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20 de Maio de 2013, 21:00 , por Daniel Tygel - | 1 pessoa seguindo este artigo.

Revista Galileu fala sobre Grupos de Consumo Responsável

13 de Junho de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

A gente não quer só comida

Contra o excesso de industrialização dos alimentos, consumidores ativistas arrendam terras, compram sementes e viram sócios de agricultores. Conheça o progressismo culinário

por Rafael Tonon
Editora Globo
Se todo comportamento social hegemônico dá origem a uma contracultura, com a alimentação não seria diferente. Excesso de industrialização, monocultura e logística que não privilegia produção local acabaram por incentivar uma antítese desse sistema de produção. Grupos de consumidores do Brasil e do mundo começam a se aproximar dos produtores, chegando a comprar sementes e virar sócio das fazendas para colher comida cultivada de maneira mais sustentável, sem agrotóxicos e com comercialização mais justa. “O ativismo nessa área tem ganhado corpo há 20 anos, mas nunca foi tão presente”, afirma Eric Holt Gimenez, diretor do Food First, instituto nos EUA para desenvolvimento de políticas alimentares.
>> Confira o manual completo do Instituto Kairós para organizar um grupo de consumo responsável de alimentos

O tom transgressor desse movimento fica claro no apelido que ele ganhou da revista Time: progressismo culinário. “Têm-se construído diversas práticas para mitigar o dano permanente causado pelo regime alimentar corporativo, baseado na produção em massa e na industrialização”, diz Gimenez. Um dos principais meios de ação desses ativistas é a criação de grupos que buscam parcerias com produtores locais dispostos a oferecer alimentos sem o intermédio de supermercados ou distribuidores. Isso encurta o caminho do produto (economizando viagens de caminhão para centros de distribuição e reduzindo até a poluição causada por elas) e estreita o laço com as famílias que trabalham na terra. “O alimento é muito importante para estar nas mãos de apenas algumas corporações”, defende Harriet Lamb, da The Fairtrade Foundation, entidade que luta por melhores políticas sociais e econômicas de consumo no mundo. Esses grupos, que despontaram no final da década de 90 nos EUA e em 2001 na França, polinizaram terras do mundo todo, inclusive do Brasil.
CONSUMIDORES, UNI-VOS
Quando chegou ao país, há três anos, o alemão Hermann Pohlmann plantou a ideia de fazer aqui algo que já desenvolvia com amigos em sua terra natal. Ele passou a reunir pessoas em um grupo de CSA (sigla em inglês para agricultura sustentada pela comunidade). “Era um conceito totalmente novo no Brasil. Tive dificuldade para convencer os produtores de que seria viável.”Os CSAs costumam funcionar assim: o produtor oferece ações de sua fazenda e os consumidores tornam-se sócios-investidores, dividindo os custos (como sementes, terra, material para plantio etc.), e tendo direito a parte dos alimentos produzidos ali. O agricultor tem dinheiro antecipado para sua produção, e os consumidores, alimento de qualidade garantido.Em Botucatu (SP), cidade já tradicional no cultivo de orgânicos, Pohlmann fundou o primeiro CSA do Brasil. Hoje são 145 participantes que vivem na região ou na capital paulista e pagam uma taxa mensal de R$ 150 a R$ 170 para ter direito a uma cota semanal de 1 litro de leite, 1 queijo e 200 gramas de manteiga, além de verduras, legumes e hortaliças. “Uma família com dois filhos pode comprar três cotas para suprir sua alimentação”, diz Pohlmann. Os produtos são retirados toda semana em um ponto comercial da cidade.

O grupo de CSA responde por cerca de 20% da renda das três famílias de agricultores envolvidas no projeto — os 80% restantes são conseguidos em feiras de orgânicos. “Mas a ideia é que consigam se sustentar somente a partir do grupo. Isso será possível quando atingirmos 400 integrantes”, diz Pohlmann. Desde o surgimento do CSA de Botucatu, outros foram criados em Campinas (SP), Nova Friburgo (RJ), Maria da Fé (MG) e Parelheiros, bairro da capital paulista, mostrando que a ideia tende a se espalhar por aqui.
Os coletivos de consumo já são um fenômeno mundial. Na França, há 1.600 deles, sob a sigla Amap (Associações para a Preservação da Agricultura Camponesa). Eles entregam regularmente 66 mil caixas de alimentos para cerca de 270 mil associados. Ao aderir a uma Amap, os compradores lidam diretamente com os produtores, pagando meses antes da colheita pelas frutas e hortaliças.

Nos EUA, o modelo vai além. Em alguns casos, famílias criam um fundo para arrendar uma propriedade a longo prazo, de forma que os próprios filhos dos produtores possam perpetuar o trabalho iniciado pelos pais. Em outros, pessoas se reúnem em projetos de financiamento coletivo para incentivar a produção artesanal de comida.

Foi o que aconteceu com o agricultor Gudelio García em Nova York. Em 2010, ele criou uma pequena fazenda para cultivar ervas, temperos e vegetais da culinária mexicana. A demanda foi tanta que a produção se tornou insuficiente. Os consumidores fiéis colocaram, em julho de 2012, um projeto no Kickstarter — maior site de financiamento coletivo no mundo — para permitir que ele aumentasse a fazenda. Em menos de um mês, US$ 5 mil foram rateados pelos compradores, que criaram, então, um grupo para adquirir produtos diretamente da fazenda. “Em 10 anos, a quantidade de coletivos assim deve dobrar”, diz Pohlmann.

Editora Globo
DIRETO DA HORTA: Pohlmann montou o primeiro grupo de consumidores sócios de agricultores no Brasil. Alimentos frescos garantidos
FORA, INTERMEDIÁRIOS!
Tornar-se corresponsável pela produção de alimentos é um nível elevado do progressismo culinário. Mas existem outras maneiras de se envolver na causa. Tendência nos EUA, França, Alemanha e Austrália, nos Grupos de Consumo Responsável (GCR) as pessoas não arrendam a terra dos pequenos agricultores, mas se reúnem para firmar uma parceria comercial e controlar de onde vem a comida. A compra é feita coletivamente, possibilitando aos produtores vender um volume maior enquanto os compradores têm garantida a procedência do alimento. “Os participantes se propõem a transformar o consumo de alimentos em um ato político”, diz Thaís Mascarenhas, economista do Instituto Kairós, ONG voltada para a promoção e difusão do comércio justo. Segundo a organização, no Brasil, já são mais de 20 coletivos desse tipo.Criada em 2001, a Rede Ecológica, do Rio de Janeiro, é pioneira entre os GCRs no Brasil. “Queríamos sair da posição passiva de ir a um supermercado e só poder comprar o que está nas gôndolas, sem saber de onde vêm os alimentos”, afirma Miriam Langenbach, uma das integrantes do grupo. O trabalho começou com o mapeamento dos produtores locais: foi preciso levantar quem eram as famílias de agricultores no entorno e elencar o que cada uma produzia. “É bater na porta do produtor, conhecer seu espaço, ser apresentado para sua família”, diz. Depois foi preciso divulgar a proposta para mais interessados para formar uma rede de consumo que compensasse para o agricultor.Hoje, a relação direta entre os 170 associados que compram regularmente de cerca de 90 agricultores permitiu desenvolver a produção do entorno da capital fluminense, em cidades como Seropédica, Brejal, Tinguá, Teresópolis e Rio da Prata. Além disso, deu a chance de que pequenos produtores e cooperativas de outros estados, como Mato Grosso e Acre, fornecessem alimentos que não são cultivados no Rio (como castanhas, palmito e pequi).

Atualmente, os integrantes do grupo pagam R$ 30 para ter direito a aquisições mensais de alimentos e R$ 60 para semanais. Esse dinheiro ajuda a manter a rede funcionando — é preciso pagar despesas como aluguel do espaço para distribuição dos produtos, além do transporte da propriedade rural até a cidade. A exclusividade é garantida. Só quem faz parte da rede tem direito a comprar os alimentos, num máximo de R$ 440 por mês, valor que vai diretamente para o produtor.

Como em outros grupos do tipo, os alimentos precisam ser retirados em um local preestabelecido. A comodidade de recebê-los em casa foi dispensada para que as pessoas sejam mais ativas no negócio. “Cada um deve se comprometer a participar de atividades 10 horas por ano”, afirma Miriam. Entre os afazeres, estão organizar a bancada de alimentos, conferir e atualizar as planilhas de vendas e valores de produtos. “Por ser uma proposta coletiva e autos-sustentável, é imprescindível que todo mundo faça a coisa acontecer.”

Em Piracicaba (SP), a Rede Guandu também promove a comercialização de produtos da agricultura familiar. “A ideia era revalorizar o conceito de local e fomentar a economia dos agricultores da região fazendo mais do que ir à feira”, afirma Andre Toshio, um dos fundadores da iniciativa. “O principal é criar uma interdependência entre consumidores e produtores, fazendo com que um necessite do outro, não apenas economicamente.”

No início, a rede contava com cinco integrantes, amigos na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP, que se juntaram para comprar de produtores que já conheciam, por causa da faculdade. Conforme a coisa cresceu, passaram a ter dificuldade em gerenciar os pedidos, até então feitos por e-mail.

Em parceria com o Centro de Informática da Esalq, arrecadaram, por meio de financiamento público, R$ 28 mil para desenvolver um software para gestão de pedidos. Com o programa, ampliaram o grupo para os 40 consumidores semanais que têm hoje. “O software é específico para os GCRs e a ideia é torná-lo livre para que coletivos no país inteiro possam se organizar e até se formar de maneira mais organizada”, conta Toshio.

Editora Globo
MÃOS À TERRA: Miriam é uma das 170 associadas da Rede Ecológica, do Rio, que recebe alimentos direto dos produtores
POR UM NOVO CONSUMO
Com sua propagação, o progressismo culinário deve recriar a maneira como lidamos com nossa comida. “Se não conseguimos comprar aquilo que queremos, é preciso inventar novas formas de produzir, comercializar e consumir”, diz o chef José Barattino, de São Paulo, que busca ter produtores familiares entre seus fornecedores. “Precisamos de uma reviravolta.”Pohlmann acredita que essa mudança poderá transbordar de nossos pratos. “No futuro, poderemos ter um médico sustentado por um grupo de 50, 60 pessoas. Com o valor que ganha por mês desses pacientes, teria independência financeira e motivação para cuidar bem de nossa saúde.”Seja no universo dos garfos e facas ou dos bisturis, cresce a busca por maneiras mais pessoais de consumir. “Estamos ficando cansados de nos relacionar só com prateleiras”, diz Toshio. “Queremos restabelecer a relação com as pessoas”, afirma. A solução pode passar por algo tão simples como pegar um punhado de cenouras ou tomates até mesmo do quintal do vizinho.

TODOS POR UM

Como organizar um grupo de consumo responsável

DEFINA OS PRODUTOS > Para listar o que será comprado veja quais são os itens produzidos localmente. Os sites do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (fbes.org.br) e Faces do Brasil (facesdobrasil.org.br) ajudam na busca de agricultores familiares.

DIVERSIFIQUE > Um grupo consolidado conta com mais de 10 produtores. Isso aumenta a variedade de itens e ajuda a garantir o abastecimento.

ORGANIZE A LOGÍSTICA > Produtos frescos devem ser entregues toda semana enquanto os não perecíveis podem ter prazos mais extensos. Para reduzir custos, um motorista contratado pode passar nas hortas e trazer os produtos a um local fixo: pode ser um colégio ou um centro cultural, por exemplo.

CRIE UMA BOA GESTÃO > É preciso organização para receber o dinheiro, pagar os produtores, controlar os pedidos etc. Defina cargos e responsabilidades para os próprios membros. Será preciso que todos dediquem algumas horas mensais ao trabalho.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI336358-17773,00-A+GENTE+NAO+QUER+SO+COMIDA.html

 


Consumidores em busca da soberania alimentar, artigo de Esther Vivas

3 de Junho de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

alimentos

 

O que comemos? De onde vem, como ele se desenvolveu e qual o preço que pagamos por aquilo que compramos? Estas são perguntas cada vez mais frequentes entre os consumidores. Em um mundo globalizado, onde a distância entre o produtor e o consumidor cresceu até o ponto em que ambos não têm praticamente impacto algum sobre a cadeia agroalimentar, saber o que colocamos na boca importa, e muito.

Isto foi evidenciado pelas experiências de grupos e cooperativas de consumo agroecológico que nos últimos anos têm proliferado em todos os lugares de todo o Estado espanhol. Se trata de devolver a capacidade de decidir sobre a produção, a distribuição e o consumo de alimentos aos principais atores envolvidos neste processo, ao campesinato e aos consumidores. O que, em outras palavras, se chama soberania alimentar. Isso significa que, como a própria palavra indica, ser soberano, ter a capacidade de decidir, quando se diz respeito a nossa alimentação (Desmarais, 2007).

Algo que pode parecer muito simples, mas na realidade não é. Hoje, o sistema agrícola e alimentar é monopolizado por um punhado de empresas da indústria agroalimentar e de distribuição que impõem seus interesses particulares, de fazer negócios com a comida, sobre os direitos dos agricultores e as necessidades alimentares das pessoas. Só assim se pode explicar tanta comida e tanta gente sem comer. A produção de alimentos triplicou dos anos 60 até os dias atuais, enquanto a população mundial, desde então, apenas duplicou (GRAIN, 2008), mas, mesmo assim, cerca de 900 milhões de pessoas, segundo a FAO, passam fome. Claramente, algo não está funcionando.

Algumas características

Os grupos e as cooperativas de consumo representam um modelo de agricultura e alimentação antagônico ao dominante. Seu objetivo: encurtar a distância entre a produção e o consumo, eliminando intermediários e estabelecendo relações de confiança e solidariedade entre as duas pontas da cadeia, entre o campo e a cidade; apoiar uma agricultura familiar e de proximidade que cuide de nossa terra e que defenda um mundo rural vivo, com o propósito de viver com dignidade no campo; e promover uma agricultura ecológica e sazonal, que respeite e leve em conta os ciclos da terra. Além disso, nas cidades, estas experiências ajudam a fortalecer o tecido local, gerar conhecimento mútuo e promover iniciativas baseadas na autogestão e auto-organização.

De fato, a maior parte dos grupos de consumidores são encontrados nos núcleos urbanos, onde a distância e a dificuldade de contactar diretamente os produtores é maior e, portanto, as pessoas de um bairro ou de uma localidade se reúnem para realizar “outro consumo”. Existem, igualmente, vários modelos: aqueles em que o produtor serve uma cesta semanal, fechada, com frutas e verduras ou aqueles em que o consumidor pode escolher que alimentos sazonais quer consumir de uma lista de produtos oferecidos pelo agricultor ou agricultores com que trabalha. Além disso, em um nível legal, encontramos majoritariamente grupos definidos como associação e uns poucos, de experiências mais consolidadas e larga trajetória, com formato de cooperativa (Vivas, 2010).

Um pouco de história

Os primeiros grupos surgiram, no Estado espanhol, no final dos anos 80 e início dos anos 90, principalmente na Andaluzia e Catalunha, apesar de também termos encontrado alguns no País Basco e na Comunidade Valenciana, entre outros. Uma segunda onda veio nos anos 2000, quando estes experimentaram um crescimento significativo onde já existiam e apareceram pela primeira vez onde não tinham presença. Atualmente, estas iniciativas têm se consolidado e multiplicado de forma muito significativa, em um processo difícil de quantificar devido ao seu próprio caráter.

O aumento dessas experiências responde, do meu ponto de vista, a duas questões centrais. Por um lado, a crescente preocupação social sobre o que comemos, frente a proliferação de escândalos alimentares nos últimos anos, tais como a doença das vacas loucas, frangos com dioxina, a gripe suína, a E.coli, etc. Comer, e comer bem, importa novamente. E, por outro lado, a necessidade de muitos ativistas sociais de buscar alternativas na vida cotidiana, além de mobilizar contra a globalização neoliberal e seus arquitetos. A partir daqui, que, logo após o surgimento do movimento antiglobalização e antiguerra, no início dos anos 2000, uma parcela significativa das pessoas que participaram ativamente nestes espaços impulsionaram ou se tornaram parte de grupos de consumor agroecológicos, redes de intercâmbio, meios de comunicação alternativos, etc.

Comer bem versus mudança política

Assim, observamos duas sensibilidades que muitas vezes integram essas experiências. Uma que aposta, em termos gerais, em “comer bem”, dando maior peso às questões relacionadas à saúde e outra que, apesar de considerar estes elementos, enfatiza ainda mais o caráter transformador e político dessas iniciativas. Aqui está o desafio dos grupos e das cooperativas de consumo, reivindicar uma alimentação segura e saudável para todos. O que implica em não perder de vista a perspectiva política de mudança.

Se queremos uma agricultura sem agrotóxicos ou transgênicos é necessário começar exigindo a proibição de cultivos de transgênicos no Estado espanhol, porta de entrada e paraíso dos organismos geneticamente modificados em toda a Europa. Se queremos uma agricultura de proximidade, que não contamine o meio ambiente, com alimentos que viajam milhares de quilômetros de distância (Amigos de la Tierra, 2012), é essencial uma reforma agrária e um banco público de terras, que ao invés de especular com o território o torne acessível para aqueles que queiram viver para trabalhar a terra. Em suma, ou mudamos radicalmente este sistema ou “comer bem” vai se tornar um privilégio disponível apenas para aqueles que possam pagar.

Os grupos de consumo são apenas um primeiro passo na mudança em direção a “outra agricultura e outra alimentação”, mas devem ir mais além e questionar o sistema político e econômico que sustenta o atual modelo agroalimentar. A comida, como a habitação, a saúde, a educação…, não se vende, se defende.

Referências bibliográficas
Amigos de la Tierra (2012) Alimentos kilométricos        en:http://issuu.com/amigos_de_la_tierra_esp/docs/informe_alimentoskm

Desmarais, A. (2007) La Vía Campesina. La globalización y el poder del campesinado. Madrid. Editorial Popular.
GRAIN (2008) El negocio de matar de hambre en: http://www.grain.org/articles/?id=40
Vivas, E. (2010) “Consumo agroecológico, una opción políticas” en Viento Sur, nº 108, pp. 54-63.

*Artigo publicado originalmente na revista Ae Agricultura y Ganadería Ecológica de la Sociedad Española de Agricultura Ecológica, nº11, primavera 2013.
**Traduzido por Natasha Ísis, do Canal Ibase.

***Esther Vivas, Colaboradora Internacional do Portal EcoDebate, é ativista e pesquisadora em movimentos sociais e políticas agrícolas e alimentares, autora de vários livros, entre os quais “Planeta Indignado”. Esther Vivas é licenciada em jornalismo e mestre em Sociologia. Seus principais campos de pesquisa passam por analisar as alternativas apresentadas por movimentos sociais (globalização, fóruns sociais, revolta), os impactos da agricultura industrial e as alternativas que surgem a partir da soberania alimentar e do consumo crítico.

+info: http://esthervivas.com/portugues/

EcoDebate, 17/05/2013

Via: http://www.ecodebate.com.br/2013/05/17/consumidores-em-busca-da-soberania-alimentar-artigo-de-esther-vivas/

 



Feira de Produtos Orgânicos e Agricultura Limpa do Ibirapuera na Virada Sustentável

2 de Junho de 2013, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Programação das Atividades da Feira na Virada Sustentável:

Data: Sábado, dia 08 de junho, das 10h às 12h.

Local: CDC Modelódromo do Ibirapuera, Rua Curitiba, 292 (próximo do Clube Circulo Militar).

Permitido bicicletas. Permitido cachorros. Estacionamento no local.

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 Atividades gratuitas para toda a família:

1.     Das 10h às 11h: “Gincaneu” – gincana com pneus reciclados e transformados em brinquedos, móveis e instalações. Dispostos em forma de circuitos, são cheios de desafios e diversão. Concepção do ecodesigner Daniel Beato, da Arte em Pneus.
www.arteempneus.org.br

2.     Das 11h às 12h: “Horta caseira” – Aprenda a montar uma horta em casa, transformando seu lixo em adubo orgânico. Oficinas de sementes e compostagem com Fernanda Danelon, hortelã urbana, jornalista e fotógrafa.             www.seedsofgarden.wordpress.com

Mais informaçõeshttps://www.facebook.com/feira.ibirapuera



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