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января 12, 2009 22:00 , by Unknown - | No one following this article yet.

"Da luta eu não fujo!": 28 anos do martírio de Margarida Alves

августа 15, 2011 21:00, by Cecília Bizerra Sousa - 0no comments yet

Compartilho o texto abaixo, que me emocionou muito!

"Da luta eu não fujo!": 28 anos do martírio de Margarida Alves
Sex, 12 de Agosto de 2011 15:02

Confira testemunho de padre Hermínio Canova, da CPT Paraíba, que conviveu com Margarida Alves, em Guarabira, onde a lutadora contribui com os trabalhos da Comissão Pastoral da Terra.

 
Hoje, dia 12 de Agosto, recordamos a morte-martírio de Margarida Maria Alves. Naquele dia 12 de Agosto de 1983, às 17h30, Margarida foi chamada na porta da sua casa por uma voz vindo de fora. Recebeu na hora um tiro de escopeta no rosto; aquele rosto de mulher corajosa e que transmitia confiança a todos ficou completamente desfigurado. Tinha sido avisada várias vezes que a sua vida estava em perigo; “da luta eu não fujo” foi sempre a sua resposta. Margarida era presidente combativa de um Sindicato de Canavieiros, o de Alagoa Grande, na Várzea da Paraíba, amada e respeitada pelos trabalhadores e odiada pelos usineiros. Encaminhava várias ações na justiça em defesa dos direitos dos canavieiros e falava sempre da necessidade da Reforma Agrária. “Eles (latifundiários e usineiros) dizem que nós invadimos as terras deles, (na verdade) companheiros e companheiras eles invadiram nossos direitos” ouvimos muitas vezes esta voz firme de Margarida. No primeiro de Maio de 1983, último da sua vida, afirmava nos seu discurso, na praça de Sapé, que era “melhor morrer na luta do que morrer de fome”. Margarida Maria Alves, mártir da luta camponesa, não foi enterrada, mas “plantada” na terra da Várzea da Paraíba, semente fecunda de muitas lutas e de novas militâncias. Depois da morte dela, no Brejo paraibano nasceu o Movimento das Mulheres Camponesas, algumas delas assumiram a liderança nas mobilizações e a presidência de vários Sindicatos. À Margarida, membro da Pastoral da Terra da diocese de Guarabira, nossa homenagem.

 (Testemunho de Pe. Hermínio Canova, coordenador da CPT).

 

Viva a Margarida guerreira! Que sua história continue nos inspirando...
Que o exemplo de sua coragem e do seu jeito de mulher ousada e guerreira, nos alimente a alma e não nos permita sucumbir diante do terror.
Margarida, presente na garra das várias mulheres de luta que estão espalhadas por este Brasil, precisa ser mais. Que elas se multipliquem! Precisamos de mais margaridas assim!



Amar-se é… (2)

августа 11, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Conhecer-se
Viver-se
Gostar-se
Gastar-se,
todo dia, um pouquinho mais




Amar-se é

августа 6, 2011 21:00, by Unknown - 0no comments yet

Comprometer-se
Cuidar-se
Evoluir-se
Acreditar-se




Sinais

августа 6, 2011 21:00, by Cecília Bizerra Sousa - 0no comments yet

Não acredito em coincidências.
Para mim, são verdadeiros todos os sinais concretos que a Vida dá.
Ela mostra, eu vejo, e assim rompemos as prisões,
sentimos o cheiro do toque na alma,
criamos sentidos.
E vivemos, a cada dia, um dia:
livres para crer, ser e dar.
Aprendemos todo dia um pouquinho sobre amar.



Sensibilidade feminina – Internet reúne cantoras que vivem em três países

августа 5, 2011 21:00, by Cecília Bizerra Sousa - 0no comments yet

Matéria sobre o Projeto Femear que saiu na Revista A Rede do mês de julho (ARede nº71 - julho de 2011) ;)

Sensibilidade feminina
Internet reúne cantoras que vivem em três países

Bárbara Ablas

Sete mulheres, de três países diferentes, estão conectadas pela internet e afinadas com a proposta de interpretar músicas sobre o universo feminino. Elas integram o Projeto Femear, que reúne 14 canções – livres para baixar – do compositor Jefferson Sooma e parceiros, com arranjos musicais de Daniel Teles. Idealizado por Jefferson, o projeto começou em 2007 e se viabiliza por meio de redes colaborativas, como o Myspace e Facebook, que funcionam como canais de distribuição das músicas e divulgação do grupo. Além de disseminar a produção independente, o objetivo do projeto é captar recursos entre os internautas para produzir shows ao vivo, com a participação de todas as cantoras, nas cidades de origem de cada uma: no Brasil (Brasília, Piauí, Rio Janeiro e São Paulo) e no exterior (Buenos Aires, na Argentina, e Córdoba e Málaga, na Espanha). O primeiro show também será o  momento em que as cantoras vão se conhecer pessoalmente. Até agora, todo o processo de construção do grupo tem acontecido a distância.

A iniciativa de arrecadar fundos via internet já foi adotada por muitos artistas – prática que ficou conhecida como crowdfunding, o financiamento coletivo. “Seguimos a lógica da economia solidária. É como uma vaquinha online”, explica Sooma. No caso do Femear, quem contribuir com o projeto ganhará o status de co-produtor e terá direito a um DVD da gravação ao vivo e dois ingressos. Como a iniciativa é totalmente independente, a expectativa é de que o espetáculo tenha um custo muito mais baixo, comparado aos shows comerciais. “Isso mostra que há outro modo de produzir, de acessar e de ser a própria cultura”, ressalta o compositor.

Até junho, o Myspace havia registrado cerca de oito mil audições das músicas do projeto. O detalhe é que as cantoras não são profissionais.
“O Femear é um espaço de sensibilidade diferente. Pessoalmente, é um desafio e uma satisfação que me contempla e me provoca”, diz a Argentina Sofía Hammoe. Jornalista e militante do movimento pelo Direito à Comunicação, Sofia conta que está no Brasil há dez anos. “Canto desde que me lembro, sempre gostei, mas não profissionalmente. Sou uma cantora de chuveiro”, brinca.

A ideia do Femear surgiu a partir da pesquisa de Sooma sobre as mulheres, suas lutas e arquétipos ao longo da história: “Comecei a me colocar no lugar delas, mas faltava o material vivo”. A formação do grupo foi pautada pelo acaso. Natural de São Paulo, Sooma foi trabalhar em Brasília, no Ministério das Comunicações. Entre viagens e reuniões, os encontros com as cantoras foram acontecendo naturalmente. Ele escrevia as letras, estabelecia parcerias de composição e convidava as pessoas para cantar por intuição. Uma das músicas, “Simples Assim”, que Jefferson compôs com Daniela Costa, foi escrita via torpedos SMS.

Cada cantora já gravou duas músicas, que foram adaptadas de acordo com seu perfil e voz. “Às vezes eu estava em uma cidade, procurava um estúdio no Google, marcava um horário e gravava as vozes”, conta Sooma. A proposta era que, por meio de um processo intuitivo, sem ensaio ou conhecimento prévio da letra e melodia, elas soltassem a voz seguindo a sensibilidade.

Só depois a canção seria finalizada com os arranjos. “Quando escutei o resultado tive uma surpresa, parecíamos todas profissionais”, lembra Ana Lua, que trabalha em Brasília na área de produção cultural. Ela conta que, apesar de ter muita afinidade com a área artística e tocar violão, cantar era algo distante: “Foi como fazer uma flor desabrochar”. Sooma recorda que a primeira gravação aconteceu na Espanha, com Sara Eva.

Outra integrante do grupo, Cecília Bizerra, diz que o resultado das músicas é surpreendente. “Não nos apegamos a uma interpretação pré-pronta”. A jornalista piauiense já estudou música, toca violão, se apresenta com amigos, mas conta que essa atividade não é prioridade em sua vida. O convite para fazer parte do Femear foi irresistível: “As letras falam de todos os aspectos do feminino, como a delicadeza, o medo, a fragilidade, expressam o ser feminino presente em todas as pessoas, não importa o gênero”.

Jefferson explica que o nome do projeto é uma palavra inventada, um neologismo criado a partir da palavra fêmea, para expressar o sentido inverso da palavra machucar, cuja origem etimológica vem da palavra macho. Por isso, a criação do verbo femear para designar que “as mulheres não machucam, femeiam e são femeadas”.

www.myspace.com/projetofemear



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