Ir para o conteúdo
Mostrar cesto Esconder cesto
Tela cheia Sugerir um artigo

O encontro após tanto desencontros...

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Ao longo desses últimos 06 anos, a SENAES e o FBES, promoveram tantos encontros que em muitos deles a gente ficava se perguntando: Porque tanto "desencontro", se estamos tão próximo???

De abril de 2008 e o 1º Semestre de 2009, devidos aos "desencontros", me vinha sempre os questionamentos que fazíamos nos últimos anos: Qual o papel do Estado, do Governo, da Sociedade Cívil - organizada e mobilizada, num processo e realidade em construção como a Economia Solidária? E me vinha sempre a mente, as tantas respostas teóricas e bem elaboradas, mas que sempre me deixavam cético. E eu me perguntava... Porque???

Busquei o meu consolo, ou melhor, resposta, numa frase dita por Frei Betto numa formação sobre os "Desafios da Educação Popular" em que dizia: "O povo não tem que entender o que eu digo, o povo tem que ver o que eu digo". E dizia ainda, "...se não conseguimos transformar o conceito em metáfora, ou em imagem, continuamos falando em linguagem estranha. Corremos o risco de puxar o povo para uma linguagem intelectualista"..."É preciso ter um varal, onde se possa dependurar os conceitos e analisar a realidade".

Então me veio a lembrança de uma reunião, em 2003/2004 na DRT/RJ (hoje Superintendencia) com o Valmor (SENAES) Marcelo (DRT) em que apresentava a proposta do projeto "Mapeamento". Proposta esta que vinha sendo discutido em encontros anteriores e que alí se via, que ela estava se tornando um programa de governo. Então...me respondia numa seguencia de questionamento: Será que aqui estava se estendendo o varal em que dizia o Frei Betto. E "conluir": creio que sim!!!

Mas mesmo com os resultados, após 05 anos (2003/2004 a 2007/2008), ou seja, com a implantação do SIES, do CFES e os estímulos que levaram a tantas outras ações, no governo como na sociedade, ainda tinha algo que me deixava questionamentos: Será que tudo isto que foi "criado", era o que o povo estava vendo? Como dizia Frei Betto, "o povo tem que ver o que eu digo!!!"

Daí me fiz outro questionamento: será que não estou sendo exigente demais com o processo, com as pessoas, e até comigo mesmo???

Mais uma fez, a reposta e ou consolo, veio de uma frase: "para sentir o que está fora, é preciso ter muito dentro de nós. Daí a necessidade de se ter muitas mensagens positivas, de transmitir mutuamente declarações de otimimismo, a fim de irradiar alegria, vontade de viver e entusiasmo pelo que realizamos. É importante que nossas relações expressem a busca do entimento e um profundo respeito à dignidade das pessoas".

E é a partir daqui, neste dia 25 de agosto, que desejo expressar o meu sentimento de agradecimento. Em primeiro lugar a Deus, depois, dentre outras, a 02 pessoas, que percebi e percebo que tem, ou seja, que carregam consigo o "espirito" desta última frase, que são: Roberto Alves(SENAES) e Daniel Tiydel (FBES). Não querendo "idolatra-los" ou desmerecer alguém ou outras ações, pois tudo até aqui não construiram sozinhos e tenho certeza que eles sabem que nem sempre a PAZ se consegue harmoniozamente. Mas reconhecer o valor símbolico que expressam em suas ações, que nos levam a ter a certeza, de como dizia São Francisco "Luz onde houver escuridão".

SIES e CFES mais FAREJADOR e CIRANDAS, a meu ver são as luzes do caminhar neste processo de realidade em construção. Isto, para mim, ficou "expresso" nos 04 dias do Seminário Nacional do SIES em Salvador/BA.

Mover-se na esperança enquanto se luta, como disse Paulo Freire, a meu ver, é estar certo do caminho escolhido.

Parabens a tod@s nós e que Deus ilumine e continue iluminando nosso caminhar para que possamos perseverar no e com SIES, CFES, FAREJADOR, CIRANDA.

João Luís - CGE/Rio


Bahia já tem sua Lei de Economia Solidária

29 de Novembro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Camaradas solidários(as),
Esse é um momento muito especial e um marco na história da Economia Solidária baiana.
Desde a carta do Forum Baiano de EcoSol ao então eleito, governador da Bahia, Jackes Wagner, no final do ano de 2006, até este momento, foram muitos os caminhos percorridos. A SESOL buscou, desde o primeiro momento ir construindo os primeiros passos para cumprir a agenda proposta pela referida carta, na qual constava o estabelecimento do marco regulatório da economia solidária do estado. Constituindo um grupo de trabalho para concretizar esse objetivo, contratando advogados, organizando o estudo das legislações existentes e convergentes com essa temática , estabelecendo um diálogo, criterioso e consequente, com lideranças do fórum baiano e representações de empreendimentos em diversos espaços, enfrentando os difíceis meandros da (as vezes, necessária) burocracia Estado, mantendo uma boa relação dialógica com a Casa Civil do Governo e com a PGE, conseguiu-se, por fim, remeter à Assembléia Legislativa da Bahia, o Projeto de Lei, em tela. A partir de então, como deve ser num estado democrático (ou me processo de democratização, como queiram), foram realizadas várias rodadas de discussão, dentre elas, uma concorrida audiência pública.
Ontem, finalmente, o povo da Bahia ganhou a sua Lei de Ecomomia Solidária e seu Conselho Estadual.
Resata, portanto, a sua regulamentação e a sua competente aplicação para romper as lógicas consagradas pelas conjunturas autoritárias e por um "distributivismo" e uma "equinanimidade" esquálidos, praticados pela legislação burguesa. Dessa forma, camaradas, vocês devem saber que a luta apenas começou... Há muito ainda por construir, mas, seguramente, já foi dado, o primeiro passo.
Parabéns a Bahia Solidária para o povo que sonha e edifica o mundo autogestionário, cooperativo e a sociedade sem patrões e sem empregados.
Saudações solidárias,
 
Helbeth Lisboa de Oliva
um cidadão junto a tantos outros



Programa Vida Melhor vai beneficiar 400 mil famílias baianas até 2015

6 de Agosto de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

 

Vida_melhor_05-08-2011comp

Até 2015, aproximadamente 400 mil famílias das áreas urbana e rural, com renda per capta de até meio salário mínimo, serão beneficiadas com o investimento de R$ 1,2 bilhão. Os recursos são oriundos do programa ‘Vida Melhor – Oportunidade para quem mais precisa’, lançado em Salvador nesta sexta-feira (5) pela presidente Dilma Rousseff e pelo governador Jaques Wagner. Outros R$ 2,6 bilhões serão destinados a financiamentos e microcréditos, por meio de convênios assinados durante o evento.

De acordo com a presidente, a parceria dos governos estadual e federal tem permitido que a Bahia mude e ocupe, no cenário nacional, o papel que lhe cabe por seu tamanho e sua população. Isso, como destacou, exigiu que “nos juntemos e trabalhemos em um processo de transformação da Bahia, que tirou parte significativa da pobreza e da marginalidade para se tornar um estado com mais trabalho, renda e oportunidade para todos”.

Para a presidente, o ‘Vida Melhor’ marca um momento importante. “É um programa de inclusão social porque se dedica a criar oportunidades para as pessoas. Quando as pessoas têm oportunidade, elas revelam seus talentos”.

Agricultor do semiárido

Uma demonstração prática do que afirmou a presidente é a história do pequeno produtor familiar de Riachão do Jacuípe, Abelmanto Cordeiro. “No semiárido não dava para se viver. Agora, eu digo que o semiárido é um lugar onde se vive bem”. Segundo ‘Seu Abel’, como é conhecido, com a assistência técnica, ele se tornou um produtor de verdade.

O agricultor aprendeu que é preciso diversificar a produção e aproveitar ao máximo a propriedade. “A partir do momento em que a gente consegue acesso à tecnologia, tem oportunidade de produzir sem depender da chuva, porque a água a gente tem armazenada no solo, com o sistema de barragem subterrânea. É isso que faz a diferença, a gente se sentir capaz, útil. Eu, na pessoa de um agricultor familiar, fico muito orgulhoso”.

Inscritos no cadastro único são público alvo

Segundo Jaques Wagner, o ‘Vida Melhor’ é parte do Plano Brasil Sem Miséria, do governo federal, que abriga várias outras ações. “O que considero o elemento principal é a inclusão produtiva. Todos os programas de transferência de renda que foram ampliados são importantes, porém a realização do ser humano é colocar comida dentro de casa, fruto do seu trabalho. Para que isso seja possível, é preciso inclusão produtiva”.

O público prioritário do ‘Vida Melhor’ será formado por inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do Ministério do Desenvolvimento Social, com idade de 18 a 60 anos. A meta do Estado - por meio da Casa Civil, em articulação com a União, municípios, universidades, sociedade e diversos parceiros - é a inclusão socioprodutiva e sustentável de pessoas em situação de pobreza e com potencial de trabalho na Bahia, até 2015.

Emancipação sustentável

Para atingir a emancipação sustentável do público alvo, o programa vai estimular o empreendedorismo, a produção e a comercialização, possibilitando a ampliação da renda familiar pelo trabalho, e articular ações de proteção social, principalmente elevando o número de inscritos no CadÚnico, por meio da busca ativa, além de articular acesso a serviços e outros programas sociais. Outra iniciativa é articular a inserção de trabalhadores no mercado formal, nas ações do Programa Bom Trabalho (qualificação e intermediação)

Os mecanismos de atuação consistem de assistência técnica continuada para atividades agrícolas e não agrícolas, transferência de tecnologia, equipamentos e insumos para produção, oferta de crédito orientado pela rede de assistência técnica e adequado ao perfil da atividade, formação técnica para o desenvolvimento de atividades econômicas de segmentos populares urbanos e da agricultura familiar, agregação de valor à produção, verticalização e comercialização.

Apoio ao processo produtivo

Segundo a secretária da Casa Civil, Eva Chiavon, a articulação entre o ‘Vida Melhor’ e o Brasil Sem Miséria “demonstra a decisão política do governo federal de ajudar na superação da pobreza na Bahia, que é o estado com o maior contingente de pobres do país, em números absolutos”.

Chiavon afirmou que os recursos serão aplicados em assistência técnica, custeio, compra de equipamentos, sementes, suprindo o que o processo produtivo precisa. “Aí está o diferencial. Vamos contratar e qualificar agentes do desenvolvimento que vão, por meio das Unidades de Inclusão Produtiva, auxiliar e estar à disposição das famílias que querem produzir”. A secretária explicou que o trabalho será realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), empresários e sociedade civil organizada.

Convênios, decretos e termos de cooperação

O governador Jaques Wagner também assinou, nesta sexta, os decretos que instituem a política estadual de apoio ao cooperativismo e o Programa Bahia do Trabalho Decente. Foi assinada ainda a mensagem, a ser encaminhada à Assembleia Legislativa da Bahia, no projeto de lei que institui a política estadual de assistência técnica e extensão rural para a agricultura familiar.

Na ocasião, também foram assinados pelo governador e por representantes de diversos órgãos e entidades os termos de compromisso voltados à dinamização dos créditos rural e urbano no estado, para qualificação das agroindústrias familiares, dos empreendimentos populares e das micro e pequenas empresas. Outro termo de compromisso objetiva incentivar as empresas da construção civil a apoiarem a comercialização das cooperativas e redes de produção formadas pelos beneficiários do programa ‘Vida Melhor’.

Um acordo de cooperação técnica e financeira para fortalecimento das sete cadeias produtivas do ‘Vida Melhor’, um convênio para fortalecer as cadeias produtivas do semiárido e um termo aditivo para ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) na Bahia também foram assinados.

Além dos ministros do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, das Cidades, Mário Negromonte, da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e das ministras do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e da Comunicação Social, Helena Chagas, cerca de 1.200 convidados participaram do lançamento do programa, entre representantes de movimentos sociais rurais e urbanos, empresários, prefeitos, parlamentares, autoridades e lideranças políticas.



MENSAGEM DE FIM DE ANO DA SESOL/SETRE - Governo da Bahia

17 de Dezembro de 2010, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Meus amigos, colegas e camaradas,

Ao resolver escrever a mensagem de fim de ano para vocês, lembrei-me que há alguns anos atrás, na extinta SETRAS conclamei a todos na busca da “mesa farta da solidariedade”.

Falei da vilania daqueles que, aboletados no aparelho de Estado, exaurem os limitados recursos do povo com seus projetos de promoção pessoal, colocando acima de tudo, interesses pessoais, misturando-se na lama do tráfico de drogas e de armas, na corrupção desenfreada, na degradação dos costumes...Martírios do cotidiano que infelicitam a nossa juventude.

Por conta de tudo isso, resolvi, mais uma vez, convocá-los à luta!!!!

Durante essa nossa jornada, em 2010, laboramos com denodo para fazemos tudo aquilo que nos cabia e dar conta da nossa tarefa de colibri: carregamos as nossas gotas d’água para debelar o “imenso incêndio da floresta”. É bem verdade que os desafios são sempre bem maiores que as possibilidades, pois os nossos algozes estão bem entrincheirados e operam no campo sutil do ideário: louvam a sociedade de consumo, o trabalho subalterno, a competição como forma de obter-se sucesso, pela via da exploração do homem pelo homem, numa sociedade que continua  partida entre oprimidos e opressores, quem trabalha e quem se apropria dos frutos desse trabalho...

Nesse particular as festas natalinas não devem ser movidas apenas pelo sentimento de presentear, de ajudar o pobrezinho, de perdoar os inimigos e de refestelar-se após as fartas mesas de iguarias da época. Precisamos recuperar o verdadeiro sentido do nascimento de Cristo o que significa, antes de tudo, compreender o sentido da vida simples e laboriosa, a atitude libertadora, reverenciando seu exemplo de promover e lutar pelo bem comum!

As tarefas postas para o ano novo que se avizinha ainda são diversas, complexas e desafiadoras, mas já andamos o pequeno trecho do caminho para o inevitável futuro.

Estou animado com a perspectiva do novo e definitivo tempo do amanhã. O sonho concreto da sociedade livre das classes e da expropriação vai sendo construído no labor e na luta dos homens de bem, dos operários, dos camponeses, dos que trabalham unidos pela ação solidária.

Apesar de tudo, das balas perdidas, dos tiroteios nas favelas, das drogas que infernizam o nosso cotidiano, o povo vai tomando consciência do seu próprio destino e os jovens, ousados como sempre, “detonando” as bizarrices dos velhos paradigmas, dos preconceitos de toda ordem “se ligando” no essencial – o propósito da felicidade!

Eu lhes disse em outras oportunidades – “bem sei, não vou longe...”. Enganei-me – vou muito mais além de que imaginei. Já não mais “cuspirei, somente, as sementes de luz, na face de cera dos donos de tudo...” – convoco-os a lavrar os campos da modernidade até onde os instantes vividos nos permitir, a semear a verdadeira dimensão da vida para as gerações que nos sucederão...

 Vamos pessoal!!! O futuro nos espera! Ali está 2011 para iniciarmos a construção da necessária alegria - a festa da partilha e do mundo pacificado e sem opressão.

 Feliz Natal

Feliz 2011

Abraços solidários e fraternos,

Helbeth Oliva

Superintendente de Economia Solidária - SESOL/SETRE/Governo da Bahia

Rep. Rede Nacional de Gestores Públicos de Economia Solidária no FBES



DIA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA

14 de Dezembro de 2010, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

VIVA A TODOS QUE, DE VERDADE, FAZEM, PRATICAM E SE COMPORTAM DE FORMA SOLIDÁRIA!
       VIVA AOS EMPREENDIMENTOS, A RAZÃO PRIMEIRA E DERRADEIRA DE TUDO QUANTO É FEITO E SE TEM POR FAZER!
       VIVA A NÓS OUTROS, QUE NO LIMITE DA NOSSA PEQUENEZ E DIANTE DA ESPERANÇA QUE NOS AGIGANTA, LABUTAM EM PROL DESSA OUTRA ECONOMIA.
 
HOJE, VIVA O NOSSO DIA :
 
 VIVA A ECONOMIA SOLIDÁRIA DO BRASIL !
 
 030510md
Salvador, 15 de dezembro de 2010
Helbeth Oliva
Representação da Rede de Gestores Públicos na Coordenação Executiva do FBES 
SESOL / SETRE
Governo da Bahia



Seminário de formadores acontece em Brasília

14 de Maio de 2009, 21:00, por Cleber Martins - 0sem comentários ainda

Os soldados da formação do Planseq Economia solidária reuniram-se corajosamente no Cachorrão, e trabalharam um monte de coisas, temas, trocas, e construíram uma agenda para fortalecer esta economia solidária em todo o país!!