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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Publicação que analisa cobertura da mídia sobre o MST é lançada em Brasília

31 de Agosto de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O Intervozes divulga pesquisa que analisa a cobertura da mídia sobre o MST durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito de 2010. O relatório já está disponível para download.

O relatório “Vozes Silenciadas”, resultante da pesquisa realizada pelo Intervozes analisando a cobertura da mídia sobre o MST, foi lançado oficialmente na noite da última quarta-feira (24), durante o Acampamento Nacional da Via Campesina, em Brasília, onde foram distribuídas cerca de 600 cópias da publicação. O lançamento do “Vozes Silenciadas” contou com a participação da pesquisadora responsável pelo relatório, a jornalista e professora do curso de Comunicação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Mônica Mourão, do jornalista Leandro Fortes, da revista Carta Capital, e de dirigentes do movimento.

Para Mônica Mourão, pesquisadora responsável pelo relatório, um dos principais méritos da pesquisa é que ela tira o movimento do “achismo” e comprova por meio de dados a realidade da criminalização de suas bandeiras na grande mídia. “A pesquisa constatou que não há uma invisibilidade do movimento em si, mas de suas lutas e, na maioria das vezes, o movimento é citado como referência pejorativa”, afirmou.

Mônica também destaca que a maioria das matérias da grande mídia que citam o movimento são para associá-lo a algo negativo. “A pesquisa constatou que há uma constante associação do movimento a termos negativos – ao todo foram encontrados 192 termos diferentes, como baderna, invasão, ilegalidade – e os acontecimentos relacionados ao movimento só viram notícia quando tem algum conflito”, ressaltou a pesquisadora. “E, neste caso, só há relato do conflito, sem se apresentar nenhuma possibilidade de solução dos problemas expostos”, pontuou.

Para a realização da pesquisa foram analisados três jornais de circulação nacional (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo); três revistas também de circulação nacional (Veja, Época e Carta Capital); e os dois telejornais de maior audiência no Brasil: Jornal Nacional da Rede Globo e o Jornal da Record. Ao todo foram analisadas 301 matérias que mencionaram o MST durante o tempo em que ele foi alvo de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso Nacional, entre os meses de fevereiro e julho de 2010.

 30 anos do Jornal Sem Terra

Na mesma noite em que foi lançado o relatório “Vozes Silenciadas”, o acampamento também comemorou os 30 anos de existência do Jornal Sem Terra, veículo de comunicação organizado pelo próprio MST. Para Vilson Santin, integrante da Coordenação Nacional do MST, “O Jornal Sem Terra tem sangue, lágrima e sorriso de cada pessoa que conseguiu seu pedaço de chão e colheu o pão da terra conquistada. Ele é parte integrante de tudo o que a gente faz e fará para alimentar o povo Sem Terra”.

Leandro Fortes, jornalista da revista Carta Capital, que também participou das atividades, reforçou a necessidade dos movimentos sociais fortalecerem seus meios de comunicação.  “A mídia é elitista, abomina a discussão sobre o fim e limite dos latifúndios no Brasil e sempre verá os sem-terra como invasores e vândalos”, defendeu Leandro.

Fortes definiu o jornal do MST, um veículo de comunicação que nasceu antes do próprio movimento, como um instrumento de resistência que não submeteu às tentativas de criminalização. “É preciso que vocês façam uma contrarrevolução, gerando os meios de comunicação e seus próprios jornalistas. A história do maior movimento social do Brasil só será contada quando vocês tiverem formas de contá-la”, conclui o jornalista.

Clique aqui e baixe a publicação “Vozes Silenciadas: a cobertura da mídia sobre o MST durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito”




S de saudade de...

27 de Agosto de 2011, 21:00, por Cecília Bizerra Sousa - 0sem comentários ainda

Seriguela! Saudade da seriguela suculenta do quintal do seu Luís!

A careta é porque as bichinhas estavam azedas mesmo... E a foto é em algum mês do primeiro semestre de 2010. ;) Momento nostalgia!

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S de saudade de…

26 de Agosto de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Seriguela! Saudade da seriguela suculenta do quintal do seu Luís!

A careta é porque as bichinhas estavam azedas mesmo… E a foto é em algum mês do primeiro semestre de 2010. ;) Momento nostalgia!




Pesquisa mostra que MST é abordado de forma pejorativa pela mídia

21 de Agosto de 2011, 21:00, por Cecília Bizerra Sousa - 0sem comentários ainda

Fonte: Intervozes-Coletivo Brasil de Comunicação Social

O Intervozes publica pesquisa que analisa a cobertura da mídia sobre o MST durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito de 2010. O lançamento oficial da pesquisa ocorre na próxima quarta-feira, dia 24/8, em Brasília.

Uso de termos negativos, pouca relevância dada às bandeiras do Movimento e exclusão do MST como fonte. O que já era percebido pelos movimentos sociais agora foi comprovado em pesquisa que analisou cerca de 300 matérias sobre o MST em TV, jornal impresso e revistas. O resultado desse trabalho será lançado nessa quarta-feira, dia 24, às 19h, na Tenda Cultural do Acampamento Nacional da Via Campesina (Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson), em Brasília.

O relatório, intitulado “Vozes Silenciadas”, analisou as matérias que citaram o MST em três jornais de circulação nacional (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo); três revistas também de circulação nacional (Veja, Época e Carta Capital); e os dois telejornais de maior audiência no Brasil: Jornal Nacional, da Rede Globo, e Jornal da Record. O período pesquisado foi de 10 de fevereiro a 17 de julho, duração das investigações de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o MST.

O lançamento contará com a presença de Mônica Mourão,  professora da UFC (Universidade Federal do Ceará) e responsável pela pesquisa, de Leandro Fortes, jornalista da revista Carta Capital, e da Coordenação do MST. O relatório foi realizado pelo Intervozes  - Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert e da Federação do Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão (FITERT).

O estudo

MST é retratado como violento e suas bandeiras recebem pouco destaque. A pesquisa concluiu que o movimento, na maioria dos casos, não era central nas matérias que o citam. O tema predominante foi as eleições (97 inserções), com uma grande diferença em relação ao segundo lugar, o Abril Vermelho (42 inserções). A CPMI foi tema apenas de oito matérias (ou 2,6% do total). Nas matérias sobre eleições, o MST não apareceu nos debates sobre políticas agrárias, mas sim como ator social mencionado de forma negativa pelos dois principais candidatos do pleito nacional. O Movimento aparece em segundo lugar no ranking de fontes ouvidas (em primeiro lugar estão matérias que não ouvem nenhuma fonte). Porém, essa colocação representa apenas 57 ocorrências num universo de 301 matérias.

Quase 60% das matérias utilizaram termos negativos para se referir ao MST e suas ações. O termo que predominou foi “invasão” e seus derivados, como “invasores” ou o verbo “invadir” em suas diferentes flexões. Ao todo, foram usados 192 termos negativos diferentes, entre expressões que procuram qualificar o próprio MST ou suas ações.

A maioria dos textos do universo pesquisado cita atos violentos, o que significa que a mídia faz uma ligação direta entre o Movimento e a violência. Não bastasse essa evidência, dentre as inserções que citam violência, quase a totalidade (42,5% do total de matérias) coloca o MST apenas como autor.

SERVIÇO

Lançamento do relatório “Vozes Silenciadas – A cobertura da mídia sobre o MST durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito”

Data: 24/08/2011
Horário: 19h
Local: Tenda Cultural do Acampamento Nacional da Via Campesina (Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson) – Brasília/DF.



“Da luta eu não fujo!”: 28 anos do martírio de Margarida Alves

15 de Agosto de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Compartilho o texto abaixo, que muito me emocionou!

“Da luta eu não fujo!”: 28 anos do martírio de Margarida Alves
Sex, 12 de Agosto de 2011 15:02

Confira testemunho de padre Hermínio Canova, da CPT Paraíba, que conviveu com Margarida Alves, em Guarabira, onde a lutadora contribui com os trabalhos da Comissão Pastoral da Terra.

Hoje, dia 12 de Agosto, recordamos a morte-martírio de Margarida Maria Alves. Naquele dia 12 de Agosto de 1983, às 17h30, Margarida foi chamada na porta da sua casa por uma voz vindo de fora. Recebeu na hora um tiro de escopeta no rosto; aquele rosto de mulher corajosa e que transmitia confiança a todos ficou completamente desfigurado. Tinha sido avisada várias vezes que a sua vida estava em perigo; “da luta eu não fujo” foi sempre a sua resposta. Margarida era presidente combativa de um Sindicato de Canavieiros, o de Alagoa Grande, na Várzea da Paraíba, amada e respeitada pelos trabalhadores e odiada pelos usineiros. Encaminhava várias ações na justiça em defesa dos direitos dos canavieiros e falava sempre da necessidade da Reforma Agrária. “Eles (latifundiários e usineiros) dizem que nós invadimos as terras deles, (na verdade) companheiros e companheiras eles invadiram nossos direitos” ouvimos muitas vezes esta voz firme de Margarida. No primeiro de Maio de 1983, último da sua vida, afirmava nos seu discurso, na praça de Sapé, que era “melhor morrer na luta do que morrer de fome”. Margarida Maria Alves, mártir da luta camponesa, não foi enterrada, mas “plantada” na terra da Várzea da Paraíba, semente fecunda de muitas lutas e de novas militâncias. Depois da morte dela, no Brejo paraibano nasceu o Movimento das Mulheres Camponesas, algumas delas assumiram a liderança nas mobilizações e a presidência de vários Sindicatos. À Margarida, membro da Pastoral da Terra da diocese de Guarabira, nossa homenagem.

 (Testemunho de Pe. Hermínio Canova, coordenador da CPT).

Viva a Margarida guerreira! Que sua história continue nos inspirando…
Que o exemplo de sua coragem e do seu jeito de mulher ousada e guerreira, nos alimente a alma e não nos permita sucumbir diante do terror.
Margarida, presente na garra das várias mulheres de luta que estão espalhadas por este Brasil, precisa ser mais. Que elas se multipliquem! Precisamos de mais margaridas assim!




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Distrito Federal, Piauí