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transitiva e direta

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

estridente

30 de Maio de 2014, 3:24, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

a música que agora
tange meu peito,
aviva as artérias,
batuca amiúde
e ressona
sibilante
pelo estreito porão
onde se acotovelam
saudades e lembranças 
de tudo aquilo
que poderíamos ter sido
e não fomos.



bordando a vida na áfrica

29 de Maio de 2014, 15:23, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

e não é que a vida me trouxe para moçambique

quando a gente chega para viver num país que não conhece, podemos ter pelo menos duas reações imediatas: estranhamento ou encantamento. muitíssimo felizmente, maputo me acolheu com a segunda opção. a convivência com a cidade tem sido uma caminho de boas surpresas! 

gostei da arquitetura, do clima, da culinária e, sobretudo, das pessoas. =)

um dos primeiros lugares que conheci foi o centro cultural franco-moçambicano, onde se pode almoçar, visitar exposições, mostras de cinema ou estudar francês. lá, conheci a obra do artista português são paixão, que trabalha essencialmente com bordados. 

o trabalho dele é um festival de cores e texturas que ampliou meu conceito sobre esta técnica. pena que as fotos a seguir não conseguem traduzir a vibração da obra dele. mas pelo menos dá para ter uma ideia. ;)

"enamorados", bordado à mão 
" última ceia"
"aldeia comunal"








Sun, 20 Apr 2014 21:12:00 +0000

20 de Abril de 2014, 15:12, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



na chuva pra me molhar!

29 de Janeiro de 2014, 19:26, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



minha morada não tem beiras: 
minha casa é em todo lugar. 
tenho família: a humanidade. 
sou qualquer olho, em qualquer cidade. 

sou pé descalço, fome, 
vaidade. bicho solto, sonho, 
saudade. sorriso franco, 
teu nome é meu lar. 

nascida e criada no planeta terra, 
frequentadora assídua do meu caminho, 
coleciono tropeço feito passo de dança: 
por onde eu vou, sempre posso voltar. 

sou torta infinita até no pensar: 
me apontam o dedo, entendo horizonte. 
me metem medo, eu crio uma ponte: 
onde ele se esconde também sei chegar. 

me desfiz dos tapetes não lembro nem quando. 
sujeira à vista? melhor pra limpar! 
carrego no peito um mundo gigante: 
leveza na vida é viver sem pesar! 

ganhei uma estrada inteira, em branco: beco, oceano, 
montanha, mar. se é coragem o que eu preciso 
para seguir adiante sem desperdiçar,
aviso a quem for preciso: 

coragem não vai faltar!

imagem: mariana belém



transmutação

28 de Novembro de 2013, 18:41, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



eu travei o corpo, 
enrijeci a carne, 
eu não dormi. 

eu trinquei os dentes. 
eu mudei de cor. 
de credo. de hábito. 

de hálito. 

eu morri de medo! 
eu caí de cama. 

eu doí 
de abstenção 
de ti. 

depois veio a primavera. 
e eu desenhei 
borboletas na pele. 
irmanei com o vento, 
comigo, 
com o tempo...

sorri cada um dos meus gritos. 

e, lentamente, 
o amor 
voou 
voou
voou 


imagem: paula nicho cumez.



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