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Segredos públicos

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Gota

8 de Maio de 2012, 21:00, por rosana kirsch - 0sem comentários ainda

 

 

Dois amantes ditosos fazem um só pão,
uma só gota de lua na erva,
deixam andando duas sombras que se reúnem,
deixam um só sol vazio numa cama...

De todas as verdades escolheram o dia....
não se ataram com fios senão com um aroma,
e não despedaçaram a paz nem as palavras...
A ventura é uma torre transparente...
O ar, o vinho vão com os dois amantes,
a noite lhes oferta suas ditosas pétalas,
têm direito a todos os cravos...

Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem muitas vezes enquanto vivem...
têm da natureza a eternidade...

Pablo Neruda



dentata

8 de Maio de 2012, 21:00, por rosana kirsch - 0sem comentários ainda

todos temos os nossos segredos

você esconderia um segredo por amor?

ela escondeu

respire atrvés da dor

toda rosa tem seus espinho



Inquietude

7 de Maio de 2012, 21:00, por rosana kirsch - 0sem comentários ainda

que dia é hoje?

segunda-feira à noite

logo será terça-feira pela manhã

momento de necessária sabedoria

para deixar os próximos dias

chegarem



e, se a multidão tomar a mensagem?

5 de Maio de 2012, 21:00, por rosana kirsch - 0sem comentários ainda

"Mas a multidão é enorme; suas moradas não têm fim. Fosse livre o terreno, como voaria, breve ouvirias na porta o golpe magnífico de seu punho. Mas, ao contrário, esforça-se inutilmente; comprime-se nos aprosentos do palácio central; jamais conseguirá atravessá-los; e se conseguisse, de nada valeria; precisaria emprenhar-se em descer as escadas; e se as vencesse, de nada valeria; teria que percorrer os pátios; e depois dos pátios, o segundo palácio circundante; e novamente as escadas e pátios; e mais outro palácio; e assim por milênios; e quando finalmente escapasse pelo último portão - mas isto nunca, nunca poderia acontecer - chegaria apenas à capital, o centro do mundo, onde se acumula a prodigiosa escória. Ninguém consegue passar por aí, muito menos com a mensagem de um morto. Mas, sentado à tua janela, tua a imaginas, enquanto a noite cai."

Kafka - Uma mensagem imperial  e Durante a construção da muralha da China.



Lua cheia

4 de Maio de 2012, 21:00, por rosana kirsch - 1Um comentário