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Economia Solidária

January 12, 2009 22:00 , by Unknown - | 1 person following this article.
A Economia Solidária Leilão solidário em Belo Horizonte, uma metodologia que cresce para sustentabildade do FBES PDF | Imprimir | E-mail Share on gmail Share on facebook Share on twitter Share on email More Sharing Services 17 de junho de 2013 Por Secretaria Executiva do FBES Durante o lançamento dos projetos Rede Cfes sudeste e da Rede Brasileira de Comercializacão Solidária, o movimento de economia solidária mobilizou mais um leilão solidário para sustentabilidade do FBES. Foram arrecadados quase R$ 250,00 que apoiará a manutenção da sede da Secretaria Executiva do FBES, em Brasília. O leilão contou com a mobilização e animação de Luis, do Fórum de Cooperativismo Popular do Rio de Janeiro. Segue abaixo os principais passos metodológicos de um leilão solidário, mais uma ação de finanças solidárias para a sustentabilidade organizativa do movimento de economia solidária a nível local e nacional. Montar uma comissão organizadora para animar e mobilizar o leilão Agendar e divulgar o leilão em um momento coletivo Convocar empreendimentos de economia solidária e demais participantes a doarem produtos ao leilão, explicando a proposta Com base nas doações montar uma tabela contendo: produto, nome do doador, lance inicial e lance final A comissão anima o leilão, pedindo que os empreendimentos de economia solidária possam explicar como o produto foi feito, suas características e história. Na sequência se convoca os participantes para os lances, e o maior lance leva o produto/serviço Após todos os produtos serem leiloados, é divulgado o saldo final do leilão.

CARTA ABERTA A PRESIDENTA DILMA ROUSSEF

June 22, 2013 21:00, by Sérgio Trindade - 22 comments

São Paulo, 19 de junho de 2013

Carta aberta a presidenta Dilma Roussef

Cara Presidenta,

O Brasil presenciou nesta semana mobilizações que ocorreram em 15 capitais e centenas cidades. Concordamos com suas declarações que afirmam a importância para a democracia brasileira dessas mobilizações, cientes que as mudanças necessárias ao país passarão pela mobilização popular. Mais que um fenômeno conjuntural as recentes mobilizações demonstram a gradativa retomada da capacidade de luta popular. É essa resistência popular que possibilitou os resultados eleitorais de 2002, 2006 e 2010. Nosso povo insatisfeito com as medidas neoliberais votou a favor de um outro projeto. Para sua implementação esse outro projeto enfrentou grande resistência principalmente do capital rentista e setores neoliberais que seguem com muita força na sociedade. Mas enfrentou também os limites impostos pelos aliados de última hora, uma burguesia interna que na disputa das políticas de governo impede a realização das reformas estruturais como é o caso da reforma urbana e do transporte público. A crise internacional tem bloqueado o crescimento e com ele a continuidade do projeto que permitiu essa grande frente que até o momento sustentou o governo. As recentes mobilizações são protagonizadas por um amplo leque da juventude que participa pela primeira vez de mobilizações. Esse processo educa aos participantes permitindo-lhes perceber a necessidade de enfrentar aos que impedem que o Brasil avance no processo de democratização da riqueza, do acesso a saúde, a educação, a terra, a cultura, a participação política, aos meios de comunicação. Setores conservadores da sociedade buscam disputar o sentido dessas manifestações. Os meios de comunicação buscam caracterizar o movimento como anti Dilma, contra a corrupção dos políticos, contra a gastança pública e outras pautas que imponham o retorno do neoliberalismo. Acreditamos que as pautas são muitas, como também são as opiniões e visões de mundo presentes na sociedade. Trata-se de um grito de indignação de um povo historicamente excluído da vida política nacional e acostumado a enxergar a política como algo danoso à sociedade.

Diante do exposto nos dirigimos a V. Ex.a para manifestar nosso pleito em defesa de políticas que garantam a redução das passagens do transporte público com redução dos lucros das grandes empresas. Somos contra a política de desoneração de impostos dessas empresas. O momento é propício para que o governo faça avançar as pautas democráticas e populares, e estimule a participação e a politização da sociedade. Nos comprometemos em promover todo tipo de debates em torno desses temas e nos colocamos à disposição para debater também com o poder público. Propomos a realização com urgência de uma reunião nacional, que envolva os governos estaduais, os prefeitos das principais capitais, e os representantes de todos os movimentos sociais. De nossa parte estamos abertos ao diálogo, e achamos que essa reunião é a única forma de encontrar saídas para enfrentar a grave crise urbana que atinge nossas grandes cidades. O momento é favorável. São as maiores manifestações que a atual geração vivenciou e outras maiores virão. Esperamos que o atual governo escolha governar com o povo e não contra ele.

Assinam: ADERE-MG Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) AP – Assembléia Popular Barão de Itararé CIMI CMP-MMC/SP CMS Coletivo Intervozes CONEN Consulta Popular CTB CUT Fetraf Fórum Ecumênico ACT Brasil FNDC- Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação FUP KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço Levante Popular da Juventude MAB MAM MCP MMM Movimentos da Via Campesina MPA MST Quilombo Rede Ecumênica de Juventude (REJU) SENGE/PR Sindipetro – SP SINPAF UBES UBM UJS UNE UNEGRO



O QUE É ECONOMIA SOLIDÁRIA

June 20, 2013 21:00, by Sérgio Trindade - 0no comments yet

A Economia Solidária pode ser definida em três dimensões:

Economicamente, é um jeito de fazer a atividade econômica de produção, oferta de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.

Culturalmente, é também um jeito de estar no mundo e de consumir (em casa, em eventos ou no trabalho) produtos locais, saudáveis, da Economia Solidária, que não afetem o meio-ambiente, que não tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas. Neste aspecto, também simbólico e de valores, estamos falando de mudar o paradigma da competição para o da cooperação de da inteligência coletiva, livre e partilhada.

Politicamente, é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e acionistas, mas sim um desenvolvimento para as pessoas e construída pela população a partir dos valores da solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental e dos direitos humanos.

A economia solidária é praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, incluindo a população mais excluída e vulnerável, organizados de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos econômicos solidários e garantindo, assim, a reprodução ampliada da vida nos setores populares.

São iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, cooperativas de coleta e reciclagem de materiais recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, instituições financeiras voltadas para empreendimentos populares solidários, empresas autogestionárias, cooperativas de agricultura familiar e agroecologia, cooperativas de prestação de serviços, entre outras, que dinamizam as economias locais, garantem trabalho digno e renda às famílias envolvidas, além de promover a preservação ambiental.

Além disso, a economia solidária se expressa em organização e conscientização sobre o consumo responsável, fortalecendo relações entre campo e cidade, entre produtores e consumidores, e permitindo uma ação mais crítica e pró-ativa dos consumidores sobre qualidade de vida, de alimentação e interesse sobre os rumos do desenvolvimento relacionados à atividade econômica.



Կատեգորիաներ

Nacional, Agropecuária, Alimentação, Artesanato, Cadeia das sementes, Cadeia do mel, Confecção, fiação e tecelagem, Crédito e finanças, Cultura, Educação e formação, Indústria, Pesca, Reciclagem, Saúde, Turismo