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23 de Março de 2015, 23:36 , por Ligia - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Avaliação da Oficina de 25.04 - Lixo e os 3 Rs

22 de Maio de 2015, 19:25, por Paulo Roberto Jansen - 0sem comentários ainda

Em 25/4 aconteceu, com menos gente, em função do novo feriado que aconteceu: estavam Magno (Caxias) Suenya (Rio das Ostras), Cecile Moy (Visconde de Maua) e Fabio;Lucia, com marido, filha e nenen tb de Mauá ; Fátima, Junior e Rayanne (Paraiba do Sul), Raquel (Seropédica), Ailéa com suas filhas,Ambrosina, Anita (nova Iguaçu), Andrea (Mangaratiba e Angra dos Reis), Tais (zona norte do RJ), num total de 15 pessoas. Estavam ainda Ana Carmelita, Beto, Erica, Miriam, Nicole, Rafael, na facilitação, num total de 21 pessoas.

 

O encontro foi muito instigante e o tempo era curto, a necessidade de falar grande. Encerramos já perto das 20:00. a sensação na saída foi de muito subsidio, muito alimento, a ser posteriormente digerido com mais calma.

 

  1. Um primeiro momento introdutório, de conexão com o encontro anterior, focalizando uma conseqüência do tipo de sociedade em que vivemos, que produz uma quantidade crescente de lixo. Diferentemente da publicidade, extremamente valorizada pelo mundo empresarial, que lhe destina enormes verbas e atenções, o lixo é descartado como preocupação, externalizado, como uma questão de governo ou dos individuos.

 

2.apresentação dos integrantes, a partir do tema  (a apresentação mais detalhada será feita por cada cidade/bairro em texto especifico) 

Ficaram pregnantes dois niveis de ação: iniciativas pessoais e  ações coletivas, envolvendo instancias governamentais , judiciário, empresas.

Através de Lucia, que trabalha no Inea exatamente sobre este tema para a região sul fluminense, foi possível se ver que legislação existe e o governo federal tem colocado este tema da coleta seletiva em pauta. É algo que vai ser implantado, é uma questão de tempo. Fica claro ainda que estas mudanças foram conquistas do movimento social.

Por outro lado, nas apresentações ficou enfatizada a ausência da coleta seletiva ou  existir mais como fachada. 

 

Quanto a compostagem, vários fazem. Fica forte a presença da influencia familiar, para o bem e para o mal, alguns valorizando, outros se contrapondo. Fica visível um trabalho de perseverança, persuasão. Várias pessoas do grupo ficam evidentes como exemplos, estímulos, referencias. Praticamente toda(o)s tem há tempos preocupação com o tema, buscando saídas

 

A coleta de óleo foi comentada por muitos, que o entregam ou sabem de postos; poucos não usam óleo.

3.Apresentação das facilitadoras Ana carmelita Lara e Erica Molini, sobre as ações desenvolvidas pela Rede Ecológica.

 

Ana carmelita está a frente do reaproveitamento de embalagens,uma subcomissão da logística, que organiza o retorno de vidros, caixas de ovos, bombonas utilizadas para produtores, não necessariamente os que enviaram os produtos. Este processo nem sempre é fácil, mas a maioria dos núcleos tem esta proposta, já que endossar na prática os 3 Rs faz parte da atuação da Rede Ecológica, como um dos seus princípios básicos.

Assim os alimentos frescos vem a granel e são buscados em sacolas próprias por toda(o)s. Os pinhões e os aipins chegam em baldes para o espaço do mutirão que precede a entrega de secos, e são pesados em quantidades menores no próprio nucleo, e os consumidores trazem seus recipientes.

 

Comentários de Ana Carmelita:” O envolvimento dos participantes do curso, e a consciência que eles já têm, agindo, foi muito bom de ver.Muitas ideias foram apresentadas em relação a reutilização e redução das embalagens e até mesmo uma certa cobrança em relação a compra a granel, vista como alternativa importante a ser mais pensada pela Rede, apesar de nosso argumento relativo ao numero elevado de famílias (aproximadamente 230). Foi revigorante para o trabalho interno na Rede, especialmente no que se refere a esta subcomissão.

 

Acho importante pensar a questão da reutilização e redução (comissão, ações, métodos) antes de implementar qualquer outro passo, para um futuro grupo de compras coletivas . O que comprar deve vir atrelado a como comprar, em que embalagem comprar, dialogando com o produtor e propondo novas formas de embalar o produto a fim de que esse produto só possa ser consumido se dentro de um padrão de embalagem cuja vida util seja longa.

 

Também penso na questão de delegar ao associado a criatividade de sua embalagem, ou seja, é a granel e se vc não traz sua embalagem vc não leva o produto. O associado deve ter essa responsabilidade , não só a comissão de logística.

Como é importante a participação ativa, e como esses encontros proporcionam o repensar nossos métodos, afinal somos 11 núcleos e a troca de experiencias entre os núcleos e o exterior deve ser estimulada. E o Curso nos ajuda”

 

Erica Molini, produtora do pão da Rede ecológica, fala de como a associação na Rede a fez aderir aos orgânicos, e a partir de ser produtora, as embalagens viraram uma questão. Queria eliminar o uso de sacos plásticos para os pães, e começou a pesquisar profundamente o assunto .

 

Em um primeiro momento pensou em trocar o plástico comum pelos chamados “Plásticos Verdes” que prometiam uma biodegradação. Porém acabou descobrindo que eles apresentam sérios problemas.

PLÁSTICO VERDE - não é um plástico biodegradável, ou seja, ele não se decompõe e, da mesma forma como o plástico comum, polui o meio ambiente do mesmo jeito, além de ser um pouco mais caro também.

PLÁSTICO OXIBIODEGRADÁVEL - a fragmentação em pedacinhos de plástico não o decompõe, ele apenas fica invisível e acaba indo para córregos, rios, lagos, represas e mares, contaminando tudo. Neste sentido, estudos indicam as possibilidades dos resíduos serem ingeridos por animais e entrarem na cadeia alimentar, o que pode causar risco de contaminação, inclusive para o homem.

PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL (COMPOSTÁVEL) são plásticos produzidos a partir do milho. Para se tornar biodegradável, esse novo plástico contém metais pesados, como chumbo.

Falou da saída do celofane feito de celulose, tendo conseguido encontrar um produtor em SP, a empresa Nelxon que produz papel celofane de celulose para embalar pães, e com isto pede alguns pequenos cuidados, para manter o pão macio, armazená-lo em recipiente com tampa na geladeira. Está dando certo.

Ainda não é a solução ideal porque envolve um plantio crescente de eucaliptos.

 

Também foi citada a bandeja dos cogumelos, que levaram a uma suspensão temporária da compra, e que a partir da pesquisa de outra associada (Mariana do Valle (Niterói), da comissão de educação alimentar) nos trouxe a indicação de onde encontrar as bandejas feitas de mandioca, biodegradáveis, que passaram a ser utilizadas, ficando entretanto os produtos mais caros.

 

Ainda outra proposta de reaproveitamento foi o caderno ecológico, que erica trouxe como exemplo, com suas folhas dobradas, capas reutilizadas,criatividade, ensejando oficinas que são muito bem avaliadas.

 

Finalmente, Miriam trouxe a experiência vivida na Urca com o motorista Antunes, de encaminhar materiais valiosos deixados na rua, assim como os mais variados objetos, roupas, etc, há anos, para produtores do  assentamento com o que a Rede compra, sendo também distribuídos entre outros na região.

 

4º momento :  o ppt (em anexo), sendo seguido por discussão de 4 subgrupos  que trabalharam sobre os seguintes temas: Alimentação, transporte, comemorações e brinquedos.

A seguir, os resultados foram incluídos em um quadro relativo aos 3 rs, que segue:

 

 

REDUZIR

REAPROVEITAR

RECICLAR

- Redução de laticínios (embalados) e outros processados

- Desligar a televisão

- Reorganizar prioridades

- Uso de bicicletas compartilhadas (tipo Itaú)

- Carona solidária / carro comunitário

- Reduzir uso do petróleo

- Reduzir o tamanho do automóvel

- Troca de roupas e acessórios

- Horas na frente do computador/TV etc..

- Identificar possíveis usuários (produtores) de embalagens reutilizáveis. / Artesanatos

- Confeccionar sacolas e novas embalagens com as embalagens usadas.

- Repassar a sabedoria do uso dos alimentos.

- Utilizar pneus para parquinhos infantis, criação de hortas e floreira.

- Pneus para muro de contenção.

 

- Móveis e utensílios de cozinha com materiais de carros velhos.

- Reutilização de óleo de cozinha para abastecer o carro.

- Calça jeas se transforma em: bolsa; colcha; bermuda; pano de limpeza; brinquedo

 

- Reciclagem natural: compostagem

- Reciclar políticas e políticos ineficientes

- Reciclar em locais autorizados: eletrônicos, lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias.

 

 

 

Ficou muito claro que a reciclagem é um outro modelo, um outro conceito, que em sua maioria supõe o descartável. a compostagem, sim, como um processo de transformação natural, mas a reciclagem industrial envolve necessariamente um grande ataque ao meio ambiente. Foi interessante que surgiram questões mais qualitatitvas ligadas ao tempo e a disponbilidade, como se os objetos entrassem na medida em que as pessoas estão voltadas para outras coisas, e tentam atenuar sua falta. Isto especialmente na relação entre pais e filhos, marcada por um consumismo crescente. 

veio um questionamento muito profundo e dificil: poder estar junto, se dedicar, fazer coisas, simplificar a vida. este foi um recado muito forte, que algumas pessoas do grupo vivem na prática. 


 

5º momento: O lanche também foi um momento de troca gostosa, desta vez poucas frutas, mas bolos, antepasto de berinjela, sucos . e apareceu o maravilhoso pinhão.

 

6º momento: Nicole Doerrzapf, associada da Rede, abordando o sitio quaresmeiras e especialmente sua experiência com reaproveitamento  acontecendo na feira, reeducando cestantes, e também em sua casa,nos menores detalhes.(ppt em anexo)

 

Foram entregues pendrives para os alunos presentes, além de uma sacola do projeto alimentos saudáveis mercados locais, em que constava a chamada Xô Saco Plástico!

O ppt Xô Saco Plástico não deu tempo para ser apresentado e foi anexado aos pendrives.

 

Muito material, muitas idéias, agora é partir para a ação para os que ainda estão pouco nela!

 

 

 

 



Contribuições individuais sobre o Lixo e os 3 Rs - 25.04

14 de Maio de 2015, 12:35, por Ligia - 0sem comentários ainda

Basta acessar pelo link o texto para ser acrescentado com as avaliações individuais

 

https://docs.google.com/document/d/14TOEmn_86rJUrgG2UO8JMekEvTF3gyAcWDulpmBJ4H0/edit



Avaliação da Oficina de 21.03 - Agronegócio x Agroecologia

23 de Março de 2015, 23:42, por Ligia - 0sem comentários ainda



Apresentações individuais - Oficina de 21.03

22 de Março de 2015, 16:12, por Paulo Roberto Jansen - 0sem comentários ainda

As apresentações se voltaram para a inserção de cada um, suas expectativas e nomear um alimento significativo:

1. Suenya: É de Rio das Ostras, “vai ser um longo caminho para formar grupos e consumidores.” Está na UFF, na extensão, acompanhando um assentamento de desenvolvimento sustentável, está preocupada em localizar outros. Fala de muita gente que está cansada dos supermercados, mas o orgânico como algo que é só para os ricos. Batata doce

2. Maria Lucia: fala do firme propósito de criar um nucleo em Búzios. tomate

3. Minervina enfatiza os conhecimentos que serão adquiridos, que quer levar para Angra, e mapear o que existe. Não conhece quem produz. melancia

4. Cecile: Inspirada na Rede Ecológica criou um grupo em Mauá há 7 anos. Integra um grupo de produtores orgânicos, certificados pela Abio. Quer aprender mais sobre autogestão. taioba

5. Fabio: Está acompanhando Cecile,  é produtor. Diz que produz muita coisa. taioba

6. Tais: Fala de sua experiência com a feira da Leopoldina (zona norte) há um ano, junto aos moradores. é associada da RE de Santa Teresa. Sente falta de mais informação e acesso para os consumidores. maracujá

7. Elaine: É de N.I. para onde voltou há 3 anos, esteve muito tempo fora. Está no campus da Rural de Nova Iguaçu, é nutricionista, cuida do restaurante, e está buscando parceria com o pessoal da Emater. manga

8. Iolanda: Vamos formar grupo em MG! giló

9. Lilia: É da Ilha do Governador, mas seu desejo continua sendo de organizar este tipo de grupo em Petrópolis, onde desenvolve trabalho com agricultores de plantas medicinais e hortaliças. Está preocupada em ver como consumidores podem se organizar para comprar de produtores agroecológicos , a preços acessiveis. O produtor não consegue fazer este trabalho de articulação com a cidade. alface

10. Andrea: É de Botafogo, onde já existe um nucleo da RE. Trabalha na Secretaria Estadual de Saúde, próximo a creches , e também trabalha com projeto de plantas medicinais. Faz parte do gt Saúde do campo e das águas. Soube que a Rede está comprando algumas plantas medicinais. taioba

11. Jhon: É de Mesquita, espera aprender/compartilhar/ se aproximar da agricultura familiar berinjela

12.Vitor: É da UFRRJ em Seropédica, participa de grupos agroecológicos como o GAE, trabalha com a extensão, que tem muito a ver com articulação. Uma das maiores dificuldades é o alimento chegar ao consumidor. As famílias já sabem muito bem produzir. A extensão rural tem que trabalhar para que os alimentos cheguem á mesa dos consumidores. As pessoas deverão enxergar neste produto um produto de qualidade que vem da economia solidaria. Se propõe a articular para que mais pessoas possam se alimentar melhor. cambuci

13. Maria Sineida: Está há muitos anos no Rio, mas tem terreno em rio das ostras, pelo qual quer fazer alguma coisa. Este curso tem a ver com os primeiros passos para poder apoiar futuramente o pessoal de Rio das ostras. Acredita que se deve começar a botar em prática na sua casa, buscando uma alimentação mais saudável. siriguela

14. Raquel: É da Rural de Seropédica, estuda economia rural, tem muito interesse pela comercialização, especificamente dos agricultores familiares. Integra a empresa junior. cenoura

15. Elizabeth: Estudou administração na Rural. Interesse na economia solidária. Seu desejo é integrar mais a comunidade á Universidade, que vê muito separados. Quem sabe através do alimento se consiga mais diálogo entre os dois, que os projetos se integrem. milho

16. Fátima: É de Nova Iguaçu, da Rede Fitovida, ligada a plantas medicinais. Participa de hortas na diocese. Acha interessante este tipo de compras, é muito difícil comprar produtos agroecológicos. Tem a feira da Roça, em N.I. abacate

17. Estela:  É do Rio Comprido, zona norte, tem militância no movimento negro, e seu sonho é implantar uma rede de produtos agroecológicos para e de quilombolas. melão

18. Igor: Paraíba do Sul. Estuda gestão ambiental manga

19. Junior: De Paraíba do sul. Faz parte da extensão da Emater, trabalhando com a agreocologia junto a agricultores familiares. Se preocupa com alimentos de qualidade, principalmente no interior.  banana

20. Fátima: É de Paraíba do sul, estuda gestão ambiental, e é produtora. Tem um sitio. É alquimista há muitos anos, pesquisadora de alimentos tradicionais. Deu como exemplo a broa. Acha que até o produto chegar á feira, tem muita gente no meio.

Menciona a feirinha que organizaram dentro da Universidade Federal Rural  de Três Rios.

As propriedades são laboratórios. Muito importante haver circuitos curtos. Salada/banana

21. Milena: Enfatiza a união entre produção e consumo. jabuticaba

22. Pedro: consumidor que participa da produção. Compartilha do sitio da família na região serrana e estuda na UFF abóbora

23. Isamelia: Fez a escolinha de agroecologia. Queria parar de ficar olhando. Tem 44anos e 7 pessoas para cuidar, é difícil comer orgânico. Fala dos programas de Bela Gil, Marcos Palmeira, resolveu produzir ela própria. Acompanhou como o asfaltamento liquidou com um grupo de vassourinhas (planta) que havia no espaço. A agroecologia é a esperança. Manga espada

24. Anita: Não sei nada. Minha nora a inscreveu. Alimenta filhos e netos. manga

25. Magno: De Caxias professor de Artes Plásticas. Melancia

26. Maria Elena: É de Búzios, integra a agroecologia e a pastoral da terra. Espera conseguir conhecimentos que retornem ao município.  Arroz integral

 

A seguir, integrantes da Rede Ecológica, que funcionaram como facilitadores ou acompanhantes.

Ailéa: É da RE de nova Iguaçu. Importante o resgate de coisas passadas e a valorização do pequeno produtor. Está acompanhando o grupo de Nova Iguaçu. manga

Eva: Associada da Rede no Humaitá, está acompanhando o curso. Estará fora durante 3 meses.  Abacate, manga, kiwi

Ligia: Associada da Rede em Vila Isabel, facilitadora deste encontro. caqui

Miriam: Uma das fundadoras da Rede, há 14 anos, está associada ao nucleo Urca. Vai acompanhar o curso. abacate

Beto: Acompanhou todos no período de inscrição. Atua muito na parte informática da Rede, e vai acompanhar o grupo. goiaba

Rafael: É do nucleo Vila Isabel da REDE. Menciona sua pertenencia ao Verdejar na Serra da Misericórdia, no complexo do alemão, que trabalha com agroecologia e educação ambiental há 17 anos. Caqui



Curso de novos grupos de compras agroecológicas

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