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Um novo jeito de ver e antever o mundo: o paradigma quântico e ecológico

December 15, 2014 12:15 , par Débora Nunes - 0Pas de commentaire | No one following this article yet.
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A cabeça pensa aonde os pés pisam, diz Frei Betto em sua imensa simplicidade e sabedoria. Mas não só. Para a maioria, a cabeça pensa como o mundo ao redor pensa. O paradigma atual, o modo de pensar majoritário, foi desenvolvido há séculos, quando o filósofo Renée Descartes (1596 a 1650) e depois o físico Isaac Newton (1642-1727) estabeleceram as bases para o pensamento científico atual, chamado de “cartesiano-mecanicista”, ou materialista, pra ser simples. Os séculos passaram, as Universidades, os livros, as escolas e a mídia divulgaram e hoje a maioria dos humanos pensa dando prioridade à racionalidade, respeitando os especialistas, acreditando que o bem estar advém das coisas possuídas e imaginando a verdade e o mundo como algo pré-determinado, ou seja, que o mundo funciona como uma máquina previsível.

Newton e Descartes deram imenso apoio à humanidade para que ela saísse do jugo dos dogmas de igreja e avançasse em conhecimentos objetivos sobre o mundo, mas é preciso ir além. O paradigma cartesiano-mecanicista foi também um sustentáculo para o desenvolvimento do capitalismo e sustenta e é sustentado pelo patriarcado, já que os valores em que ele se baseia nascem neste quadro cultural: dominação, hierarquia, competição, visão de curto prazo, busca de padronização, expansão e quantidade. Só em uma visão de mundo materialista, capitalista e patriarcal é possível criar sementes trangênicas inférteis, produzir guerras pra vender armas, colocar veneno nos alimentos, ou retirar recursos dos mas pobres pra pagar dividendos aos bilionários, corroborando a lógica de que os fins justificam os meios.

Este paradigma precisa ser substituído pois esse modo de pensar – e viver – está levando a humanidade a retrocessos históricos e mesmo ao risco de extinção.  A objetividade que exclui o coração, a especialização que impede a visão de conjunto e a ideia de que muitas verdades não possam coexistir e cocriar um mundo com novas possibilidades são um empecilho à mudança. Precisamos avançar em direção a uma visão de mundo pós capitalista, pós patriarcal e que entende o mundo como matéria e vibração, ao mesmo tempo.

O novo paradigma vem sendo chamado de quântico, holístico, sistêmico, orgânico ou ecológico e propõe um novo jeito de pensar e estar no mundo. Nesse jeito estamos todos interligados, usamos a cooperação para avançar, buscamos a coerência entre o pensar, o sentir, o falar e o fazer.  A física quântica, nascida no século XX irá iluminar a mudança de paradigma do século XXI e nos ajudar a sair do pensamento único para acolher a diversidade; a caminhar para uma lógica integrativa, que sai da separatividade do “ou isto ou aquilo” para o “e” que inclui; a sair da lógica masculina para uma lógica plural que valoriza o feminino;  a sair da inteligência racional para  a inteligência  múltipla, incluindo a intuição, a inteligência do corpo e a do coração.

 

Cada pessoa pode ajudar o mundo a mudar trabalhando sua própria mudança de percepção. O inspirador vídeo “O buraco branco do tempo”, de Peter Russel ajuda a entender como agir. E se quiser entender melhor o paradigma quântico, acesse aqui


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Pesquisa e tecnologia, Cultura, Meio-ambiente
Les tags de cet article : Novos Paradigmas Holismo paradigma quântico sustentabilidade

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