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Quando não aprendemos com a história

17 de Agosto de 2012, 21:00 , por Fernanda Nagem - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Nem todos os livros, documentários e filmes juntos darão conta de revelar, ou nos aproximar, do que realmente viveram as vítimas do Holocausto. Acabo de assistir a uma entrevista com Eva Schloss, austríaca, de 81 anos, que foi capturada pela polícia do regime nazista no dia em que completou 15 anos de idade. Com uma vivacidade incrível, Eva revelou os dois anos que viveu em um porão, escondida, conjuntamente com sua família, antes de ser descoberta pelo regime nazista:

o transporte para o campo de concentração e o tratamento dado que não se comparava nem aos animais ditos mais inferiores; a seleção estúpida, se há que existe a que não seja, para a morte, realizados por meio dos banhos da morte - chuveiros que expeliam gás, ao invés de água da vida; o cheiro de carne humana queimada dos crematórios, presença permanente e constantemente, tornado o único ar a ser respirado; os objetos encontrados nas roupas dos mortos, que revelavam esperanças até o último momento (como fotografias que retratavam momentos felizes e simples);  a incerteza da morte como certeza constante...

O mais triste, e também revoltante, é saber e presenciar que não aprendemos com a História, com aquelas e aqueles que com suas próprias vidas e sofrimento deixaram a mensagem de como não devíamos conviver e viver em sociedade. Verdadeiros massacres, similares o que a História nos conta, com detalhes, estão ocorrendo neste exato momento, em várias partes do mundo e em diversas dimensões. Até quando?






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