DENÚNCIADE CORRUPÇÃO NA JUSTIÇA.
Repassando...do amigo Rafael Teodoro,lutador pela justiça na Justiça.
O Judiciário é, seguramente, por ter menortransparência junto à sociedade, o Podermais corrupto. Até agora, a maior parte da imprensa, por medo de represálias,só aponta casos de corrupção no Executivo e no Legislativo.
A corrupção na Justiça
O Estado de S. Paulo – 11/08/2011
Elaborado com base nas inspeções feitaspela Corregedoria Nacional de Justiça e divulgado pelo jornal Valor, orelatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre as irregularidadescometidas pela magistratura nas diferentes instâncias e braços especializadosdo Judiciário mostra que ainstituição pouco difere do Executivo em matéria de apropriação indébita emalversação de dinheiro público, de mordomia, nepotismo e fisiologismo, decorrupção, enfim as maracutaias são tantas que é praticamente impossívelidentificar o tribunal com os problemas mais graves. Em quase todos, oscorregedores do CNJ constataramcentenas de casos de desvio de conduta,fraude e estelionato, tais como negociação de sentenças, venda de liminares,manipulação na distribuição de processos, grilagem de terras, favorecimento naliberação de precatórios, contratos ilegais e malversação de dinheiro público.
No Pará, oCNJ detectou a contratação de bufês para festas de confraternização de juízespagas com dinheiro do contribuinte.
No Espírito Santo,foram descobertos a contratação de um serviço de degustação de cafés finos e opagamento de 13.º salário a servidores judiciais exonerados. Na Paraíba e em Pernambuco,foram encontradas associações de mulheres de desembargadores explorando serviçosde estacionamento em fóruns. Ainda em Pernambuco,o CNJ constatou 384 servidores contratados sem concurso público - quase todoslotados nos gabinetes dos desembargadores. NoCeará, o Tribunal de Justiça foi aindamais longe, contratando advogados para ajudar os desembargadores a prolatarsentenças. No Maranhão, 7 dos 9 juízes que atuavamnas varas cíveis de São Luís foram afastados, depois de terem sido acusados de favorecer quadrilhas especializadas em golpes contra bancos. Entre asentidades ligadas a magistrados que gerenciam recursos da corporação e serviçosna Justiça, as situações mais críticas foram encontradas nos Tribunais deJustiça daBahia e de Mato Grosso e no Distrito Federal,onde foi desmontado um esquema fraudulento de obtenção de empréstimos bancárioscriado pela Associação dos Juízes Federais da 1.ª Região. Em alguns Estados do Nordeste, a Justiça localnegociou com a Assembleia Legislativa a aprovação de vantagens funcionais quehaviam sido proibidas pelo CNJ. Em Alagoas,foi constatado o pagamento em dobro para um cidadão que recebia como contratadopor uma empresa terceirizada para prestar serviços no mesmo tribunal em queatuava como servidor. O balanço das fiscalizações feitas pela CorregedoriaNacional de Justiça é uma resposta aos setores da magistratura que mais seopuseram à criação do CNJ, há seis anos. Esses setores alegavam que o controleexterno do Judiciário comprometeria a independência da instituição e que asinspeções do CNJ seriam desnecessárias, pois repetiriam o que já vinhasendo feito pelas corregedorias judiciais. A profusão de irregularidadesconstatadas pela Corregedoria Nacional de Justiça evidenciou a inépcia dascorregedorias, em cujo âmbito o interesse corporativo costuma prevalecer sobreo interesse público. Por isso, é no mínimo discutívela tese do presidente doSTF, Cezar Peluso, de que o CNJ não pode substituir o trabalho dascorregedorias e de que juízes acusados de desvio de conduta devem serinvestigados sob sigilo, para que sua dignidade seja preservada. "Se oréu a gente tem de tratar bem, por que os juízes têm de sofrer um processo deexposição públicamaior que os outros? Sea punição foi aplicada de um modo reservado, apurada sem estardalhaço, o que interessa para a sociedade?", disse Peluso ao Valor.
Além de se esquecer de que juízes exercemfunção pública e de que não estão acima dos demais brasileiros, ao enfatizar a importância das corregedoriasjudiciais, o presidente do STF relegapara segundo plano a triste tradição de incompetência e corporativismo que ascaracteriza. Se fossem isentas e eficientes, o controle externo da Justiçanão teria sido criado e os casos de corrupção não teriam atingido o nívelalarmante evidenciado pelo balanço da Corregedoria Nacional de Justiça.
QUANDO NEM A JUSTIÇA MERECE RESPEITO –
O QUE MAIS FALTA ...?
REFLITA, A SOLUÇÃO DEPENDE DE NOSSAATITUDE COMO SOCIEDADE.
Exerça sua cidadania!!
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