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Da nova à cheia

October 11, 2011 21:00 , von Daniel Tygel - 0no comments yet | Es folgt noch niemand diesem Artikel.
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Um olhar sobre o Encontro de Diálogos e Convergências

Na lua nova, tive a sensação do plantio da boa semente, em boa terra e em ambiente adequado e populado de outras plantas amigas.

Foi uma visão. A visão de um "clique", aquele som que ouvimos quando engatamos em um trilho, encontramos um caminho auspicioso.

Sim, o dia 26 de setembro foi de lua nova, dia em que começou o Encontro de Diálogos e Convergências, em Salvador.

Senti que, ao final daqueles quatro dias, nos colocamos nos trilhos da convergência, iniciamos um processo com um método bonito, novo, a partir dos territórios e das experiências concretas, num princípio de indissociabilidade entre a denúncia crítica, a resistência e a construção de alternativas ao atual modelo de desenvolvimento, de sociedade, de vida.

Tudo isso acompanhado de perto pelo aniversário de Gandhi, 2 de outubro, e de São Francisco, dia 4, num processo de crescimento da lua: Autogestão, autonomia dos territórios, o direito à vida acima do lucro, o diálogo entre diferentes pautas, enfoques, linguagens, redes e movimentos. Um ascenso a partir do que não é fragmentado: a vida nos territórios, onde acontecem as disputas.

Para mim, a beleza do encontro de diálogos e convergências vai muito além da sua carta política. Ao invés de ser um ápice ou clímax, o encontro é, na verdade, o desencadear de um processo. O encontro deve ser avaliado pelos seus desdobramentos, e não somente pela suas afirmações. Pelo seu método, e não somente pelas pautas debatidas.

Portanto, assim como o plantio da semente se expressa com os frutos na árvore frondosa, o encontro de diálogos e convergências se expressará pelos seus frutos: a construção de ambientes de diálogos e convergências nos territórios e entre os movimentos nos quatro cantos do país, usando o método-semente que experimentamos e aprendemos neste encontro nacional. Semente de luta, de diálogo e de construção para além das caixinhas.

Hoje, neste dia de lua cheia, vislumbrei a seiva à flor da pele, os frutos maduros, a energia emanada, de uma articulação das lutas pela transformação social e pela vida, feita de maneira diferente, inovadora, adequada aos tempos de hoje. A expressão política como fruto de cada luta, iniciativa e prática diária, e não o contrário. Esta é a novidade!

Sinto que engatamos no trilho.

Resta agora tocar para frente, nesta mesma toada...


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