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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Audiência pública discute a Pegada Ecológica de Campo Grande - MS

3 de Outubro de 2013, 17:16, por Julio Cesar - 0sem comentários ainda

Audiência Pública descute a Pegada Ecológica de Campo Grande-MS.

 

26 Setembro 2013  | 

 

Geralda Magela

(Campo Grande - MS) Com o objetivo de ampliar o debate sobre o trabalho com a Pegada Ecológica de Campo Grande, foi realizada, na tarde desta quinta-feira (26) uma audiência pública na Câmara Municipal da capital sul-mato-grossense.  A audiência foi proposta pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Eduardo Romero (PT do B).

Além dos integrantes da Comissão, o debate teve a participação de representantes do WWF-Brasil, das secretarias de Meio Ambiente e de Planejamento Urbano da prefeitura de Campo Grande, da OAB e do grupo gestor da Pegada Ecológica.

Na abertura do evento, a analista de Conservação do WWF-Brasil, Terezinha Martins, fez uma apresentação sobre a Pegada Ecológica, explicando o que é essa metodologia, usada para medir os impactos do consumo sobre os recursos naturais. Também  mostrou os  resultados do trabalho realizado em Campo Grande com o cálculo da Pegada Ecológica e as ações de mobilização  e de mitigação em curso na cidade. 

Campo Grande foi a primeira cidade brasileira a fazer o cálculo. O trabalho foi realizado pelo WWF-Brasil em parceria com a prefeitura da capital do Mato Grosso do Sul, Global Footprint Network (GFN), a empresa social Ecossistemas e a Universidade Privada Anhanguera. 

O estudo, lançado em 2012, revelou uma Pegada Ecológica de 3,14 hectares por pessoa. " Isso significa que se todas as pessoas do mundo tivessem o mesmo consumo do morador de Campo Grande, seriam necessários 1,7 planeta. Ou seja, já estamos gastando além da conta", Disse a técnica do WWF-Brasil.

Terezinha Martins ressaltou a importância do envolvimento de todos os segmentos - sociedade civil, poder público e empresas – para promover ações que reduzam a Pegada Ecológica. “O cidadão pode fazer a sua parte adotando uma postura crítica e melhorar seus hábitos de consumo. O poder público, por sua vez, é responsável por planejar e implementar  políticas públicas de mitigação para reduzir esses impactos. Na outra ponta, as  empresas têm o papel de melhorar suas cadeias produtivas, oferecendo aos consumidores produtos mais sustentáveis “. 

Com o objetivo de desenvolver ações de mobilização e de mitigação (redução de impactos), foi criado um grupo gestor da Pegada Ecológica. O grupo é composto por representantes do WWF- Brasil, Secretaria Municipal de Educação, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (FMS), Universidade Católica Dom Bosco, Instituto de Permacultura, Coletivo Jovem- Kairós e Rede de Economia Solidária.

Nos últimos dois anos 45% dos educadores da rede municipal foram capacitados com a ferramenta da Pegada Ecológica. O trabalho de mobilização está sendo ampliado com a implantação de onze escolas sustentáveis, apoiadas pelo WWF-Brasil na rede municipal de Campo Grande.  O projeto, desenvolvido pelo  Ministério da Educação (MEC), tem por objetivo estimular a produção de espaços educadores e sustentáveis nas escolas públicas. O trabalho é acompanhado pelo grupo gestor, que também divulga a Pegada Ecológica em feiras e outros espaços da cidade. 

O presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal, Eduardo Romero, destacou que o estudo da Pegada Ecológica traz informações muito importantes para o planejamento da cidade e as ações em andamento são muito positivas. Mas é preciso avançar  e criar as condições para ampliar esse trabalho em todas as áreas da cidade de forma permanente e continuada. “Precisamos elaborar a Lei da Pegada Ecológica e buscar sinergias  para garantir a implementação de políticas públicas que reduzam esses impactos”, defendeu.  De acordo com ele, a audiência pública teve por objetivo promover esse diálogo com a sociedade. 

Juventude cidadã

Entre o público da plateia, estava um grupo de alunos do Instituto Educap, de Campo Grande. A escola já tem um histórico de envolvimento com temas ambientais e utiliza a calculadora da Pegada Ecológica nas aulas, estimulando os alunos a adotarem hábitos mais sustentáveis. Felipe Silva Castro, aluno do nono ano da escola, chamou a atenção dos presentes ao ocupar a tribuna do plenarinho da Câmara. 

Com apenas 15 anos, ele já demonstra  uma postura crítica em relação ao apelo consumista que os jovens são expostos constantemente.  “A toda hora aparece uma nova tecnologia de celular e a gente fica com a sensação de que se não trocar o aparelho, vai ficar desatualizado. Como  fazer para mudar isso?” questionou.

Felipe disse  que calculou a sua Pegada Ecológica e ficou assustado com o resultado. Então começou a mudar uma porção de coisas no seu dia a dia. “Hoje tenho a noção de que todos os meus atos têm  impactos sobre o meio ambiente e  procuro mudar meus hábitos” afirmou.  

O estudante disse que na escola não usam mais copos plásticos e aprenderam muitas técnicas de reaproveitamento, como fazer sabão com óleo de fritura.  E o conhecimento não fica só para ele. “Não adianta fazer só a minha parte. É preciso que mais gente também faça. Então tudo que eu aprendo eu passo para a minha família e meus amigos”, salientou o jovem. 

Fonte: wwf Brasil/Geralda Magela




Lançamento do Livro Pegada Ecológica de Campo Grande e a Família de Pegadas na IV Mostra de Soluções Sustentáveis

1 de Junho de 2012, 21:00, por Julio Cesar - 0sem comentários ainda

Livro A Pegada Ecológica de Campo Grande

           será lançada durante a IV Mostra

O livro relata os estudos realizados em Campo Grande, onde são avaliados os hábitos de consumo da população

 

O lançamento do livro será no dia 5 de junho, às 18h30, na abertura da VI Mostra de Soluções Sustentáveis. O evento é organizado pela prefeitura de Campo Grande como parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente. A publicação apresenta o estudo da Pegada Ecológica de Campo Grande, primeira cidade brasileira a realizar este cálculo.

 

O trabalho foi realizado pelo WWF-Brasil em parceria com a prefeitura da capital do Mato Grosso do Sul, Global Footprint Network (GFN), a empresa social Ecossistemas e a Universidade Privada Anhanguera. O objetivo foi ter uma ferramenta de gestão para ajudar no planejamento e na gestão pública, mobilizar a população para rever seus hábitos de consumo e escolher produtos mais sustentáveis, além de estimular empresas a melhorarem suas cadeias produtivas.

 

A pegada ecológica de um país, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e mar necessárias para sustentar determinado estilo de vida. É uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou uma sociedade “usa”, em média, para se alimentar, morar, se locomover e afins. A metodologia vem sendo testada em algumas cidades do mundo e começa também a ser desenvolvida nas cidades.

 

Os estudos realizados pela Global Footprint Network (GFN), rede mundial responsável pelos cálculos da pegada ecológica, mostram que a humanidade já excedeu bastante essa capacidade. Hoje a pegada ecológica média mundial é 2,7 hectares globais por pessoa, enquanto a biocapacidade  disponível para cada ser humano é de apenas 1,8 hectares globais, o que  coloca a humanidade em um grave déficit ecológico de 0,9 hectares globais por pessoa.

 

Para realizar o estudo em Campo Grande, foram avaliados os hábitos de consumo da população. O resultado apontou uma pegada ecológica de 3,14 hectares globais por pessoa, o que pode ser traduzidos em 1,7 planetas. Isso significa que se todas as pessoas do mundo tivessem o mesmo consumo do morador de Campo Grande, seriam necessários quase dois planetas para sustentar esse estilo de vida.

 

Se comparada à média brasileira, Campo Grande tem uma pegada 8% maior que a média nacional, que é de 2,9 hectares globais por pessoa. Ela também é 10% maior que a do Mato Grosso do Sul e 14% maior que a Pegada média mundial, que é de 2,7 hectares globais por pessoa. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, tem uma Pegada Ecológica 3% menor que a média brasileira.

 

Pastagens, agricultura e florestas somam 75% da Pegada Ecológica de Campo. Em classes de consumo, o maior impacto foi na alimentação, com 45%, com destaque para o consumo de carne. O estudo apontou que o consumo de carne de campo grande é 13% maior que a média nacional.

 

Além de trazer dados sobre a Pegada Ecológica, a publicação também mostra o trabalho de mobilização com os parceiros locais para buscar soluções que ajudem a reduzir os impactos e assim, diminuir a Pegada Ecológica de Campo Grande.

 

O exemplo da capital sul-mato-grossense já está servindo de inspiração para outras cidades. O cálculo está sendo feito também na cidade e no Estado de São Paulo e em breve os resultados serão lançados.

 

Sobre a Pegada Ecológica

 

A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta.

 

Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano. Já a biocapacidade, representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano.

 

Sendo assim, a Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável etc.), segmentados em Agricultura, Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção de Dióxido de Carbono (CO2).

 

A publicação está disponível no seguinte link http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?31302/Estudo-avalia-a-Pegada-Ecolgica-de-Campo-Grande

Assessoria WWF Brasil

Fontes: www.wwf.org.br

www.mostrasustentavel.com.br



A Pegada ECOlógica na III Mostra Sustentável em Campo Grande/MS

3 de Junho de 2011, 21:00, por Julio Cesar - 0sem comentários ainda

Por Geralda Magela
De Campo Grande (MS)

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Ações interativas  realizadas pelo WWF-Brasil e parceiros da Pegada Ecológica  na Mostra de Soluções Sustentávieis em Campo Grande (MS) estimulam público a refletir e buscar  soluções para um planeta mais sustentável.

Trocar meu carro por uma bicicleta, reciclar, não jogar lixo nas ruas, plantar árvores, consumir menos energia e aproveitar melhor a água. As mensagens, escritas em pezinhos feitos de papel (símbolo da pegada ecológica) encheram o mural instalado no estande da Pegada Ecológica, durante a Mostra de Soluções Sustentáveis realizada em Campo Grande (MS).

Com o objetivo de estimular o público a refletir sobre a necessidade de construir um planeta mais sustentável o WWF-Brasil e os parceiros do projeto da Pegada Ecológica colocaram um mural no estante com a pergunta: O que você pode fazer para conservar o nosso planeta?  A montagem atraiu o público e em pouco tempo, o mural ficou cheio de pezinhos, com centenas de pezinhos formando uma corrente de boas atitudes para um planeta mais saudável.

As estudantes Miriã Pereira de Oliveira e Gabriela Moreira Rodrigues gostaram da iniciativa. Estudantes da sétima série do ensino fundamental, as meninas estão preocupadas em melhorar o planeta e esperam vê-lo melhor quando forem adultas. Por isso, também  colaram pezinhos de papel no mural da Pegada Ecológica com sugestões de iniciativas que podem ser feitas para melhorar o planeta. 

E já estão fazendo sua parte, na prática. Na escola Municipal Antônio José Paniago, onde estudam,  elas participam de um projeto de reciclagem e aprenderam a transformar o papel em todo tipo de objeto. Foram dar uma oficina de reciclagem para outras crianças e me convidaram para ver o resultado da oficina. As jovens instrutoras mostram com orgulho o resultado do trabalho que produziram na oficina.

“Olha só como ficou bonito. Com o papel que ensinamos a reciclar aqui fizemos este porta-retrato gigante”, apontam para o painel de papel reciclado com fotos pendurado na parede da sala. E falam sobre a importância de conservar o meio ambiente.

Para Miriã, é importante começar esse trabalho desde cedo. “Quero ver um planeta melhor quando crescer porque este que estamos vendo hoje não está nada bom. As pessoas estão destruindo o meio ambiente com o desmatamento, as queimadas e todo tipo de destruição”, diz a jovem que quer ser pediatra,  com uma consciência de fazer vergonha a muitos adultos.

A colega Gabriela diz que com a destruição da natureza o futuro da ciência também está sendo ameaçado. “Como os cientistas vão poder pesquisar as plantas e os animais se eles estão acabando? questiona. Pergunto se ela quer ser cientista. Ela responde que não. “Vou ser  advogada”.  E explica: como advogada posso contribuir muito com o meio ambientais estudando bem as leis  ambientais. “E processar aqueles que não cumprem as leis e destroem o meio ambiente”, completa. 

Fonte: www.wwf.org.br



PEGADA ECOLÓGICA É TEMA DE DEBATE NA USP - Baseado no estudo da Pegada Ecológica em Campo Grande - MS

21 de Abril de 2011, 21:00, por Julio Cesar - 0sem comentários ainda

 

Apresentação do Sr. Michael Backer na USP.



Cálculo da Pegada Ecológica em Campo Grande.

20 de Abril de 2011, 21:00, por Julio Cesar - 0sem comentários ainda

Campo Grande calcula sua pegada ecológica


Campo Grande Pegada Ecológica

Campo Grande é a primeira cidade brasileira a ter o cálculo da pegada ecológica

Por Geralda Magela, de Campo Grande (MS)

Campo Grande é a primeira cidade brasileira a contar com o cálculo da pegada ecológica. Os resultados do estudo foram apresentados em uma oficina realizada pelo WWF-Brasil e pela prefeitura da capital sul-mato-grossense, nos dias 7 e 8/4. O estudo avaliou os hábitos de consumo da população de Campo Grande e apontou uma pegada ecológica de 3,14 hectares globais por pessoa. 

A pegada ecológica de um país, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e mar necessárias para sustentar determinado estilo de vida. É uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou uma sociedade “usa”, em média, para se alimentar, morar, se locomover, ter e afins.  A metodologia vem sendo testada em algumas cidades do mundo, mas, no Brasil, pela primeira vez é desenvolvida para uma cidade.

O trabalho foi realizado pelo WWF-Brasil em parceria com a prefeitura da capital do Mato Grosso do Sul, Global Footprint Network (GFN), a empresa social Ecossistemas e a Universidade Privada Anhanguera. O objetivo foi ter uma ferramenta de gestão para ajudar no planejamento e na gestão pública, mobilizar a população para rever seus hábitos de consumo e escolher produtos mais sustentáveis, além de estimular empresas a melhorarem  suas cadeiras produtivas.

A pegada ecológica é uma  metodologia de contabilidade ambiental que avalia de um lado o consumo e do outro a capacidade de recursos naturais disponíveis no planeta. “É possível traduzir a pegada ecológica em quantos e quais recursos são usados pela população e em quanto isso excede a capacidade de recuperação natural dos ecossistemas”, disse Michael Becker, coordenador do Programa Pantanal-Cerrado do WWF-Brasil.

E os estudos realizados pela Global Footprint Network (GFN), rede mundial responsável pelos cálculos da pegada ecológica, mostram que a humanidade já excedeu bastante essa capacidade. Hoje a pegada ecológica média mundial é 2,7 hectares globais por pessoa, enquanto a biocapacidade disponível para cada ser humano é de apenas 1,8 hectares globais. “Isso coloca a humanidade em um grave déficit ecológico de 0,9 hectares globais per capita”, afirmou o  diretor da Escossistemas, Fabrício de Campos, responsável pelo cálculo.

A pegada de Campo Grande - No caso de Campo Grande, os 3,14 hectares podem ser traduzidos em 1,7 planetas. Isso significa que se todas as pessoas do mundo tivessem o mesmo consumo do morador de Campo Grande, seriam necessários quase dois planetas para sustentar esse estilo de vida.  A questão é que existe um planeta. “Estamos no cheque especial. Estamos drenando o crédito planetário e  exaurindo nosso capital natural. Isso é muito sério", destacou o diretor da Escossistemas, Fabrício de Campos, responsável pelo cálculo.

Se comparada à média brasileira, Campo Grande tem uma pegada 8% maior que a média nacional, que é de 2,9 hectares globais por pessoa. Ela também é 10% maior que a do Mato Grosso do Sul e 14% maior que a Pegada média mundial, que é de 2,7 hectares globais por pessoa. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, tem uma Pegada Ecológica 3% menor que a média brasileira.

Pastagens, agricultura e florestas somam 75% da Pegada Ecológica de Campo. Em classes de consumo, o maior impacto foi na alimentação, com 45%, com destaque para o consumo de carne. O  estudo apontou que o consumo de carne de campo grande é 13% maior que a média nacional.

Michael Becker fe



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