Este Blog é para escrever o que "der na telha" sobre música em geral.
Manifesto.(Marilia Barbosa)
30 de Dezembro de 2009, 22:00 - 2 comentáriosManifesto
Marilia Barbosa
Composição: Guto / Mariozinho RochaA minha música não traz mensagem
E não faz chantagem ou guerra fria
E nem fala em ideologia
Eu vim apenas para lhes falar
De uma grande perda
Que eu não sei
Se é da direita ou da esquerda
E o que m'importa se a censura corta
Pois eu gosto dela se é vermelha
Ou se é verde e amarela
Ó camarada, companheiro, amigo
Ela foi embora
E, o pior, que foi contigo!
Para mim foi um grande golpe
Não sei se de Estado ou armado
Ou talvez de coração
Só sei dizer que a dor foi muito grande
E a minha vida inteira transformou-se
Numa enorme agitação
Já que assim termina o meu mandato
Pois eu fui cassado e deportado
Pra bem longe de você
Ó minha amada, quero lhe dizer
Que sem o seu amor
Eu posso até morrer - laialaiá
Ó minha amada, eu quero lhe dizer
Que sem o seu amor
Eu posso até morrer
Paraiso Das Hienas.(Jessé).
30 de Dezembro de 2009, 22:00 - sem comentários aindaParaiso Das Hienas
Jessé
Composição: Accioly NetoAbençoai as hienas
Principalmente as morenas
Tricampeãs mundiais
Pois desse lado do muro
O jogo é tão duro, meu pai
Que só ter piedade de nós não vale a pena (3x)
Oração não voga quando não há vaga
Coração não roga quando só há raiva
E a roupa do corpo três vezes ao dia
Novena não paga ao homem da venda
Não adianta nada, não enche barriga
Subir de joelhos as escadarias
Abençoai as hienas
Principalmente as "da Silva"
Campeãs de carnavais
Pois desse lado do beco
O olhar é tão seco, meu pai
Que só ter piedade de nós não vale a pena (3x)
Oração não voga quando não há vaga
Coração não roga quando só há raiva
E a roupa do corpo três vezes ao dia
Novena não paga ao homem da venda
Não adianta nada, não enche barriga
Subir de joelhos as escadarias
Abençoai as hienas
Principalmente as morenas
Tricampeãs mundiais
Pois desse lado do muro
O jogo é tão duro, meu pai
Que só ter piedade de nós não vale a pena (3x)
Que só ter piedade de nós não vale a pena...
Um Pouco Sobre Jessé (cantor).
30 de Dezembro de 2009, 22:00 - 16 comentáriosJessé (cantor)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Jessé Florentino Santos, conhecido apenas como Jessé, (Niterói, 25 de abril de 1952 — Ourinhos, 29 de março de 1993) foi um cantor e compositor brasileiro.
Biografia
Jessé foi criado em Brasília. Mudou-se para São Paulo já adulto, e atuou como crooner em boates. Depois, integrou os grupos Corrente de Força e Placa Luminosa, animando bailes por todo o Brasil.
Ainda nos anos 70, também chegou a gravar em inglês com o pseudônimo de Tony Stevens. Foi revelado ao grande público em 1980, no Festival MPB Shell da Rede Globo com a música "Porto Solidão" (Zeca Bahia/ Ginko), seu maior sucesso, ganhando prêmio de melhor intérprete.
Em 1983, ganhou o XII Festival da Canção Organização (ou Televisão Ibero-Americana) (OTI) realizado em Washington, com os prêmios de melhor intérprete, melhor canção e melhor arranjo para "Estrelas de Papel" (Jessé/ Elifas Andreato).
De voz muito potente, no decorrer de sua carreira Jessé gravou 12 discos (como os álbuns duplos "O Sorriso ao Pé da Escada" e "Sobre Todas as Coisas") mas nunca conseguiu os louros da crítica especializada. Morreu aos 41 anos, em 29 de março de 1993 de traumatismo craniano sofrido num acidente de carro em Paraguaçu Paulista, quando se dirigia para o Paraná para fazer um espetáculo.
Discografia
- Jessé (1980)
- Jessé Vol. 2 (1981)
- Jessé Vol. 3 (1982)
- Sorriso ao pé da escada (1983)
- Estrela de papel (1984)
- Sobre todas as coisas (1984)
- Todos os palcos (1985)
- Ao meu pai (1985)
- Eterno menino (1987)
- Convite para ouvir Jessé - Coletânea (1988)
- Jessé - Série Brilho (1988)
- Jessé in Nashville (1989)
- Glória ao Pai - Coletânea (1991)
- Raízes (1993)
- Voa liberdade (1993)
- Jessé - 20 preferidas Vol.1 (1996)
- Jessé - 20 preferidas Vol.2 (1997)
- Pérolas - Coletânea (2000)
- O inesquecível Jessé (2003)
* Uma frase que está no Orkut:
"Jessé não canta, ele humilha".
Bola de Meia, Bola de Gude.(14 BIS)
29 de Dezembro de 2009, 22:00 - sem comentários aindaHá um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
Ave Sangria.
29 de Dezembro de 2009, 22:00 - sem comentários aindaAve Sangria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ave Sangria | |
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Origem | Pernambuco |
País | Brasil ![]() |
Período | |
Gênero(s) | Rock Psicodélico |
Gravadora(s) | |
Integrantes | Formada por: Marco Polo / Ivison Wanderley / Paulo Rafael / Almir / Israel Semente |
Ex-integrantes | |
Página oficial |
Ave Sangria é um conjunto musical brasileiro de rock rural, um dos principais expoentes da cena musical psicodélica pernambucana dos anos 1970, junto com Zé Ramalho, Marconi Notaro e Lailson.
Inicialmente chamado de Tamarineira Village, o conjunto mudou de nome por sugestão da gravadora. Era formado por Marco Polo (vocais), Ivson Wanderley (guitarra solo e violão), Paulo Raphael (guitarra base, sintetizador, violão, vocal), Almir de Oliveira (baixo), Israel Semente (bateria) e Juliano (percussão). Seu trabalho mais conhecido é o álbum Ave Sangria de 1974.
- Cidade Grande
- Corpo em Chamas
- Dois Navegantes
- Geórgia, a carniceira
- Hei man
- Sob o Sol de Satã.