de Trabalho

Marcio Adriano L. Camargo [Cáritas Brasileira/Regional Minas Gerais]

9h30 às 10h30 Coordenadores dos GRUPOS DE TRABALHO

Eixo I: “Avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto socioeconômico, político, cultural e ambiental nacional e internacional”.

Grupos 1, 2, 3, 4 e 5

Eixo II: “Direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, na sustentabilidade e na solidariedade, como modelo de desenvolvimento”

Grupos 6, 7, 8, 9 e 10

10h30 às 11h Café
11h às 13h Coordenadores dos GRUPOS DE TRABALHO

Eixo I: “Avanços, limites e desafios da Economia Solidária no atual contexto socioeconômico, político, cultural e ambiental nacional e internacional”.

Grupos 1, 2, 3, 4 e 5

Eixo II: “Direito a formas de organização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperação, na autogestão, na sustentabilidade e na solidariedade, como modelo de desenvolvimento”

Grupos 6, 7, 8, 9 e 10

13h às 14h Almoço
14h às 16h Coordenadores dos GRUPOS DE TRABALHO

Eixo III: “A organização do Sistema Nacional de Economia Solidária”

Grupos 1, 2, 3, 4 e 5

Eixo IV: “Certificação de empreendimentos, produtos e serviços da Economia Popular Solidária: Estratégias e Desafios.”

Grupos 6, 7, 8, 9 e 10

16h às 16h30 Café
16h30 às 18h Coordenadores dos GRUPOS DE TRABALHO

Eixo III: “A organização do Sistema Nacional de Economia Solidária”

Grupos 1, 2, 3, 4 e 5

Eixo IV: “Certificação de empreendimentos, produtos e serviços da Economia Popular Solidária: Estratégias e Desafios.”

Grupos 6, 7, 8, 9 e 10

19h Jantar
20h30 Apresentação Cultural
30.04.2010 [sexta]
8h Café
8h30 PLENÁRIA FINAL

  • Mesa de abertura dos trabalhos.
  • Apresentação das propostas dos Grupos de Trabalho pelos relatores.
  • Discussão, votação e aprovação das propostas.

Coord.: Luiz Carlos Carvalho Oliveira [Escola Sindical 7 de Outubro]
Apoio: Comissão Organizadora Estadual

13h às 14h Almoço
14h ELEIÇÃO dos delegados por categorias representativas

APROVAÇÃO dos delegados eleitos para a II Conferência Nacional de Economia Solidária
Coord.: Juliana Macário de Oliveira [Sedese]
Apoio: Comissão Organizadora Estadual

17h Encerramento
18h Jantar


Economia Solidária é uma nova força política

14 de Abril de 2010, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Com o passar do tempo surgiram os fundos solidários, destinados às iniciativas solidárias nascidas em meio popular. “Com isso foi possível construir cisternas no meio rural, investir em plantio, criação e outras iniciativas”, exemplificou a analista social do IMS, Shirlei Almeida Silva.

Shirlei Silva, analista social do IMS

Shirlei Silva, analista social do IMS

O apoio à produção dos pequenos grupos impulsionou a necessidade de se fortalecer a comercialização com a realização de feiras. Segundo Shirlei, os espaços das feiras vão muito além da comercialização. “No início pensamos como poderíamos qualificar a feira e, logo, ela se tornou um espaço de troca de experiências e conhecimentos”, relatou.

Em 2005 o Governo Federal desenvolveu um projeto piloto para investir e beneficiar a realização de feiras solidárias em todo o país. Segundo Shirlei, esse era o início do Projeto Nacional de Comercialização Solidária, do qual, hoje, ela é coordenadora. “A ideia naquele momento era dar apoio às Feiras de Economia Solidária e Feiras Internacionais, como a de Santa Maria (RS)”, esclareceu.

De acordo com Shirlei, a partir de 2007, foi sentida a necessidade de se pensar melhor sobre o papel das feiras solidárias. “Como a feira vai ter baixo impacto ambiental? Como a feira pode ser participativa?”, refletiu. Neste momento, foi que, segundo ela, o Governo Federal apresentava o que viria a se tornar o Projeto Nacional de Comercialização Solidária.

Através de seleção por edital, o IMS foi escolhido como entidade executora do programa. “Nós propomos também realizar pesquisas na área da Economia Solidária, como mapear os empreendimentos”, lembrou. Segundo ela, atualmente, existem 18 pessoas contratadas em todo o Brasil para exercerem a função de articuladores da ES, além da equipe nacional, sediada em Brasília. “O Marista hoje está presente em todo o país”, informou.

Com mais investimento na área desta economia de base popular, ela disse que os empreendimentos econômicos solidários tiveram que se adequar a um sistema nacional, com o objetivo de valorizar os produtos.

Para Shirlei, a Economia Solidária é uma nova força política que, junto com outros movimentos sociais, tem o poder de transformar o atual modelo de sociedade. “O futuro da ES vai ser dialogar com o futuro de sociedade que temos hoje, já que essa sociedade é hierárquica, excludente e baseada no capital. É preciso repensar as bases de cooperação, respeito, igualdade e solidariedade, para reformular o modelo que temos de sociedade”, finalizou.

Fonte: Adital


Categorias

Nacional, Comércio justo e solidário, Consumo ético e solidário