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Estudantes baianos participam de Estágio Interdisciplinar de Vivência e Intervenção - EIVI

14 de Junho de 2013, 21:00 , por Diego Silva - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Da página do MPA

28 Jan 2013

 

Os movimentos sociais do campo junto com estudantes das universidades do Estado da Bahia realizaram entre os dias 6 e 20 de janeiro o VII Estágio Interdisciplinar de Vivência e Intervenção (EIVI), organizado pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Núcleo de Estudos e Práticas em Políticas Agrárias (NEPPA) e o Coletivo Feminista do Vale do São Francisco. 

O estagio é divido em três momentos: capacitação e formação política, vivência nas áreas e comunidades camponesas e avaliação.

Aproximadamente 120 pessoas, passaram o período de 6 a 10 de janeiro na Escola João Câncio, em Santo Amaro – Bahia, se capacitando teoricamente com muita alegria e disciplina militante, sobre a questão agrária no Brasil, como funciona a sociedade, educação popular, dentre outros pontos.

Logo após, os estagiários (universitários) se deslocaram no período 11 a 17 para as comunidades do MST localizadas na região de Santo Amaro e São Sebastião do Passé / Mata de São João e para as comunidades do MPA nos municípios no norte da Bahia: Jacobina, Caém e Ponto Novo. Os estagiários foram adotados pelas famílias camponesas que juntos compartilharam a vivência cotidiana em cada lar, assim como, contribuiu no fortalecimento da organização na comunidade, na luta pelos direitos básicos e na reafirmação da identidade camponesa.

Nos dias 18 a 20 o EIVI completou seu ciclo na avaliação que foi um momento em que os participantes puderam compartilhar as experiências, as expectativas pós-estágio e de expressar o que significou esses dias vividos. “O estágio de vivência proporcionou conhecer a realidade a partir da vivência da mesma, permitindo ter o contato com uma verdade que nunca passará nos meios de comunicação burgueses, os quais sempre defenderão as versões dos fatos que beneficiam o sistema capitalista e aquelas pessoas que o fazem girar de forma atroz”, avaliou Érica Oliveira, militante do MPA.

O EIVI é um instrumento para a formação de profissionais populares, os quais necessitam viver com o povo para saber quais são as suas reais necessidades. A partir deste estágio, também é possível aprender a sabedoria popular que, como afirma Érica, vem sendo esmagada e desvalorizada pelo sistema capitalista ao alimentar conhecimentos burgueses e elitistas. “É nessa perspectiva de luta que nos juntamos, porque juntos sempre seremos mais fortes”, apontou.

Produzido pela Comunicação do MPA


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