Gehe zum Inhalt

Warenkorb

Warenkorb leeren
Einkauf beenden
Gesamt:
Warenkorb anzeigen Warenkorb verstecken
Zurück zu Artigos
Vollbild Einen Artikel vorschlagen

Novo tempo para o exercício da autonomia

January 16, 2017 14:05 , von Marcelo Inácio de Sousa - 0no comments yet | Es folgt noch niemand diesem Artikel.
1203 Mal angesehen:
Lizenziert unter den Bedingungen von CC (by-nc-nd)
[+] Texto de autoria de Marcelo Inácio de Sousa (08.nov.16)

O dia 3 de novembro passado amanheceu com a notícia do final de um ciclo de cozimento de mais de um ano. O rebaixamento da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), criada em 2003, estava em processo deste o anúncio da reforma ministerial feito pela presidenta Dilma Rousseff em outubro de 2015. A meta do governo era encolher a estrutura e os gastos governamentais – lógica que permaneceu após o golpe.

Mas a efetivação do rebaixamento com o Decreto 8.894 não é o cerne do ataque à política de Economia Solidária. O encolhimento vem acontecendo gradativamente, com redução de recursos e ameaças políticas. Basta lembrar que ainda em setembro do ano passado uma entrevista com o ex-secretário nacional Paul Singer, veiculada pelo portal da Fundação Rosa Luxemburgo, especulava sobre sua substituição para aplacar a crise política com o Partido Democrático Trabalhista (PDT).

O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) já tratava da pauta do rebaixamento desde a reunião da Coordenação Executiva em janeiro deste ano. Desta atividade – e das demais, posteriores – saiu a firme convicção que o caminho agora é fortalecer a atuação e a incidência do FBES, destacando como bandeira a centralidade da Economia Solidária como a política transversal democraticamente construída, capaz de articular outras políticas setoriais rurais e urbanas. Nosso campo sempre foi esse e o caminho para sua efetivação ainda demanda anos de muito trabalho. Porém, é preciso ficar bastante atento para impedir que haja retrocessos.

Do ponto de vista técnico, a Subsecretaria de Economia Solidária deve continuar como "unidade gestora", ou seja, ela deve manter sua autonomia estrutural para prestação de contas e pagamento de parcelas. Mas do ponto de vista político, existe o grande desafio de implementar o Plano Nacional da Economia Solidária, de garantir a paridade de forças no Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES) e de aprovar a Lei Nacional de Economia Solidária, que se arrasta há quatro anos na Câmara dos Deputados. Do ponto de vista econômico, nenhuma novidade: a luta pela emancipação das pessoas passa pelo enfrentamento da política econômica que sempre esteve aí. Ela continua.

(*) Marcelo Inácio de Sousa é comunicador social, sócio da Aldeia Mundo e secretário executivo do FESDFE.


Kategorien

Educação e formação, Organização do movimento
Tags zu diesem Artikel: artigos ecosol fesdfe marcelo inácio de sousa

0no comments yet

    Einen Kommentar schreiben

    Die Felder sind zwingend erforderlich.

    Wenn Sie ein registrierter Nutzer sind, dann können Sie sich anmelden und automatisch unter Ihrem Namen arbeiten.

    Abbrechen

    FESDFE - Fórum de Economia Solidária do DF e Entorno

    Brasília - Distrito Federal - Brazil

    9 integrantes