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No encerramento do encontro de movimentos populares em 9/7/2015 na Bolívia - Papa Francisco

15 de Julho de 2015, 12:02 , por crisb - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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imagem ilustrativa
Revisando os e-mails e pesquisando materiais sobre o "bem viver" para um curso, me deparo com, como traz o professor Renato, o texto "proferido no encerramento do encontro de movimentos populares em 9/7/2015 na Bolívia. Nele o papa Francisco nos convida e mostra uma série de caminhos que podem nos ajudar no esforço cotidiano de transformação das condições de vida da classe trabalhadora e do conjunto da sociedade, que não pode ser mais capitalista.".
 
Aproveito para fazer o destaque de dois, entre vários trechos, que gostei muito de ler neste momento (destaques meus. Texto completo nos links ao final):
 
"
  1. Que posso fazer eu, recolhedor de papelão, catador de lixo, limpador, reciclador, frente a tantos problemas, se mal ganho para comer? Que posso fazer eu, artesão, vendedor ambulante, carregador, trabalhador irregular, se não tenho sequer direitos laborais? Que posso fazer eu, camponesa, indígena, pescador que dificilmente consigo resistir à propagação das grandes corporações? Que posso fazer eu, a partir da minha comunidade, do meu barraco, da minha povoação, da minha favela, quando sou diariamente discriminado e marginalizado? Que pode fazer aquele estudante, aquele jovem, aquele militante, aquele missionário que atravessa as favelas e os paradeiros com o coração cheio de sonhos, mas quase sem nenhuma solução para os meus problemas? Muito! Podem fazer muito. Vós, os mais humildes, os explorados, os pobres e excluídos, podeis e fazeis muito. Atrevo-me a dizer que o futuro da humanidade está, em grande medida, nas vossas mãos, na vossa capacidade de vos organizar e promover alternativas criativas na busca diária dos "3 T” (trabalho, teto, terra), e também na vossa participação como protagonistas nos grandes processos de mudança nacionais, regionais e mundiais. Não se acanhem!
  2. Vós sois semeadores de mudança. Aqui, na Bolívia, ouvi uma frase de que gosto muito: «processo de mudança». A mudança concebida, não como algo que um dia chegará porque se impôs esta ou aquela opção política ou porque se estabeleceu esta ou aquela estrutura social. Sabemos, amargamente, que uma mudança de estruturas, que não seja acompanhada por uma conversão sincera das atitudes e do coração, acaba a longo ou curto prazo por burocratizar-se, corromper-se e sucumbir. Por isso gosto tanto da imagem do processo, onde a paixão por semear, por regar serenamente o que outros verão florescer, substitui a ansiedade de ocupar todos os espaços de poder disponíveis e de ver resultados imediatos. Cada um de nós é apenas uma parte de um todo complexo e diversificado interagindo no tempo: povos que lutam por uma afirmação, por um destino, por viver com dignidade, por «viver bem». "

​E também compartilho o pedido do professor: "Depois de ler, e se julgar conveniente, divulgue."

 
Como diz um amigo,
"Há braços" colaborativos e solidários!

Cris.
 
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