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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Lançada campanha para integração do Cirandas com Facebook

23 de Maio de 2014, 7:02, por Patrícia Conceição da Silva - 0sem comentários ainda

O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (Fbes), em parceria com a Cooperativa Eita, lançou a campanha "Ajude a Economia Solidária a ocupar o Facebook!" no Catarse, plataforma colaborativa de projetos. A ideia é promover a integração do Noosfero e do Cirandas com o Facebook, ao desenvolver um aplicativo que permitirá aos usuários da rede social criar uma loja virtual com produtos dos empreendimentos do Cirandas.

Protótipo em estágio inicial

O aplicativo será desenvolvido pela cooperativa EITA, gestora técnica do Cirandas.net, e permitirá a criação de lojas virtuais, ligação automática com a linha do tempo do perfil no Facebook e notificações de eventos do Cirandas, como novos produtos disponíveis ou ofertas, por exemplo. 

Segundo o Fbes, o objetivo é "contribuir para dar maior visibilidade a uma outra economia, em que a vida, a comunidade e a cooperação são o centro, e não o lucro e o individualismo. Ao promover a Economia Solidária para mais pessoas, a sociedade se conscientiza de que é possível vivermos em um mundo justo, solidário e em que não exista a marginalização e a pobreza".

Antes de lançar a campanha, o Fbes realizou uma pesquisa com mais de 7 mil usuários do Cirandas.net para saber se eles consideravam relevante o desenvolvimento do novo aplicativo e se estariam dispostos a contribuir financeiramente. De acordo com o Fbes, 730 pessoas responderam a pesquisa em cinco dias e a maioria avaliou o projeto como importante e afirmiu disposição em contribuir.

 

Como será usado o recurso?

A meta da campanha é arrecadar, de forma solidária e coletiva, R$ 23.475 até 21 de agosto. Caso a meta seja alcançada, o recurso será utilizado para realização de estudo estratégico sobre possibilidades de ampliação da visibilidade da Economia Solidária através do Facebook; desenvolvimento do aplicativo do Cirandas.net para a rede social; e produção de vídeos, banners e conteúdos com orientações para uso do aplicativo.

Outros detalhes sobre a campanha e como contribuir:  http://www.catarse.me/pt/cirandasnoface

 



Expocoop reúne cooperativas de 20 países em Curitiba

13 de Maio de 2014, 9:59, por Patrícia Conceição da Silva - 0sem comentários ainda

Nos próximos dias 15, 16 e 17 de maio acontecerá na cidade de Curitiba, Paraná, a 9ª edição da Expocoop - Feira Mundial do Cooperativismo, que reunirá cooperativas de mais de 20 países.

A Expocoop é uma feira de negócios que visa  promover produtos e serviços de cooperativas dos mais diversos setores e países. Seu foco principal é fornecer aos empreendimentos a oportunidade de exibir suas mais recentes inovações e contribuir para a criação de uma rede de negócios entre os produtores e o mercado consumidor internacional.

A Colivre estará presente no evento e levará sua experiência em cooperativismo e tecnologias livres para o estande montado em parceria com o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia - OCEB.

A 9º edição da Expocoop terá na programação dois dias dedicados aos profissionais do cooperativismo e um dia ao público em geral. A expectativa é que o evento reúna cerca de seis mil pessoas nos três dias de atividades.

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) preparou uma programação paralela à feira que reunirá exposições e encontros com a participação de líderes cooperativistas, autoridades, representantes de unidades estaduais e  cooperativas.

Fonte: http://softwarelivre.org/colivre/blog/colivre-participa-de-encontro-internacional-de-cooperativas-em-curitiba



O poder feminino na economia solidária

8 de Maio de 2014, 8:06, por Patrícia Conceição da Silva - 0sem comentários ainda

Foto: Agência Brasil/ CC by 3.0Foto: Agência Brasil/ CC by 3.0

No Brasil, existem cerca de 33 mil empreendimentos sem patrões. Neles, máquinas, terra ou qualquer instrumento de produção pertencem a todos. As decisões administrativas são tomadas em grupo. E, assim como o trabalho, o lucro é dividido entre todos. Esses empreendimentos compõem a chamada economia solidária, um sistema de cooperativas, empresas, grupos informais e até bancos.

Entre 3 e 4 milhões brasileiros compram, vendem e produzem dentro desse sistema. O economista Paul Singer, responsável pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), concedeu uma entrevista sobre o tema para NAMU sobre o assunto durante o Café Solidário, realizado na Universidade de São Paulo (USP).

Quem são os beneficiados pela economia solidária?

A maioria são agricultores familiares. Nas cidades, o forte da economia solidária são mulheres que trabalham com artesanato. Para essa discussão aqui na USP, li a pesquisa Cadeia Produtiva de Empreendimentos da Economia Popular Solidária (1), feita pela prefeitura de Fortaleza. Eu vi as tabelas: 87% são mulheres. O que elas fazem? Todo tipo de artesanato que você pode imaginar - bonecas, bijuterias, roupas, muitos objetos de tecido.

Existem também os catadores de material reciclado das grandes cidades brasileiras. Eles são cerca de 1 milhão de pessoas que sobrevivem da coleta, da catação do lixo, um material precioso. Há ainda os moradores dos quilombos. Recentemente, visitei um quilombo em Ubatuba (SP), uma fazenda que criou com outros quilombos a Cooperativa do Azul. Eles procuram desenvolver o turismo, já que estão próximos ao mar. Criaram uma pousada, um restaurante com comida típica quilombola e desenvolvem projetos ligados à música. O que muda na vida das mulheres depois que elas entram na economia solidária?

Em geral, são as mulheres que têm mais interesse, porque elas são oprimidas e na economia solidária, opressão não é tolerada. Uma vez, numa favela do Rio de Janeiro, a mulher de um traficante importante entrou na cooperativa e falou para o marido que agora ia ganhar dinheiro, ajudar a sustentar a família. Ele foi violentamente contra. "Não quero que você faça isso, ganho suficiente." No fim do mês, a mulher foi mostrar o dinheiro para o marido e levou uma sova. As outras mulheres souberam disso, foram lá e ele, então, levou uma sova. Quer mudança? Provavelmente essas mulheres não poderiam fazer o que fizeram sem a economia solidária.

Por quê?

Porque elas são da mesma cooperativa, tornaram-se irmãs e tomaram as dores de uma que foi brutalmente injustiçada. Estavam indignadas.

Elas conseguem enfrentar essas situações por terem mais dinheiro?

Não, por terem mais unidade. Elas são muitas e se apoiam mutuamente. Isso lhes dá força. Ganham autoestima e o dinheiro pode ajudar, obviamente. A economia solidária propicia uma transformação quando não há dignidade, quando há opressão. Isso vale para negros, mulheres, crianças, velhos... há uma porção de setores oprimidos, seja pela idade, cor da pele ou religião. A opressão ou a exclusão não deve acontecer nesse sistema.

Por que a economia solidária é importante para a sociedade?

Eu não sei se a economia solidária é importante para toda a sociedade. Para as pessoas que estão felizes com o capitalismo, a economia solidária não é tão importante. Essa forma de economia foi inventada, em última análise, por críticos ao capitalismo. A primeira cooperativa importante foi criada na Inglaterra por operários sem trabalho. Esses operários eram seguidores do reformador social galês Robert Owen, um socialista utópico que defendia as cooperativas.

Como a economia solidária pode conviver com o capitalismo e suas grandes empresas?

Algumas vezes é muito difícil competir. Se a cooperativa compete com uma empresa que consegue produzir mais barato e com melhor qualidade, vai sair perdendo. Do ponto de vista político, não tem problema nenhum. Acredito que os capitalistas democráticos não sejam contra a economia solidária.

Como os brasileiros que trabalham em empresas com patrão podem apoiar a economia solidária?

Se você quiser apoiar, pode entrar em uma organização não-governamental. O apoio individual é muito difícil. Você pode ensinar inglês, o que seria muito importante para eles. Pode ensiná-los a dançar ou tocar um instrumento. Eles precisam muito de conhecimento e têm curiosidade também. Existem maneiras de ajudar outras pessoas, principalmente através da educação.

Antídoto contra o desemprego

A economia solidária ganhou força no Brasil durante a década de 1980, quando a crise econômica deixou milhões de pessoas desempregadas e lançou famílias na rua, relembra Paul Singer. A Igreja Católica colaborou na organização de cooperativas em grandes cidades e no interior nordestino. O processo continua.

"Os trabalhadores hoje não querem perder o emprego em empresas que estão fechando, eles se organizam em cooperativas para mantê-las abertas. Nos países em crise, as cooperativas não quebram. As empresas, sim", diz o economista.

Uma pesquisa da Senaes feita com 1,4 milhões de trabalhadores da economia solidária concluiu que 55% deles eram agricultores familiares, seguidos de artesãos, trabalhadores autônomos, desempregados, catadores de materiais recicláveis e outras categorias de profissionais.

Fonte: http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=8277&Itemid=62

 



Empoderamento feminino no mercado de trabalho de tecnologia

8 de Maio de 2014, 7:43, por Patrícia Conceição da Silva - 0sem comentários ainda

Fórum Internacional Software Livre (FISL15) tem espaço para desenvolvimento de habilidades de programação para mulheres

Incentivar o desenvolvimento das mulheres na parte de programação é o objetivo da RodAda Hacker especial que acontece Fórum Internacional Software Livre (FISL15). O evento busca a diversificação no conhecimento das tecnologias de informática e programação para que o poder de desenvolvimento não fique apenas nas mãos dos homens. Conforme a desenvolvedora e empresária Vanessa Guedes, o empoderamento feminino é essencial para a diversificação de gênero na área.

- Quem produz a tecnologia detém a diversidade das possibilidades, todo o poder de fazer coisas novas. Nós precisamos ter mais diversidade neste poder e para isso fazemos a rodada - explica.

A RodAda Hacker no FISL15 conta com 45 participantes e nove tutores que auxiliam as meninas na criação de um projeto. No evento, a maioria dos cinco grupos formados está trabalhando na criação de sites junto com os mentores.

Além de meninas que já estão no mercado e em faculdades de informática, há ainda o público que gosta de tecnologia e não sabe como e onde aprender as ferramentas. Com isto a RodAda Hacker se transforma em algo além de uma oficina de desenvolvimento, mas também em um local para networking e formação de carreiras no mundo da tecnologia.

Fonte: http://va.mu/kqPc



Tem Encontro Comunitário do Noosfero no FISL15 nesta quinta (8)!

6 de Maio de 2014, 9:01, por Patrícia Conceição da Silva - 0sem comentários ainda

Nesta quinta-feira (8), a programação da 15º edição do Fórum Internacional Software Livre – FISL15, que acontece em Porto Alegre (RS) entre os dias 7 e 10 de maio, abre espaço para o Encontro Comunitário do Noosfero.

O Noosfero é uma plataforma web para redes sociais e redes de economia solidária na internet que integra ferramentas como blog, portfólio online, CMS para sites, RSS, fóruns, chats, eventos e compartilhamento de ideias em um mesmo sistema. O Noosfero é também um projeto de software livre construído por uma comunidade de desenvolvedores/as espalhada pelo mundo.

A proposta do Encontro Comunitário no FISL15 é reunir desenvolvedores/as, usuários/as e interessados/as no Noosfero para conhecer e discutir novidades, melhorias, andamento de projetos que utilizam a plataforma, possibilidades de contribuição e planos para o futuro. O espaço está aberto para troca de experiências, dúvidas e sugestões.

Se você é colaborador/a do Noosfero, utiliza a plataforma ou simplesmente deseja conhecer o projeto, não deixe de participar do Encontro Comunitário no FISL15 nesta quinta-feira (8), no Centro de Eventos da PUCRS.

 

O que: Encontro Comunitário do Noosfero no FISL15

Quando: 8 de maio (quinta-feira)

Onde: Centro de Eventos da PUCRS (Porto Alegre/RS)

Coordenação: Ana Luísa de Almeida Losnak ([email protected]), Daniel Costa Bucher ([email protected]), Daniela Soares Feitosa ([email protected]) e Joenio Costa ([email protected]).

Atividade aberta ao público.

 

Fonte: Blog da Colivre.