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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Por que Abama?!?!

19 de Outubro de 2009, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Obama vencedor do Nobel de Paz?!?! Será que até os organizadores se deixaram levar pela onde "yes, we can!!"

Nada contra a pessoa "BARAK OBAMA". Na verdade esse prêmio não foi para ele, e sim para o Presidente Obama. O Prêmio NObel é a maior condecoração mundial que uma pessoa pode receber devido aos seus trabalhos em prol da humanidade..., seja por grandes descobertas, por grandes feitos, ou, no caso, por pregar e praticar a paz!

Mas será que realmente os Estados Unidos estão pregando a paz?! Obama está no cargo há menos de nove meses e ainda não obteve nenhum êxito expressivo na política externa, continua com tropas militares no Afeganistão e Iraque, e não levou ainda nehuma dignidade a população desses países.

O Prêmio deveria ser para quem de fato contribui para a paz... e não para quem está só prometendo... sem contar que a alegação dos organizadoers é que Obama está mudando o geito Americano de lidar com os conflitos externos... diga-se de passagem que eles próprios causaram. Seria então como se premiassem um traficante por parar de vender drogas!!! É uma contradição em termos!!!



Use Firefox!

24 de Novembro de 2008, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Porque o Firefox deve ser o navegador padrão dos usuários do Sistema FBES e de todos os interessados em Economia Solidária:

É Seguro

Você gostaria de ter sua senha roubada? Você já viu quantos casos de roubo de perfil ocorrem no Orkut (por mais absurdo que isso pareça)?

O Firefox é o mais eficiente na proteção ao usuário, sem atrapalhar a sua navegação. Não corra risco, use Firefox.

Tudo fica mais Bonito

Veja o Sistema FBES com Internet Explorer e com o Firefox. A mudança é gritante! E esse site não é único a ficar mais bonito com o Firefox, vários outros sites aproveitam os benefícios deste navegador. Na verdade uma das ancoras que mais atrasa a evolução da web é o Internet Explorer.

Baixe o Firefox!

É Livre

Se você acredita na Economia Solidária, você acredita no Software Livre. O Software Livre nasceu e vive com as idéias de colaboração e solidariedade. Softwares Livres são desenvolvidos por pessoas de todo o mundo atavéz da internet com a crença de que todos tem o direito de assimilar o conhecimento contido no código do software e podem fazer dele o que for preciso para que funcione melhor para sí e para todos.

E é assim que o Software Livre vem evoluindo. Cada vez mais gente decide fazer uma contibuição ao conhecimento coletivo e se une a projetos para ajudar no desenvolvimento. Se você não sabe programar, tudo bem, precisamos que você use e nos diga o que sente. Se você faz parte da rede de Economia Solidária, sabe o quão importante é o consumo e como ele define a economia, por isso esperamos que você use e promova também os Softwares Livres.

O Cirandas.net funciona melhor

Temos muito trabalho em fazer esse site funcionar no Internet Explorer, mas invariavelmente nem tudo fica tão suave e eficiente. Nós não somos os únicos! Muitos outros sites funcionam melhor com Firefox, mas isso não é tão divulgado pelos grandes. A maioria ainda considera que o risco de perder um consumidor (que não valoriza a liberdade) pesa mais que a possibilidade de fazer seus visitantes mais felizes.

Ele vai te acompanhar

Firefox está em todos os lugares. Já pensou em usar GNU/Linux? O Windows não é o único sistema operacional que existe e como você já deve ter percebido, ele não é muito bom. Existem sistemas livres que vão te ajudar no dia a dia, vão te proteger contra os interesses controladores e vão garantir que você sempre tenha a liberdade de fazer o que quer com seus arquivos e seu computador. Quando você decidir usar GNU/Linux não verá mais o Internet Explorer, mas encontrará lá o Firefox, para chegar on de quiser.

Segue os Padrões

Vamos falar sobre encanamento. Sim, o encanamento de água das paredes da sua casa. Imagine se cada fábrica de canos fizesse o seu com o tamanho que desse na telha. Depois de construir sua casa com uma marca de cano, você seria obrigado(a) a usar a mesma marca qualquer obra. Absurdo, não?

Na internet é ainda mais absurdo. É como se todas as empresas seguissem os padrões de larguras de canos e uma única empresa fisesse tudo diferente e pior, com péssima qualidade. Como essa é a mesma empresa que faz casas ela já coloca os canos dela e você tem que sofrer com um encanamento problemático todos os dias.

A construtora é a Microsoft e o encanamento ruim é o Internet Explorer, que não implementa adequadamante os padrões da web, definidos pela W3C. Para você perceber a que nível chegamos, a Microsoft é uma das empresas envolvidas na W3C, mas apesar de ajudar a definir o padrão, ela não os segue. Ela faz isso para que os desenvolvedores tenham que fazer coisas que só funcionam no Internet Explorer, para assim dificultar a vida dos outros navegadores. Você concorda com isso?

Agora, ao menos é mais fácil para você. Em vez de quebrar paredes basta instalar o Firefox. (Nem precisa apagar o Internet Explorer caso isso te preocupa)

Economiza a sua máquina

Sabe o que é vazamento de memória? Quando um programa trabalha ele precisa usar a memória da máquina. Quando ele trabalha por muito tempo ele pode esquecer de devolver a memória e por isso a máquina fica muito pesada. Isso é comum entre os navegadores, mas Firefox 3 melhorou muito nesse ponto e quase naão vaza memória, muito diferente dos outros. Então, lembra das vezes que sua máquina ficou pesada depois de um tempo na internet? Isso certamente foi culpa doInternet Explorer, o Firefox teria devolvido a memória depois de usar.

O Firefox, como Software Livre, não segue a idéia "programa melhor depende de máquina melhor". Não... isso é muito errado. O programa pode evoluir para exigir menos da máquina. O Firefox 3 diminuiu de tamanho, funciona mais leve, exige menos e mesmo assim veio com muitas funcionalidades novas. Imagine, o Firefox 3 faz mais coisas que o Firefox 2.5 e mesmo assim é mais leve. Não é ótimo? Mas no Software Livre isso é normal. O GNOME e o KDE já fizeram vários investimentos para economizar recursos da máquina, sem precisar perder funcionalidades. Com Software Livre você só precisa comprar máquinas melhores se seu trabalho exige isso.



Como acontece na prática?

21 de Junho de 2008, 21:00, por Vicente Aguiar - 0sem comentários ainda

A economia solidária não é um sonho distante. Ela está acontecendo aqui e agora. E está crescendo rapidamente, se espalhando em todo o planeta, em milhares de empreendimentos econômicos. Desta forma, muitas são as formas e ferramentas utilizadas para fazer da prática de produção, comercialização e consumo um novo jeito de promover e democratizar o desenvolvimento.
 
1 - Empresas Autogestionárias

Empresas autogestionárias são empresas que passaram a ser autogeridas pelos próprios trabalhadores, normalmente, após os antigos donos terem decretado falência. Neste caso, a nova administração passa à ser constituída pelos próprios empregados, organizados em sociedade cooperativa ou análoga.

A autogestão, em contraposição à gestão heterônoma (capitalista), distribui a renda gerada pela atividade empresarial de maneira aproximadamente igualitária entre todos que a realizam, em lugar de concentrar grande parte dela nas mãos dos proprietários do capital. Da mesma forma, a autogestão distribui o conhecimento e a competência gerencial entre todos que integram a sociedade, que possui e opera a firma, em vez de concentrá-los numa delgada camada de diretores e dirigentes. Em outras palavras, a autogestão torna a atividade econômica mais democrática e – à medida que se difunde – torna a sociedade inclusiva também mais democrática. Ou menos desigual e plutocrática do que seria se todos empreendimentos fossem dominados e explorados por uma pequena minoria proprietária da maior parte do capital. (Fonte: Artigo de Paul Singer)

2 - Finanças solidárias

São novos tratamentos da temática da poupança, novas finalidades para ela. São novos tramentos das opções de investimento, novos tratamentos para o problema dos riscos do crédito, e, portanto para o desenvolvimento de formas de garantir operações de financiamento, que permitam aos pobres acessar os recursos disponíveis para alavancar novos padrões de desenvolvimento humano.

Trata-se de resgatar a moeda como ferramenta de convivialidade e não como mecanismo de espoliação. Tais são alguns dos desafios para um sistema de finanças solidárias.

Dentre os tipos das organizações de finanças solidárias, deste modo, podemos citar:

a. cooperativismo de crédito;
b. organizações de microcrédito e microfinanças;
c. bancos comunais;
d. fundos solidários;
e. moedas sociais;
f. bancos alternativos;
g. sociedades de garantia;

3 - Clubes de troca e moeda social

Clubes de Troca são espaços onde a gente leva coisas para trocar e não precisa levar nenhum real, só o dinheiro do clube. É uma pequena feira, um mercado de tipo diferente. As pessoas levam para essa feira o que produzem e que poderiam vender e também anunciam em cartazes o que sabem fazer.

A grande descoberta desse sistema é que a gente pode trocar as coisas que leva para a feira por outras coisas que a gente precisa, sem usar nenhum real. Cada clube de trocas cria sua própria moeda. Ela pode ter qualquer nome que os participantes do clube escolham. No Rio de Janeiro chama "Tupi", no Ceará temos a experiência do "Palmas", no Rio Grande do Sul tem o "Pampa Vivo", num bairro de São Paulo chama "Lua", em outro chama simplesmente "Bônus".

Essa moeda só serve no clube. Lá dentro ela é usada como se fosse dinheiro. Ela possibilita que todos troquem com todos coisas de diferentes valores. Ela vai permitir, por exemplo, que eu ofereça sabão e aulas de ginástica para obter de várias pessoas arroz, feijão e a pintura da minha cozinha.

A moeda social não é um sistema alternativo e sim complementar à economia. Ela é produzida, distribuída e controlada por seus usuários. Por isso, o valor dela não está nela própria, mas no trabalho que pode fazer para produzir bens, serviços, saberes. Esta moeda não tem valor até que se comece a trocar o produto pelo produto, o serviço pelo serviço, o produto pelo serviço ou o serviço pelo produto. A moeda começa a servir como mediadora destas trocas. Ela é diferente também porque não está ligada nenhuma taxa de juros, por isso não interessa a ninguém guardá-la, mas trocá-la continuamente por bens e serviços que venham responder às nossas necessidades.

4 - Redes de Colaboração Solidária - Pró-consumidores

A Rede de Colaboração Solidária integra grupos de consumidores, de produtores e de prestadores de serviço em uma mesma organização. Todos se propõem a praticar o consumo solidário, isto é, comprar produtos e serviços da própria Rede para garantir trabalho e renda aos seus membros e para preservar o meio ambiente. Por outro lado, uma parte do excedente obtido pelos produtores e prestadores de serviços com a venda de seus produtos e serviços na rede é reinvestido na própria rede para gerar mais cooperativas, grupos de produção e microempresas, a fim de criar novos postos de trabalho e aumentar a oferta solidária de produtos e serviços. Isso permite incrementar o consumo de todos, ao mesmo tempo em que diminui volume e o número de itens que a rede ainda compra no mercado capitalista, evitando com isso que a riqueza produzida na Rede seja acumulada pelos capitalistas. O objetivo da Rede é produzir tudo o que as pessoas necessitam para realizar o bem viver de cada um.

Quando os consumidores praticam o consumo solidário, consumindo os produtos de uma empresa (uma padaria comunitária, por exemplo) que não explora os trabalhadores e protege o meio ambiente, essa empresa vende toda a sua produção e gera um excedente, que na lógica capitalista seria lucro. Esse excedente, entretanto, na lógica da solidariedade é reinvestido na construção de novas empresas (granja, fábrica de macarrão, produção de sabão, confecções, etc.) gerando novos postos de trabalho, diversificando a produção e melhorando o padrão de consumo de todos os que participam da Rede.
 



Outra Economia é Possível...

15 de Fevereiro de 2008, 22:00, por Vicente Aguiar - 33 comentários

Outra Economia Acontece!

A Economia Solidária é um jeito bem diferente das pessoas se organizarem em torno do seu trabalho e dos benefícios que este pode produzir. É um movimento de organização de homens e mulheres que, a partir do trabalho coletivo, passam a desenvolver formas de geração de renda, onde todos e todas têm suas necessidades satisfeitas e o uso dos recursos naturais é feito de forma responsável e consciente. Na economia solidária, o trabalho não tem patrão e empregado.

 Os produtores e produtoras solidários se organizam em sistemas de autogestão. Ou seja, todos são responsáveis pelo empreendimento, todos decidem em conjunto e se beneficiam igualmente dos frutos gerados pelo mesmo. Esses empreendimentos podem ser legalizados em forma de cooperativas, associações, empresas solidárias, etc, desde que valorizem e estimulem a participação de cada produtor(a). O elemento central da Economia Solidária é a pessoa humana e o bem viver coletivo. Nela, homens e mulheres são respeitados em suas diferenças de sexo, raça/etnia, idade ou orientação sexual. Não cabem reprodução de preconceitos de qualquer natureza. Portanto, a relação é de cooperação, solidariedade e respeito entre todos e todas.

De onde surge?

A economia solidária não é algo que aconteceu por decreto, nem é fruto de uma cabeça privilegiada que, em um momento inspirado, se deu conta de que, assim como estamos, as coisas só irão de mal a pior. Ela é um movimento e uma prática socioeconômica mais ampla e profunda, cujas raízes históricas se encontram nas lutas e ações (só inverti a ordem) de organizações de trabalhadores(as) rurais e urbanos(as), como o cooperativismo, de movimentos populares, de grupos engajados nas universidades e nas igrejas. Um movimento vivo, dinâmico, que se fortalece e organiza cada vez mais e que conseguiu importantes conquistas de apoio por parte dos governos nas diferentes esferas (municipal, estadual, federal)

Hoje, em todo o Brasil, são milhares de empreendimentos que trabalham com diferentes tipos de produtos e oferta de serviços, organizados por jovens e adultos, homens e mulheres do campo e das cidades. Esses empreendimentos se organizam em fóruns e redes de colaboração solidária em todos os estados e esses forma o Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Com a força desse movimento, no Governo Lula, criou-se a Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES, que dentro do Ministério do Trabalho e Emprego é o órgão responsável pela construção e implementação das políticas de apoio ao movimento da Economia Solidária em todo o país.