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Participa Salvador

26 de Setembro de 2014, 8:49 , por Lays Britto - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
Licenciado sob CC (by)

 

Em um contexto do recente julgamento de ilegalidade do PDDU e Louos aprovados durante o segundo mandato do ex-Prefeito João Henrique, e com o objetivo de evitar uma nova judicialização, o Ministério Público do Estado, com apoio do Fórum a Cidade Também é Nossa, através da Rede de Profissionais Solidários pela Cidadania, criou o grupo técnico denominado Participa Salvador.

A tarefa do grupo é eminentemente técnica, de fiscalização do processo e de recomendações aos entes responsáveis , através de observações e materiais técnicos originados de nossas iniciativas.


“Cidade de Papel”, uma história urbana

4 de Dezembro de 2014, 12:04, por PARTICIPA SALVADOR - 0sem comentários ainda

O vídeo “Cidade de Papel”, lançado recentemente pela ONU-Habitat, retrata alguns dos principais desafios urbanos que hoje vivenciamos.

Focando nos problemas gerados pelo crescimento rápido e descontrolado das cidades, ele aponta caminhos para resolvermos os impasses em que vivemos.

As questões abordadas no vídeo estão diretamente ligadas ao processo em curso de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), da Lei de Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo (LOUOS) de Salvador, assim como da elaboração do Plano Salvador 500 (Plano Estratégico).

Para bem se relacionar com o PDDU e a LOUOS, o Salvador 500 deve e precisa servir como oportunidade para desenhar uma imagem do desenvolvimento urbano capaz de orientar as transformações de longo prazo de Salvador promovendo o respeito a sua diversidade, a melhoria das condições de vida dos soteropolitanos, especialmente dos socialmente vulneráveis, e a valorização do ambiente.

Alcançar verdadeiramente estes objetivos, no entanto, só é possível com a participação popular cidadã tanto no processo de elaboração do mesmo como no de sua execução e fiscalização.

O Participa Salvador busca chamar a atenção de todos para que se envolvam neste importante momento de construção da cidade que queremos.

Espalhe esta ideia!

 



Oficina bairro “extra” de Ilha de Maré acontece nesta segunda

30 de Novembro de 2014, 10:00, por PARTICIPA SALVADOR - 0sem comentários ainda

A oficina bairro para ouvir os moradores da Ilha de Maré está agendada para esta segunda-feira (1) na Escola Municipal Claudemira Santos Lima, Rua do Cemitério de Maré, localidade de Santana, de 8 às 12h.

A reunião adicional foi marcada devido a queixas por conta da baixa presença de moradores da ilha na primeira oficina bairro realizada. Esta, a princípio, pretendia abranger os habitantes de Maré junto com os residentes e frequentadores do Subúrbio Ferroviário.

Trata-se, portanto, de uma oficina extra, além das 16 previstas inicialmente pela prefeitura no primeiro ciclo de encontros. Neste,  a intenção é traçar o diagnóstico de macro regiões da cidade para elaboração do plano Salvador 500 e revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e da Lei de Ordenamento Uso e Ocupação do Solo (LOUOS).

Segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil, recentemente lançado, Ilha de Maré, Ilha dos Frades e Nova Constituinte são as áreas do município de Salvador com os piores índices de desenvolvimento humano da cidade. Confira aqui o perfil com dados de Ilha de Maré traçado pelo Atlas.

Liberdade tem nova data
Já a oficina bairro da Liberdade – cancelada no dia 12 de novembro por conta da pequena presença de moradores da área e com muitas críticas de lideranças comunitárias quanto à divulgação do encontro – foi remarcada para o dia 3 de dezembro, quarta-feira.

A reunião ocorre das 18h às 22h na Escola Pirajá da Silva, Av. Lima e Silva, 357, Liberdade. A oficina compreende os bairros de: Baixa de Quintas, Caixa D’água, Cidade Nova, Curuzu, IAPI, Lapinha, Liberdade, Pau Miúdo, Pero Vaz, Retiro, Santa Mônica. 

Valéria e São Caetano
Também canceladas, as oficinas bairro na “região” de Valéria e na “região” de São Caetano ainda não foram remarcadas. Ambos os encontros que aconteceriam simultaneamente no último sábado (22) foram cancelados também devido à baixa presença de moradores e com queixas quanto à publicidade promovida pela prefeitura.



RM de Salvador melhora seu IDHM, mas é grande a desigualdade entre os “bairros”

26 de Novembro de 2014, 21:43, por PARTICIPA SALVADOR - 0sem comentários ainda

Ontem foi divulgado o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) das Regiões Metropolitanas (RM) do Brasil.

O índice é composto tomando em conta três indicadores de desenvolvimento: expectativa de vida, acesso à educação (considerando a escolaridade da população adulta com ensino fundamental completo e o percentual de jovens frequentando a escola) e renda média da população.

A escala do índice vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1 melhor é considerado o desenvolvimento do lugar.

Num ranking entre as 16 regiões metropolitanas do país, a RM de Salvador ocupa a 11ª posição com índice de 0,743 para 2010. Em 2000 o índice foi de 0,636.

infografico--idhm--salvador--rms_1467752Arte produzida pelo jornal A TARDE Fonte: http://atarde.uol.com.br/materias/1641934

O IDHM faz parte do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, elaborado pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.

O Atlas reúne também outras informações sócio-econômicas e tem como fonte os dados censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Atlas está disponível no portal www.atlasbrasil.org.br e apresenta indicadores sobre renda, educação, demografia, trabalho, habitação e vulnerabilidade social.

UDHs, dados por “bairros”
O Atlas permite analisar as diferenças de qualidade de vida nas diversas partes das regiões metropolitanas ao recortar o IDHM e os demais dados em áreas denominadas de Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs), um conceito que pode se aproximar ao de bairro.

Trata-se de uma ferramenta importante para conhecer a realidade das diversas localidades nas grandes cidades brasileiras já que os dados fazem referência direta aos diferentes espaços.

Assim, enquanto a UDH de Ondina (0,958), Itaigara (0,952) e Vitória (0,952) têm os melhores IDHM da RM de Salvador, Ilha da Maré, Ilha dos Frades e Nova Constituinte tem os piores índices, todos com 0,578.

O perfil completo da RM de Salvador pode ser acessado aqui.

O perfil de cada UDHs (“bairros”) pode ser acessado aqui.
(Selecione as opções desejadas e depois acione o ícone ver no mapa. Ampliando-se o mapa pode se ver melhor as diferentes unidades e clicando em cada uma delas seu perfil.)

IDHM e IDH
Os fatores de cálculo do IDHM são os mesmos do cálculo do IDH, índice criado para ser uma avaliação mais “humana” da qualidade de vida da população em comparação com Produto Interno Bruto (PIB), que leva em conta apenas a renda.

Para o cálculo do IDHM, porém, existem adaptações à metodologia global do IDH que atentam para a disponibilidade de indicadores nacionais e o contexto brasileiro.


Foto: Lalo de Almeida/ The New York Times

 



Swing, prosa e o planejamento urbano participativo de Salvador

20 de Novembro de 2014, 18:00, por PARTICIPA SALVADOR - 0sem comentários ainda

Realizado na Travessa São João, localizada no Engenho Velho da Federação, no dia 06 de novembro de 2014, o Swing e Prosa (Planejamento Urbano Participativo) teve como objetivo incentivar a participação cidadã e o controle social na revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador e na elaboração do Plano Salvador 500.

A ideia de se valer da música em combinação com o bate papo propiciou a participação de diferentes membros da comunidade local. O debate se iniciava a partir de perguntas previamente elaboradas e distribuídas por meio de sacos de pipoca, as quais se seguiam respostas ou comentários dos presentes. Tudo isto intercalado por músicas que faziam referência a aspectos da cidade e da cidadania.

Entre as perguntas estavam:

  • Você acha que tem poder para decidir sobre o destino da sua cidade? De que maneira?
  • Você sabia que a prefeitura está elaborando um plano para o desenvolvimento de Salvador e que você tem direito a ser ouvido?
  • Você acredita que as suas necessidades serão ouvidas pela prefeitura na elaboração do plano de desenvolvimento da cidade?
  • Você acha que como morador você pode contribuir tanto quanto um técnico da prefeitura? Por quê?
  • Como cidadão, de que forma você contribui para melhorar a sua Cidade?

Já entre os depoimentos, pôde se ouvir:

  • “Só começamos a saber o que está acontecendo quando participamos.”
  •  “Aqui não tem espaço nenhum para a juventude.”
  • “Sabia que tinha direito de falar só, de ser ouvido não.”
  • “Nós conhecemos de perto os problemas de regularização fundiária, drenagem.”
  • “Aqui precisa de uma séria de intervenções.”

Alguns moradores relataram a carência de vagas nas creches e a distância delas e dos postos de saúde, encontrados somente na Av. Cardeal da Silva. Comentaram ainda do problema de acessibilidade ao bairro, o que foi exemplificado com uma idosa que precisou se mudar por ter dificuldade de se locomover na área.

Houve relatos também a respeito da falta de união dos moradores “a gente se separa, gente não se junta”. Apesar de existirem diversas associações e projetos no bairro, elas trabalham em eixos separados, não se somam. “Vamos juntar e fazer uma coisa que vai ser boa para todos, não apenas na hora de se divertir, mas também para resolver os problemas do bairro”. Foi dito ainda da importância de socializar o conhecimento, já que muita coisa de positiva “aconteceu com o ‘dedo’ da população”.

Neste ponto, um importante fato citado foi a atual crise de referências no bairro. Foi dado o exemplo das associações de moradores do Engenho Velho e da Ladeira João de Deus que foram criados num período quando a comunidade entendia o conceito de unidade. “Ninguém fazia nada sozinho”, disse um morador.

Uma das questões distribuídas foi se a opinião do morador “é tão valiosa quanto a de um técnico da prefeitura”, a resposta dada: “não é tanto quanto, é muito mais”. “Não é a prefeitura que vai dizer o lugar que merece ser modificado, nós é que temos que dizer”, acrescentou outro presente.

Também foi citado o fato de que “a política”, na maioria das vezes, não está interessada de fato nas necessidades das comunidades e que no último plano diretor, por exemplo, a maioria das decisões e opiniões da população não foram acatadas.

Um dos pontos citados também foi a alta mortalidade dos jovens. “Engenho velho está entregue, as drogas, aos vícios”. “Todo mundo tem que participar e ver o que pode fazer pelos jovens”. “Nem dentro da casa estamos seguros”, foram falas ouvidas. Houve ainda quem comentasse da falta de participação dos pais na vida dos jovens e crianças

Durante as falas foi destacado o fato do bairro do Engenho Velho se incluir na subprefeitura denominada Barra/Pituba. Assim, foi reforçada o incentivo da presença deles na oficina bairro do Salvador 500 como fato importante para que as suas demandas também fossem ouvidas, já que elas concorreriam com as de bairros que costumeiramente recebem mais investimentos. Alguns moradores disseram que se pudessem decidir não gastariam tanto na orla da Barra, fariam mais investimentos no próprio bairro.

O encontro terminou com a apresentação de uma roda de capoeira formada por crianças moradoras do bairro e do grupo de hip hop: “A Turma do Bairro.



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Desenvolvimento territorial, Salvador