Go to the content
Show basket Hide basket
Full screen

Blog

Gennaio 12, 2009 22:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Quilombo Workshop

Gennaio 9, 2015 1:08, by massware maharishi - 0no comments yet

O Mito da Caverna

 

Quando Platão queria explicar certos aspectos de suas teorias lançava mão de alegorias, de mitos, de histórias para ilustrar, explicar, explicitar seu pensamento. O Mito da Caverna é uma dessas alegorias. Com ele Platão pretende mostrar como é errado crer que nossos cinco sentidos mostram o mundo exatamente como ele é e que a única forma de conhecer as coisas é por meio da razão, da inteligência. No Mito da Caverna ele conta que nós todos vivemos como se estivéssemos, desde o nascimento, presos no interior de uma caverna. Correntes nos fixam de costas para a sua entrada. Ali dentro comemos, dormimos e trabalhamos pensando ser aquela a situação mais normal do mundo, isso porque jamais experimentamos situação diferente. Quando os animais passam pelo seu lado de fora, a luz do sol projeta deles uma sombra no fundo da caverna, para onde nossos olhos estão voltados e como só vemos essas sombras, chegamos a pensar serem elas os próprios seres, dando a essas sombras os mesmos nomes que daríamos aos seres, ou seja, acabamos por confundir as sombras com os seres chegando mesmo a pensar que as sombras é que são os seres. Conta então Platão que um dia um homem se solta das correntes e foge da caverna. Logo de cara ele se assusta com a luz que o impede de abrir os olhos (seus olhos doem porque nunca experimentaram luz tão forte), mas ele não se acovarda e pouco a pouco abre os olhos. Com o correr dos dias ele os abre totalmente se encantando com as coisas do mundo, suas cores, suas texturas, suas distinções impossíveis de serem percebidas pelas sombras. Maravilhado ele até se ri dos erros que cometia antes quando, habitando a caverna, pensava serem as sombras a realidade dos seres. Ele se sente então feliz por estar FORA da caverna, por descobrir as verdades do mundo, por desvendar as coisas como de fato elas são. Nesse ínterim, contudo, se lembra dos amigos, dos parentes ainda presos na caverna e toma a firme decisão de lá voltar para lhes contar a verdade e liberta-los. Entretanto, de volta a caverna, a maioria de seus ex-companheiros não acredita no que ele diz sobre o mundo verdadeiro lá FORA ou alguns poucos até acreditam e tentam fugir, mas se acovardam e voltam para as correntes diante da dor nos olhos ao sair de lá. Finalizando, a imensa maioria está já tão acostumada com a caverna, tão acomodada, que não pretende ou não consegue dela sair.