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January 12, 2009 22:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

Meio Ambiente não se negocia, não se vende! Meio ambiente, se defende!

June 5, 2015 17:40, by MNCR - Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - 0no comments yet

O dia Mundial de Meio Ambiente há anos deixou de ser somente um dia especial, se tornando uma semana inteira de debates e planejamentos sobre as mais variadas formas que devemos viver e preservar o meio ambiente, ou ainda, diminuir as agressões causadas. O dia mundial do meio ambiente tem que ser um dia tão normal quanto aos outros, não devemos somente ter este dia, ou melhor, esta semana do meio ambiente, mas sim o ano do meio ambiente, e repeti-lo todos os anos.

Aquele discurso de que temos que preservar o planeta principalmente não aplicado à prática, pois passou a apenas resumir-se a ação empresarial que visa principalmente o lucro. Os governos debatem como vão gastar menos e as empresas, fazendo propagandas de suas marcas, aderindo palavras como “sustentabilidade”, “meio ambiente” e “ambiental”, puramente por marketing objetivando apenas lucro.

Estamos cada dia mais consumistas, consequentemente deixamos de ser parte da natureza e nos tornamos um câncer dela, destruindo, consumindo e comendo tudo que encontramos pela frente. Nossas floretas destruídas, nossas águas poluídas e vários animais a beira da extinção, outros apenas sobreviveram presos em jaulas nos zoológicos, assim como nós, que estamos presos em nossas próprias casas e condomínios, fruto das politicas de convivência que temos aplicado, da distribuição econômica e violência desenfreada que temos vivido baseado na aniquilação dos meios naturais de sobrevivência.

Nossa alimentação, nossas vestes e comportamento, nossas leis e organização social, mudaram por interesse das empresas e principalmente as multinacionais, assim como o controle que estas têm sobre nossos meios de produção, distribuição de renda e principalmente a destruição da natureza viabilizados pelo controle midiático.

Investir no agronegócio é investir no latifúndio, na concentração de riquezas e destruição da natureza. É ainda investir em veneno e nos agrotóxicos, além de investir no controle de produção empresarial e multinacional.

Entregar os serviços públicos as empresas privadas e servir a uma lógica de concentração econômica, que gera somente a exclusão social, além de entregar o controle dos serviços aos interesses econômicos e não sociais, fazendo com que a qualidade de vida seja controlada pela lógica empresarial.

Desenvolver industrias e empresas privadas com recursos públicos é produzir cada vez mais trabalhadores assalariados e famintos que terão que se subordinar as condições financeiras impostas pelo salário mínimo, ter mais de 3 horas de transporte até o trabalho e terem como destino somente as marges da sociedade em favelas e vilas onde impera a violência, principalmente a do Estado.

Tudo amarrado pela mídia controlada e elitista, que para o nosso povo somente serve histórias de violência, garantidas através de jornais, novelas e de propagandas para que se compre e se consuma cada vez mais. Sendo que a principal conquista deste controle se apresenta na Câmara Federal dos Deputados onde a maioria dos deputados são oriundos do Agronegócio e do Latifúndio representados por empresas, tornando-se a primeira “Câmara BBB”(Boi, Bíblia e Bala).

Para mudar esta realidade é preciso nos mobilizar para defender a vida e o meio ambiente, uma tarefa de todas e todos.

Há exatos 14 anos atrás, estávamos mais de 1800 catadoras e catadores de materiais recicláveis reunidos no 1° Congresso Nacional,em Brasília, onde debatemos e optamos em defender a natureza acima de tudo, garantindo reconhecimento e valorização das catadoras e catadores e organizando o Movimento Nacional de Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis-MNCR, em todos os Estados brasileiros.

Assim como os movimentos sociais do campo, MST, MPA, MMC, MMM, MAB e tantos outros articulados pela Via Campesina e os movimentos sociais da cidade, MTST, MNLM, MNPR, entre tantos outros, lutamos em defesa da vida e do meio ambiente.

Lutar pelos investimentos na reciclagem popular, na agricultura familiar, na produção cooperada através de cooperativas, na compra de materiais e bens oriundos destes negócios, na recuperação de áreas poluídas e degradadas são as principais ações dentre várias para de fato defender a natureza e o meio ambiente.

Nesta semana mundial do meio ambiente, o MNCR, no dia 07 de junho estará completando 14 anos, assim sendo convocamos o MNCR, apoiadores e parceiros a se manifestar durante esta semana, tornando à de luta em defesa da natureza e da vida e pela Reciclagem Popular através da Inclusão Social e Econômica das Catadoras e Catadores de Materiais Recicláveis.

Criaremos um espaço no Site do MNCR para que mandem suas mensagens e manifestações de apoio a luta e aos 14 anos de MNCR.

 

Agenda já organizada:

07 – Aniversario de 14 Anos do MNCR

07 – Mobilização MNCR-AM em Manaus

13 – Mobilização MNCR-SC em Crisciuma

13- Comemoração MNCR-RS em Porto Alegre

 



Mobilização em Manuas

June 5, 2015 16:39, by MNCR - Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - 0no comments yet



Izabella Teixeira volta a cobrar o fim dos “lixões”

June 5, 2015 15:06, by MNCR - Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - 0no comments yet

O governo federal permanecerá aberto ao diálogo com os municípios na gestão dos resíduos sólidos. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, reforçou, nesta quinta-feira (28/05), a importância de um trabalho conjunto nas cidades brasileiras para garantir o encerramento dos “lixões” - forma inadequada de disposição final de resíduos, que se caracteriza pela simples descarga do lixo  sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.

O posicionamento foi defendido em rodada de debates do último dia da 18ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Questões como o tamanho e a população residente nas cidades devem ser levadas em consideração. “É intolerável que o país ainda lide com o lixo dessa forma”, declarou a ministra. Para ela, a gestão dos resíduos deve priorizar, também, a recuperação de áreas degradadas e a promoção da qualidade de vida. “Os caminhos precisam buscar essa conversão”, explicou.

A ministra ressaltou o engajamento de todos os envolvidos com o assunto. De acordo, com Izabella, há um esforço generalizado dos governos locais para efetivar o encerramento dos lixões. “Essa agenda traz soluções que dialogam com todo o país e tenho visto todas as instâncias da administração envolvidas com a pauta”, analisou. “É preciso ter um olhar diferenciado.”

SAIBA MAIS

A Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). De acordo com a legislação, o prazo para fechamento dos lixões acabou em agosto de 2014. Desde então, os rejeitos precisam ter uma disposição final ambientalmente adequada. Além disso, as áreas ocupadas anteriormente pelos lixões precisam ser isoladas e recuperadas.
Deixar de encerrar os lixões gera insegurança jurídica para os municípios.

Segundo a Lei de Crimes Ambientais, quem causar poluição que possa resultar em danos ao meio ambiente, incluindo a disposição inadequada de resíduos sólidos, pode levar multa de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.Os responsáveis poderão ser responsabilizados e é de competência constitucional que os municípios organizem e prestem os serviços públicos de interesse local, entre os quais se encontra a gestão de resíduos sólidos.



Campanha Incinerador Não!

June 2, 2015 14:33, by MNCR - Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - 0no comments yet

A sociedade organizada contra a incineração de lixo em favor da coleta seletiva solidária



Programa Nacional de Luta

June 2, 2015 14:30, by MNCR - Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - 0no comments yet

As bases orgânicas do MNCR desenvolvem nos espaços de trabalho e nas comunidades onde estão localizadas diversos projetos de caráter popular que procuram resgatar a cultura e o protagonismo dos catadores e de suas famílias. Desenvolvemos em nossas bases projetos educativos, de cultura popular, atividades recreativas, de inclusão digital, oficinas artesanais, entre outros.

Outra preocupação constante é com nossas crianças. Alguns espaços já contam com refeitórios comunitários e programas de segurança alimentar que garantem o sustento de nossas famílias, além da preocupação com educação infantil e reforço escolar. Todos esses projetos são feitos, na maioria das vezes, por iniciativa dos próprios companheiros, sem incentivo ou apoio do poder público.

As Mulheres Catadoras também são prioridades tanto na base, onde são a maioria, quanto nas coordenações dos grupos, comitês regionais, coordenações estaduais e comissão nacional. Têm formações especificas para seu desenvolvimento político, assim como encontros regionais e nacionais de trocas de experiências, formação e definições sobre sua participação e luta no MNCR.

Saúde é mais uma bandeiras de luta do MNCR, nossas bases estabelecem parcerias com unidades de saúde pública e programas de acompanhamento comunitário de trabalhadores. Na educação mobilizamos programas de educação e alfabetização popular e nossas bases assumem o compromisso de manter capacitação permanentes dos cooperados. Na luta por moradia defendemos a prática de ocupação de espaços ociosos para fins de moradia e trabalho, além desenvolvermos mutirões autogestionários para construção de casas que buscam melhorar as condições de habitação das famílias de catadores.

Nós catadores desenvolvemos em nosso trabalho inovações tecnológicas de baixo custo e tecnologias de coleta e tratamento de materiais recicláveis, além de métodos de gestão autogestionária, dos quais os próprios catadores administram suas bases com base na economia solidária.

As bases ligadas ao MNCR trabalham com a coleta seletiva solidária, na qual realizam campanhas de sensibilização junto à comunidade que separa os materiais e doa voluntariamente aos catadores. Este trabalho educa a comunidade e difundi o valor social dos resíduos, assim como a proteção do meio ambiente. Nosso trabalho sensibiliza as pessoas para uma sociedade mais justa e solidária.

 

Nossa Luta

O MNCR luta pela valorização dos catadores por acreditar que nós somos os primeiros agentes ambientais a reciclar a matéria prima que grande parte da sociedade ainda chama de lixo. Nossa luta mais importante hoje é pela inclusão sócio econômica dos catadores de materiais recicláveis que significa o pagamento pela prestação de serviços, o pagamento por serviços ambientais e o avanço na cadeia produtiva da reciclagem.

O pagamento pela prestação de serviços aos governos na coleta seletiva solidária, triagem dos materiais recicláveis, destinação de forma adequada à reciclagem, garantindo o sustento das famílias catadores, o desenvolvimento econômico local, combatendo de forma efetiva o desemprego e a exclusão social.

O pagamento pelos serviços ambientais prestados à sociedade, pois somos os agentes mais efetivos na defesa da natureza e seus recursos naturais. Cada catador(a) encaminha de 1 a 3 toneladas de resíduos de volta a cadeia produtiva. Essa logística reversa beneficia as empresas produtoras de resíduos que devem pagar aos catadores pela redução de impactos ambientais, garantindo, dessa forma, o reconhecimento e a valorização do nosso trabalho.

O avanço na cadeia produtiva é garantido por meio da organização dos catadores em associações, cooperativas, redes de comercialização e unidades industriais autogestionárias. Para isso, buscamos a implantação imediata do Programa Nacional de Investimentos na Reciclagem Popular - PRONAREP, fazendo com que a cadeia produtiva da reciclagem seja transformada, tendo como base a participação social e a distribuição do poder e da riqueza gerada a partir dos resíduos.

O Movimento Nacional dos Catadores é contra os lixões a céu aberto e luta pela transformação desses em aterros sanitários com a remediação ambiental das áreas, destinação dos rejeitos como forma adequada, proibindo a incineração de resíduos. Porém, antes de fechar o lixão é preciso a devida transferência dos catadores que ali trabalham para galpões com estrutura suficientes que garanta a sobrevivência de todos e todas, associado a programas eficientes de coleta seletiva, bem como políticas de atenção infantil com creches e escolas.

 

Caminhamos juntos na luta

Nós do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis temos consciência do beneficio que nosso trabalho trás à sociedade. Buscamos a devida valorização para nossa categoria e para com as diversas realidades que a ela compõem como a questão de etnias, trabalhadores do campo, identidades regionais e raízes culturais de nosso povo.

Com isso, o MNCR luta conjuntamente e é solidário com outras categorias como os sem-terra, sem-teto, indígenas, quilombolas, moradores em situação de rua, trabalhadores informais e setores oprimidos da sociedade. Buscamos criar e fortalecer laços orgânicos de solidariedade com esses setores para juntos construirmos uma frente de setores oprimidos e buscarmos um programa de reorganização e transformação social para construção do Poder Popular.



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