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transitiva e direta

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

de lua

27 de Fevereiro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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no quarto minguante,

de sonhos alados,

semeio fatos que virão:


quando a lua encher,

vou uivar amores passados

e plantar manjericão.
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habana - cuba

26 de Fevereiro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
















liberdade

26 de Fevereiro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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foi de mala e cuia: mudou-se para o hospício de livre vontade. quis fugir dos talões e cartões. dos abraços sem calor. do crédito e do débito. das contas, hipocrisias e tantas outras correntes...


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quase 30

25 de Fevereiro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


hoje é meu aniversário. a data é marcada pelo dia em que o 26 de fevereiro desponta nos calendários gregorianos pendurados nas paredes pelo mundo afora. aqui dentro de mim, isso significa que desde às 7h45 da manhã tenho 29 anos.

muito bem acompanhada pelo meu companheiro de peripécias vinícius carvalho, vou comemorar a nova primavera em antígua, na guatemala - terra dos mayas. coincidência ou não, estou de olho no calendário deles, que prevê
uma alteração polar sinistra em 2012, e por isso prometo aproveitar cada minuto antes de completar meus 30.

daqui, entre os três vulcões – água, acatenango e fogo – que rodeiam a cidade, entre gente simpática, ruas de pedra, casinhas coloridas e embalada pelo som das marimbas, mando um salve bem grandão pra minha família e beijos esparramados para @s amig@s querid@s.



dignidade guatemalteca

24 de Fevereiro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


o 25 de fevereiro é especial para o povo guatemalteca: a data marca o dia nacional pela dignificacão das vítimas do conflito armado interno, que assolou o país por mais de 30 anos a partir da década de 60. nesse período foram registrados diversos crimes contra os direitos humanos - assassinatos, 'desaparecimentos' e abusos sexuais. calcula-se que mais de 40 mil pessoas tenham sido vitimadas pela violência.

para não esquecer, para reivindicar, para evitar que isso se repita, milhares de pessoas foram às ruas nesta sexta-feira. familiares de desaparecidos, viúvas e ativistas sociais marcharam na capital do país (leia uma notícia a respeito). aqui em antígua, cidadezinha histórica e turística onde estou desde domingo passado, não vi nenhuma mobilização nesse sentido e, possivelmente, nem teria me dado conta da data se não fosse um senhor comentar comigo enquanto tomávamos um cortadito no café que fica em frente à praça central.

aliás, para mim é difícil imaginar que há tão pouco tempo os guatemaltecas viviam sob a égide da dor e do sofrimento, experimentando um verdadeiro genocídio em todo o país. no livro "la lucha por los derechos indígenas en américa latina", que estou lendo nesta viagem, o antropólogo edward f. fischer lembra que a maioria das violações contra os direitos humanos foram direcionadas aos mayas.

o antropólogo também pontua que ainda é muito difícil para os guatemaltecas falar abertamente sobre essa violência tão recente - ou sobre "a situação" como geralmente eles denominam esse período nas conversas cotidianas. por isso, é muito bonito ver a gente guatemalteca nas ruas - um povo bravo e lutador, que está cada vez mais organizado em defesa dos seus direitos.

foto: erlie castillo



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