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January 12, 2009 22:00 , by Unknown - | 1 person following this article.

Degustação de Cacau em Pó Sattva

August 30, 2014 13:56, by Guandu - Rede de consumo - 0no comments yet

No dia 28 de agosto o Manuel, produtor da Sattva, realizou uma degustação de produtos feitos com o Cacau em Pó (100%).

O cacau em pó Sattva vem de cooperativas da Bahia e do Pará que utilizam o método cacau-cabruca. Nos sistemas que utilizam esse método, o cacau é implantado sob a sombra da floresta nativa raleada. A compra do cacau é feita de forma coletiva com um amigo que trabalha na área, isso possibilita que o Manuel tenha acesso a grandes quantidades do produto a um preço menor. Feita a compra dessa grande quantidade, o cacau é fracionado em embalagens de 200g e fechados a vàcuo, preservando seu sabor e aroma.

Localizado na Vila Resende em Piracicaba, o local de fracionamento do cacau é relativamente pequeno e corresponde a um quarto na casa de sua mãe – o local está dentro dos conformes legais para a prática da atividade.

No nosso organismo o Cacau age como um poderoso antioxidante, ajuda na circulação sanguínea e também é responsável por elevar os níveis de serotonina, dopamina e feniletilamina no sistema nervoso central – gerando uma sensação de bem estar.

No dia da degustação o Manuel trouxe vários exemplos de como o cacau pode ser incorporado em nossa alimentação diária, incluindo bolos, brigadeiro e “chocolate quente”. Um dos exemplos é o Bolo de Cacau Vegano, uma receita simples e muito utilizada por nós, do grupo gestor da Rede Guandu. Confira:

Ingredientes

3 xícaras de Farinha de Trigo
1 xícara de Açúcar Branco
1 xícara de Açúcar Mascavo
2 xícaras de Água
1 xícara de Óleo
1/3 de xícara de Cacau em pó
2 colheres de sopa de fermento
1 colher de chá de bicarbonato

Modo de fazer

1. Em um recipiente, coloque a farinha, o cacau, os dois açucares, o fermento e o bicarbonato (ingredientes secos) e misture
2. Aquecer a água até ficar morna
3. Agregue à mistura o óleo e a água morna
4. Mexa bem
5. Despeje em forma untada
6. Leve ao forno por 30/40 min.



Massas Bendita Seja

June 16, 2014 17:43, by Guandu - Rede de consumo - 0no comments yet

Foi  na cozinha ao lado das tias, avós e mãe que Ana Paula passou  parte da sua infância descobrindo os aromas e sabores da culinária. Ana cresceu e hoje, a psicóloga junguiana afirma que ” Tal estudo me proporciona a alquimia da mente, do tempo, do espaço, na busca de como entender a vida, o ser humano… E essa alquimia, também acontece na cozinha! Esta é a filosofia da Bendita Seja.

Iniciando as atividades em 2008, entre amigos mais próximos a produção das massas era feita uma a uma, pedido a pedido. Depois de um tempo a Ana viu a demanda por suas massas caseiras crescerem.

Pacotinhos personalizados

Comprou um secador de massas e uma masseira (um equipamento que mistura a massa). Com isso, pode otimizar seu tempo e atender os pedidos que vinham aumentando.Em 2013 criou a identidade Massas Bendida Seja, comercializando suas massas na Rede Guandu e em alguns empórios da cidade de Piracicaba.

São vários formatos de massas tradicionais italianas: fettuccine, linguini, maltagliati e quadrucci feitas da forma tradicional ou com massa de farinha integral. Além disso, a Ana sempre busca fazer experimentações na cozinha dando diferentes sabores as suas massas além das que já são comercializadas (alho-poró, espinafre, tomate, açafrão, beterraba).

 

Massa com molho de pitanga

 

Quadrucci de Espinafre

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Massa com molho de goiaba

 



Oficina de horas em pequenos espaços com o grupo Amaranthus

June 4, 2014 14:59, by Guandu - Rede de consumo - 0no comments yet

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O grupo de agricultura orgânica “Amaranthus”  é um grupo de extensão da ESALQ (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) que com produções de ovos, ovinos, hortas, produção de grão e extensão rural na região de Piracicaba. O grupo já atua há 33  anos, inicialmente com a chamada “agricultura natural” nos idos da década de 80 e atualmente é coordenado pelo Prof. Dr. Carlos Armênio Khatounian.

Assim como a Rede Guandu, o grupo Amaranthus é membro do Núcleo de Agroecologia Nheengatu e realiza algumas atividades abertas à comunidade Piracicaba. Na terça-feira dia 3/06 os membros do grupo Amaranthus estiveram na Rede para um bate papo sobre hortas em pequenos espaços. Eles trouxeram algumas dicas de cultivo de alfaces, rúculas e tomatinhos para consumo próprio em recipiente adaptados para quem não tem muito espaço. A oficina foi gratuita e aconteceu durante o momento da entrega.

 

 



Escolha Vegan

October 31, 2013 12:58, by Rede Guandu - 0no comments yet

Temos o prazer de apresentar como mais novo produtor/parceiro da Rede Guandu: “Escolha Vegan”. Os mesmos serão responsáveis pelo fornecimento de deliciosos hambúrgueres e alfajores veganos.

Para melhor conhecer e entender um pouco mais sobre “Escolha Vegan”, tivemos um papo com Alex Peguinelli, um dos responsáveis pelo sucesso e surgimento do mesmo.

Rede Guandu:

Gostaríamos de saber um pouco sobre como surgiu a ideia do “Escolha Vegan”, como vocês conheceram a Rede, porque decidiram oferecer seus produtos nesse sistema e o que mais você nos quiser contar sobre o movimento vegano aqui de Piracicaba.

 

Alex Peguinelli :

Então, o “Escolha Vegan” surgiu para que, primeiramente, pudéssemos fazer um certo tipo de ativismo pelos direitos animais, já que acreditamos que os animais humanos não deveriam ter nenhum direito sobre a vida de outros seres, sejam eles animais humanos ou animais não humanos. Pensamos em aliar essa maneira de fazer ativismo com uma maneira de pagarmos nossas contas; então decidimos mostrar para as pessoas o quão gostoso, fácil, barato e prático é se tornar vegano.

Nos aproximamos da rede por utilizar o espaço para eventos como o hardcore solidário, que reúne sempre bandas de cidades diferentes, inclusive de fora do país, uma palestra, comida vegana, etc.

Não existe um movimento vegano, existe um movimento pela libertação animal, que enxerga os animais não-humanos capazes de sentir, ou seja, que tenham senciência*, como sujeitos de direito; o veganismo é uma prática dessa teoria da libertação animal.

 

Senciência* “Capacidade de um animal não-humano de sentir prazer e dor, manifestando felicidade e sofrimento; incluindo seus anseios, sonhos, pensamentos e lembranças”.

 

Rede Guandu :

E qual a diferença entre movimento vegano e movimento pela libertação animal?

Vimos um post do ”Escolha Vegan”, no Facebook, dizendo no cardápio que vocês fizeram um “hambúrguer de carne de soja de frango”. Ficamos curiosos para saber o por quê de usar esse nome. É pra atrair os consumidores pra um sabor já conhecido?

 

Alex Peguinelli :

Na verdade, só existe o movimento pela libertação animal, se tornar vegano é uma prática dentro desse movimento. Posso fazer uma analogia pra ficar mais fácil; existe o movimento negro, não o movimento anti-racismo, não ser racista é uma prática do movimento negro, ou, existe o movimento feminista, então não ser machista é uma prática desse movimento. Tornar-se vegano é aplicar a teoria dos direitos animais, a teoria da libertação animal; na prática, você não se torna vegano pra ficar mais saudável, ou pra colaborar com a preservação do meio ambiente, você não se torna vegano por dó dos animais, mas sim por respeito, por acreditar que os animais não-humanos não pertencem aos animais humanos, e nada justificaria sua exploração.

 

 

Deixamos aqui, os nossos sinceros agradecimentos a todos os responsáveis e colaboradores da “Escolha Vegan”, bem como ao Alex Peguinelli, pelo depoimento prestado à Rede Guandu. Entendemos que é de valiosa importância termos um parceiro que compartilhe dos mesmos ideais e princípios de um verdadeiro consumo sustentável e responsável e que, sobretudo, leve tão a sério temas como estes.

 

Para comprar os produtos “Escolha Vegan” acesse : http://www.terramater.org.br/compras/.



O Leite e o Desenvolvimento Local

October 23, 2013 18:29, by Rede Guandu - 0no comments yet

Encontrar o Leite UHT nas prateleiras do mercado a 3 reais, intriga quem compra e limita o acesso de muitos brasileiros a esse alimento. Por outro lado, a experiência de organização cooperativa dos agricultores da Serra de São Pedro é capaz de manter, durante o mesmo período, o leite à R$ 1,95 por meio de circuitos curtos de comercialização. Além dos preços de venda, a cadeia de leite e derivados no Brasil apresenta diferenças significativas em relação ao preço pago ao agricultor, quando comparamos cooperativas e grandes empresas.

As contrariedades enfrentadas por agricultores e consumidores no caso do leite são consequência do que vem ocorrendo com o sistema agrícola e alimentar a nível mundial. A expansão de poucas empresas da indústria agroalimentar concede a elas o poder de decidir o que, como e onde produzir e qual será o preço de compra, pago ao agricultor, e de venda, pago pelo consumidor.

Não é difícil conceber que a lógica de funcionamento destas corporações nada tem que ver com a preocupação de praticar um preço justo de venda, com o consumidor, e de compra, com o agricultor. Como empresas de capital aberto, lhes interessa gerar lucro a seus investidores para atrair mais capital e expandir-se no mercado. Portanto, esse modus operandis busca satisfazer aos acionistas e não aos agricultores e/ou consumidores, objetiva o lucro em carência do bem-estar social.

No Brasil, o mercado de leite é conceituado como oligopólio, onde poucas corporações controlam a maior parte do leite produzido. Mas, por que controlam? A maior proporção do leite brasileiro, 58%, provém da agricultura familiar, mas os laticínios (unidades de processamento) estão nas mãos de grandes empresas – entre elas a Nestlé. Dessa forma, controlam o mercado ao apropriarem-se do bem produzido pelos agricultores, acumulando grande quantidade do leite e distribuindo por meio dos supermercados, de modo a centralizar poder para determinar os preços de compra e venda.

Enquanto o processo de globalização e concentração se expande sobre o sistema agroalimentar, iniciativas de cooperativas e de circuitos curtos de comercialização surgem contra esse modelo hegemônico. Na região de Piracicaba, o laticínio da Cooperativa de Agricultores do Município de São Pedro – COOPAMSP – beneficia agricultores e consumidores e, ainda, distribui o leite em escolas e outras instituições regionais. Durante o ano, o sistema de cooperação garante os preços fixos pagos aos agricultores e, consequentemente, estabiliza o preço de compra para os consumidores.

Quando comparamos os preços pagos pela COOPAMSP, um laticínio regional – do município de Brotas – e a média CEPEA dos preços no Estado de São Paulo, observamos que a cooperativa é a única a garantir os preços estáveis ao longo do ano, independente da oferta de leite no mercado, que é variável em função do regime hídrico. Essa estabilidade decorre da política da Cooperativa e da interação entre conhecimento e experiência coletiva dos agricultores do Alto da Serra de São Pedro, que se unem para realizar os trabalhos pesados de semear, picar e ensilar as matérias necessárias para enfrentar a baixa disponibilidade de água no inverno e, consequente, menor oferta de pasto aos animais.

Além do aspecto econômico, a experiência promove o emporamento dos agricultores, que participam das decisões sobre a produção, beneficiamento e comercialização de seu produto. E, ainda, utiliza de canais curtos de comercialização, incentivados por políticas públicas, como o PNAE e o PAA, e por iniciativas de consumidores locais, como a Rede Guandu de Consumo Responsável. Dessa forma, aproxima agricultores e consumidores, fornece alimento saudável à instituições regionais e diminui os custos energéticos e monetários de transporte.

Gabriel Colombo de Freitas
Luis Carlos Nascimento Júnior

GESP – Grupo de Estudos São Pedro – ESALQ/ USP