Pra começar 2012 cantando, dançando e acreditando…
December 31, 2011 22:00 - Pas de commentairePra começar 2012 cantando, dançando e acreditando, compartilho aqui uma música linda, que tem uma mensagem bonita de esperança e de fé no futuro e na vida: “A natureza das coisas”, de Flávio José (A mesma conhecida como “Se avexe não”).
E aproveito para mandar um beijo carinhoso a todas as pessoas que contribuíram para que meu 2011 fosse mais colorido, mais amoroso, mais exitoso, mais feliz. E que nos reencontremos em 2012 com o mesmo amor e o mesmo astral de sempre. Ou melhor, com mais amor e mais astral. Nunca é demais…
O Leãozinho, de Caetano Veloso, versão Beirut
December 27, 2011 22:00 - Pas de commentaireDelicadamente linda…


Sobre a Normose
December 14, 2011 22:00 - Pas de commentaireCompartilho sábio texto que li dia desses, repassado por um amigo muito querido. Proporciona uma grande reflexão acerca de valores, consumo, necessidades e padrões. E sobre ser “normal”.
—
Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele, que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.
- Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito “normal” é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.
Quem não se “normaliza”, quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é:
- Quem espera o quê de nós?
- Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.
Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha “presença” através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa.
Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês?
Pesar quantos quilos até o verão chegar? Freqüentar terapeuta para bater papo?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.
O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros.
É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações. Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes. Principalmente mais felizes…

Tia Lúcia
November 17, 2011 22:00 - Pas de commentaireHoje são 18 de novembro de 2011. Completam-se quatro anos da passagem da tia Lúcia. Querida, muito querida, tia-madrinha-mãe. Divertida, zangada, sábia, sorridente… Como eu sinto saudade!Uma saudade apertada… Da animação, do sorriso, das conversas, da presença e até das chatices dela… Como ela era linda. Mas a certeza, plena, de que ela está feliz, é confortadora. E a certeza de que a temos olhando e intercedendo por nós, é confortadora e até animadora. Um beijo bem carinhoso e um abraço apertado tia Lúcia!!! De sua afilhada-sobrinha-filha.

Presentes musicais
October 22, 2011 22:00 - Pas de commentaireNão é segredo para nenhuma das pessoas mais ou menos próximas de mim que eu gosto muito de música. Muito mesmo. De vários estilos, nacionalidades, ritmos… Não importa! O que importa é a música me tocar. Claro que existem aqueles cantores/grupos que já cativaram o meu coração, e que é bem difícil eu achar algo que eles façam ou cantem ruim. Entre esses está Zeca Baleiro, Djavan, Marisa Monte, Los Hermanos, Chico Buarque. Mas também existem aqueles por quem não morro de amores, mas que algumas músicas me encantaram em algum momento da vida e ainda me tocam quando escuto. Entre esses cito Fernando Mendes, Daniela Mercury, Ceumar, Herbert Viana, Vanessa da Mata.
Mas, tanto quanto gosto de música, gosto de receber e de dar presentes musicais. Pra mim não tem coisa mais gostosa… Me sinto feliz dividindo com alguém que gosto uma música bem bonita ou que tem a ver com o momento, e me sinto mais feliz ainda sendo presenteada com uma música bem bonita também… Para mim chega a ser extasiante!
Na última semana, em que meu coração e minha vida estavam em festa, pois eu completava mais um ano de existência neste mundo, ganhei alguns presentes materiais, outros virtuais… e outros musicais. Um dos presentes musicais foi uma canção belíssima, de Chico Buarque, que tem como título o nome que a Vida escolheu me dar: “Cecília”. Fiquei muito feliz com o presente, que foi dado por uma amiga muito amada, e ouvi (assisti ao vídeo) mil vezes. Não que eu nunca a tivesse ouvido. Mas é que, naquele dia especial, oferecida por uma pessoa também muito especial, aquela música tornava-se mais especial ainda…
E aqui, é claro, coloco duas versões desta mesma música… Ambas muito bonitas. Provocam, porém, sensações sutilmente diferentes. A primeira, aquela com a qual fui presenteada, tem a pureza de um violão perfeitamente dedilhado e a interpretação também pura de Chico. A segunda, é enriquecida com belas imagens, belos sorrisos e com outros instrumentos. Para o nosso deleite…


