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Mirian Abe Alexandre

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Curso de Especialização em Educação do Campo e Desenvolvimento Sustentável com base na agroecologia - UFSC

23 de Setembro de 2015, 17:27, por mirian abe alexandre - 0sem comentários ainda

Fonte: Incra Santa Catarina

 

Diplomas e mudas agroecológicas foram os símbolos que representaram, na última sexta-feira (18), a formatura da turma Egídio Brunetto de Especialização em Educação do Campo e Desenvolvimento Sustentável com base na Agroecologia – Residência Agrária oferecida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com subsídios do Incra e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) e suporte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Após dois anos de trabalho, os trinta educandos chegaram ao desfecho do processo de formação, que buscou aprofundar temáticas de extrema relevância aos profissionais e agricultores que atuam no dia a dia dos assentamentos da reforma agrária: educação do campo e agroecologia. “Dois grandes temas essenciais para os trabalhadores do campo, sobretudo na conjuntura política e econômica de hoje”, revelou Fabiola Rubas Girotto, representante da coordenação estadual do MST.

Para os concluintes, o momento foi de celebração do título, mas também de reflexão sobre como reproduzir em campo os conhecimentos adquiridos na universidade. “Essa é uma conquista nossa, mas também uma conquista coletiva, de todos que já lutaram para que estivéssemos aqui”, argumentou a estudante e profissional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) Fernanda Segalin, lembrando de pessoas como Egídio Brunetto, que dá nome à turma. Um dos principais militantes pela reforma agrária em Santa Catarina e no Brasil, Brunetto faleceu em 2011 vítima de um acidente.

Pronera

A importância do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) em viabilizar processos formativos alinhados à realidade dos homens e mulheres do campo também foi lembrada durante a cerimônia pela asseguradora do programa em Santa Catarina, Maria de Lourdes da Rosa e pelo coordenador do curso, Prof. Dr. Mauro Titon. “O Pronera nos permite realizar cursos em que os sujeitos definem os rumos de sua educação, valorizando o conhecimento científico que nos permite compreender seu papel dentro da sociedade e não apenas voltar-se ao aprendizado de técnicas profissionais”, defendeu Titon. Os oradores ainda destacaram e agradeceram a receptividade nos assentamentos de Abelardo Luz, Passos Maia, Garuva e Fraiburgo, que receberam a turma durante as etapas do curso.



Curso de Especialização em Educação do Campo e Desenvolvimento Sustentável com base na agroecologia

23 de Setembro de 2015, 17:27, por mirian abe alexandre - 0sem comentários ainda



Projeto Multiplicando o Conhecimento promove capacitação na plataforma cirandas.net

6 de Julho de 2015, 19:10, por mirian abe alexandre - 0sem comentários ainda

 IFSC câmpus Criciuma promove capacitação na plataforma cirandas.net

 

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Representantes do Fórum Regional de Economia Solidária, de associações, universidades e prefeituras da região estiveram reunidos, no dia 17 de junho, no Câmpus Criciúma para uma capacitação no uso da ferramenta Cirandas. O sistema foi criado pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária como uma ferramenta para dar visibilidade para empreendimentos solidários em todo o Brasil. A ferramenta é gratuita e permite que as associações possam expor seus produtos e vendê-los pela internet.

 

Para falar sobre a plataforma, o Câmpus convidou a integrante do Fórum Brasileiro de Economia Solidária, Mirian Abe Alexandre.  “Uma das maiores dificuldades dos empreendimentos solidários está em utilizar a internet como mais um canal de venda para seus produtos, porque a maior parte das plataformas são pagas e difíceis de serem manuseadas. A Cirandas nasce com o propósito de auxiliar esses empreendimentos ao mesmo tempo que permite que eles troquem experiências com outros grupos”, afirma Mirian.

 A capacitação foi promovida pelo projeto de extensão “Multiplicando o conhecimento – o ensino da ferramenta Cirandas” que é coordenado pela servidora Olaine Morona. “Ainda não temos empreendimentos solidários de Criciúma ou região cadastrados na plataforma. Nós estamos desenvolvendo um trabalho com mulheres da  Colônia de Pescadores Z33 de Balneário Rincão. Elas já produzem uma série de peças de artesanato com conchas e escamas de peixe, mas ainda não têm uma página na internet para expor seus produtos. Com o projeto de extensão que estamos desenvolvendo, a proposta é promover a inclusão digital dessas mulheres ensinando-as a utilizar ferramentas que possam promover ainda mais seus trabalhos como a plataforma Cirandas”, afirma a coordenadora do projeto.

 O técnico educacional da secretaria de educação Artur de Souza também participou da capacitação. Ele não conhecia a ferramenta e ficou surpreso com as possibilidades que ela oferece. “Nós temos o projeto de fomentar empreendimentos solidários relacionados ao turismo em Balneário Rincão e vejo que a ferramenta Cirandas pode ajuda a fortalecer esses grupos.”

 

Para conhecer a plataforma, clique aqui.



Álbum Digital Projeto SIES

20 de Novembro de 2014, 12:07, por mirian abe alexandre - 0sem comentários ainda
 

Através da aplicação de quase três mil questionários, em quinze estados brasileiros e em mais de 510 empreendimentos econômicos solidários visitados, pudemos avançar na percepção das mudanças provocadas pela Economia Solidária, de seu impacto sobre as condições de vida dos trabalhadores/as.

As cinco Regiões do Brasil foram percorridas por cerca de sessenta entrevistadores. Além de coletarem os dados, eles foram surpreendidos e se deixaram encantar pelas riquezas culturais e naturais do nosso país. Tantas histórias de vida e belas imagens registradas fizeram nascer este álbum de fotografias, cujo pano de fundo é a Economia Solidária. 

O que buscamos nessas imagens é retratar um pouco desta experiência inesquecível e mostrar a cara da Economia Solidária, para além dos dados e números. Um povo que trabalha em busca de geração de renda, de autonomia e que luta pela sobrevivência. Suas escolhas não são simples alternativas a crises econômicas, como já afirmado no passado sobre aqueles que se organizam através dos princípios da Economia Solidária. São escolhas lúcidas de quem vê no trabalho coletivo outra forma de se organizar e viver. Pessoas que, muitas vezes, têm a solidariedade enraizada no seu trabalho e em sua vida cotidiana desde sempre, antes mesmo do conceito de Economia Solidária ser concebido.

Essa gente resiste e faz de tempos difíceis motivo para se fortalecer. Não se abala com suas dores. Consegue unir a força do seu trabalho com a delicadeza do espírito solidário. Sem perceberem, essas pessoas criam a resistência dentro de um sistema econômico que as explora e exclui. Esse álbum retrata um pouco das vidas dessas pessoas, sendo dedicado a elas, protagonistas da pesquisa a quem agradecemos a boa vontade em nos ter recebido. Esperamos mostrar aqui um pouco das faces da Economia Solidária no Brasil.

 

Para acessar o álbum digital online, clique na imagem abaixo.

 Para salvar o álbum digital em pdf clique aqui



Projeto SIES

14 de Junho de 2014, 13:08, por mirian abe alexandre - 0sem comentários ainda

Seminário revelou dados do Sistema de Informação em Economia Solidária

 


Evento revelou os dados do Segundo Mapeamento Nacional de Economia Solidária e de pesquisa sobre perfil dos sócios e sócias dos empreendimentos econômicos solidários.


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No último sábado, dia 11, encerrou-se, em Florianópolis, Santa Catarina, o Seminário Nacional de Divulgação e Avaliação de resultados dos Dados do Sistema de Informações em Economia Solidária (SIES). O encontro teve início na quinta-feira, dia 8. Na ocasião foram apresentados os dados do Segundo Mapeamento Nacional de Economia Solidária e os resultados da pesquisa amostral sobre o perfil dos sócios e sócias dos empreendimentos econômicos solidários.

Estiveram presentes no encontro representantes da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) e de várias entidades, como o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a Unitrabalho, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a Rede de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCP), a Unisol, o Instituto de Pesquisa em Economia Aplicada (IPEA) e o Grupo de Pesquisa em Economia Solidária e Cooperativa, da Universidade do Vale do rio dos Sinos, responsável pelo tratamento e análise das bases de dados de ambas as pesquisas. O encontro também contou com a participação de mais de 20 entrevistadores que atuaram no Segundo Mapeamento e na pesquisa amostral.

A intensa programação do evento iniciou com a exposição dos resultados gerais do Segundo Mapeamento. Foram apresentados números da demografia nacional e setorial, divisões de tipologias, processo de gênese e de desenvolvimento dos Empreendimentos de Economia Solidária, além da avaliação geral dos procedimentos e experiências do Mapeamento. Valmor Schiochet, Diretor do Departamento de Estudos e Divulgação da SENAES, destacou o Primeiro e Segundo Mapeamento como iniciativas importantes na consolidação da identidade no campo de Economia Solidária no país.

Os dados da pesquisa amostral sobre o perfil dos sócios e sócias dos empreendimentos também foram apontados no evento. A pesquisa foi realizada ano passado e teve 2.895 trabalhadores da Economia Solidária entrevistados, abrangendo quase todos os Estados brasileiros. Além dos números apresentados, os entrevistadores presentes relataram as experiências e impressões vividas em campo durante a realização da pesquisa. “Esse trabalho eu faria permanentemente, pois foi muito rico e gratificante”, revelou Miriam Abe Alexandre, entrevistadora de Santa Catarina. O coordenador da pesquisa, professor da Unisinos, Luiz Inácio Gaiger ressaltou a importância de abordar a realidade dos trabalhadores da Economia Solidária. “Trata-se da primeira pesquisa abrangente sobre a vida dos integrantes natos da Economia Solidária, aqueles que resolveram criar e manter empreendimentos solidários. Conhecer suas condições de vida e suas motivações nos ajudará a entender melhor esse campo de práticas”, afirmou o professor.

O encontro, além de revelar resultados, mostrou que através das bases de dados e de suas análises, ações podem ser realizadas para potencializar a pesquisa e a formulação de políticas públicas sobre a Economia Solidária no Brasil. Os resultados dessas pesquisas poderão ser conferidos através do Portal SIES (sies.ecosol.org.br), de um Atlas Digital, que poderá ser conferido futuramente no Portal e no site da SENAES, e de um livro com previsão de lançamento para o final de julho.

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mirian abe alexandre

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