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19 de Março de 2013, 21:00 , por Ligia - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

Notícias (sobre temas de interesse aos gts, por nós mesmas)

 

Diferenças entre feminismo branco e feminismo negro

30 de Março de 2015, 20:57, por Economia Solidária e Feminista - FBES - 0sem comentários ainda

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Tipo isso!!Por que PRETAS não são mulheres,ou melhor escravas não são mulheres……conte me mais sobre isso!!

Posted by Dyarley Viana on Segunda, 30 de março de 2015



Coletânea Estudos Rurais e Gênero – para download grátis

26 de Março de 2015, 13:13, por Economia Solidária e Feminista - FBES - 0sem comentários ainda

Primeiro dia do "Seminário de Políticas Públicas para Mulheres Rurais: Desafios e Perspectivas" contou com debates e com o lançamento da “Coletânea sobre estudos rurais e gênero – Prêmio Margarida Alves 4ª edição – Mulheres e agroecologia”. A publicação reúne os textos do Prêmio Margarida Alves. http://goo.gl/WY4Lq0



Encontro de Delegadas da 3a CONAES

17 de Janeiro de 2015, 13:19, por CrisB - 0sem comentários ainda

Encontro de Delegadas da 3a CONAES (Parte 1 de 3 - GT de Mulheres e CONAES)

O encontro aconteceu na tarde de quarta-feira dia 26, e na manhã de quinta-feira no Hotel Nacional, na parte central de Brasília. Para a composição da mesa, após o primeiro momento de credenciamento das delegadas presentes, foram chamados sob muitos aplausos e saudações de alegria, Paul Singer - Secretário Nacional de Economia Solidária – MTE, e a ministra Eleonora Menicucucci - titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). Entre as falas foi ressaltada a ligação que se estabelece entre a Economia Solidária e o Feminismo; a origem da luta feminista; foi falado sobre as vítimas da opressão (sejam quais forem as opressões) e sua tendência a se segregar... Também sobre a predominância feminina entre os grupos de economia solidária e sobre a nossa luta, que precisa ser contínua, por uma sociedade que não oprime.

Quando exigimos fraternidade, igualdade... estamos lutando contra todas as opressões. Não é a toa que as mulheres foram heroínas na luta pela democracia no mundo inteiro.

É preciso que haja real igualdade entre sexos, opções sexuais, religiosas... A uniformidade não tem nada de humana.

Na economia solidária muitas vezes a opressão feminina é “invisível”. É preciso que as vítimas se disponham a lutar para que possamos lutar com elas. (...) Para termos uma sociedade livre de iguais.

Parafraseando Paul Singer, entre estas e outras lindas falas foram compartilhadas.

ministraesingerAbertura do Encontro de Delegadas da 3ª Conaes. Foto: Leo Rizzo/SPM Acesso: http://www.spm.gov.br/noticias/encontro-reuniu-cerca-de-800-mulheres-que-trabalham-com-economia-solidaria-em-brasilia

A ministra Eleonora se alegra ao ver o salão cheio e reafirma a segurança e certeza de que foi acertada a proposição desta reunião. Este número de delegadas mostra que estamos em todos os lugares, somos protagonistas. Nos conta também que Paul Singer foi um dos primeiros homens no Brasil a escrever sobre a importância do movimento de mulheres. Em seus livros, sempre muito atuais, aprendemos muito sobre o patriacardo, sobre a opressão... O conceito da economia solidária nasce do compartilhamento necessário a que nos colocamos nas relações sociais, nas relações de trabalho e dentro de casa. Por mais que estejamos em “pontos chave”, a sociedade ainda nos olha como “reprodutoras da espécie”. Temos jornada dupla, tripla... Enquanto isso existir em casa, nós mulheres estaremos cobrando nosso lugar. Um segundo ponto que a ministra ressaltou em sua fala foi a violência contra a mulher. No dia anterior, dia 25 de novembro, lembra-se o assassinato das irmãs Mirabal que aconteceu em 1960 – 3 mulheres que tinham atividade política. O movimento de mulheres propós para a ONU que este dia se tornasse o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres.

campanha16dias-imgvideodoyoubeVT 30" para a campanha "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres" criado para a Coordenaria Especial de Políticas Públicas para a Mulher de Mato Grosso do Sul. Os artistas Jads & Jadson, Alzira Espíndola, Priscila e Fael participaram gentilmente desta campanha sem cobrar cachê. Acesso: http://youtu.be/UWhgmaTRjjU

Esta data também marca o início da Campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”, que termina dia 10 de dezembro - Dia Nacional dos Direitos Humanos. Também falou de outra luta que temos que progredir, na luta contra o racismo. Este governo conseguiu avanços como no enfrentamento ao “racismo institucional”, aquele que acontece no atendimento público, especialmente às mulheres negras. Termina dizendo que serão as delegadas que mudarão a tônica e o tom da 3a CONAES. E que se orgulha de ver um auditório cheio, com mulheres trabalhadoras e que colocarão a perspectiva de gênero em pauta.


 

Encontro de Delegadas da 3a CONAES (Parte 2 de 3 - GT de Mulheres e CONAES)

 

Na segunda mesa do encontro de mulheres Isolda Dantas, uma das convidadas, fala sobre o avanço que podemos ver nesta 3a Conaes ao pensarmos sobre nossa organização. Reforça que se a economia solidária quer destruir barreiras, opressões, e construir um mundo novo - isso é o mesmo que o feminismo quer. A economia solidária precisa ousar, avançar e incluir a vida das mulheres nas transformações. Não haverá economia solidária sem feminismo e se houvesse, não avançaria em conjunto. O feminismo não exclui os homens. Queremos uma sociedade onde as mulheres possam ser livres e construir juntos/as.

As mulheres vão para o roçado, mas os homens não vão para a cozinha.

Nas reuniões, quando é para dividir o recurso, são os homens que organizam...

Existe uma dicotomia no trabalho. Tudo isso é fruto da divisão sexual do trabalho. Por que sofremos tanta discriminação nos trabalhos fora de casa? Porque ainda acham que nosso lugar é em casa. As mulheres cuidam da casa, do idoso, do doente... de toda a sociedade; e este trabalho é invisibilizado.

Economia feminista é trazer para o centro tudo que a gente faz que não é visível.

Ainda nesta mesa também foi destacado que o tema das mulheres é além de enconômico, também social: "Há alguém trabalhando demais e este trabalho não é visto", foi uma das falas. As delegadas foram provocadas a pensar: Como as experiências de economia solidária estão cuidando deste trabalho? Muitas vezes são as mulheres que levam as crianças para o trabalho. Como pedir que tenham a mesma produtividade que os homens, se têm que ao mesmo tempo trabalhar na economia solidária e cuidar das crianças por exemplo? Em uma das experiências apresentadas, se no grupo havia homens que violentam mulheres, este não ganhava o sêlo. A violência é um problema público. Nilsa, da Cooperativa de Mulheres Unidas Venceremos complementa dizendo que a luta para a erradicação da violência contra as mulheres tem quer ser tema central das discussões, porque ainda é muito forte. Como na primeira mesa, em seguida a plenária pôde se inscrever para intervir na discussão. Abaixo algumas expressões/idéias escritas a partir das falas da plenária.

plenaria1-1odia

Uma plenária de mulheres que antecede uma conferência, é um espaço de formação também.

A economia solidária precisa de investimento e somos nós que temos que correr atrás dele. Precisamos estudar, precisamos conhecer como.

Pra gente das comunidades quilombolas e indígenas, a economia solidária não é uma "nova" economia... já a praticávamos em nossas culturas há muito tempo atrás.

É preciso se ter um olhar diferenciado para como a ECOSOL acontece junto as mulheres indígenas.

Também é importante lembrar das mulheres da agroecologia. "Não adianta uma planta limpa de agrotóxicos mas suja com o sangue das mulheres."

Também não podemos esquecer nosso pertencimento. Não esquecer o ponto de partida.

Mudar um paradigma demora muito. Quem gera estes homens somos nós! Temos que desconstruir para construir uma nova educação.

A juventude precisa ser trabalhada. A ECOSOL precisa ser levada a todos os lugares. Os jovens nas escolas precisam saber o que é solidariedade. Só comercialização não é solidariedade. A responsabilidade é nossa.

plenaria2-1odia

Por que os homens não "maneram" no machismo? Homem: Quando você casar não terá uma empregada não! E quando chegar a noite em casa, tem que dividir as tarefas. Precisamos que vá uma força para os estados e municípiospara nos ajudar lá.

Voltando à mesa, Nelsa diz que as falas da plenária nos mostram como será a Conaes. Por muito tempo nos disseram onde deveríamos estar, mas estamos construindo um novo modelo.

Mas ainda há poucas mulheres da economia solidária na gestão. Precisamos continuar ocupando os lugares, fazer diferença. Assim faremos uma sociedade cada vez melhor. Somos donas do nosso trabalho e do nosso destino.

Outras falas se direcionaram à importância da relação do governo com o movimento. Mas que a economia solidária precisa se organizar para fazer pressão sobre o governo, e este, tem que estar aberto ao diálogo. Por isso a necessidade da Reforma Política também para termos mais mulheres no congresso. Queremos 50% de lista alternada, é assim que tem que ser. E temos que saber em quem estamos votando. Votar em mulheres mas não só porque é mulher. Votamos na Dilma também porque fez várias políticas para mulheres.

É importante que as mulheres se unam. Existem questões que temos que abrir mão em nome de questões maiores.

 


 

Encontro de Delegadas da 3a CONAES (Parte 3 de 3 - GT de Mulheres e CONAES)

No dia 27 pela manhã, último período do encontro das delegadas da 3a Conaes, o foco foi justamente o Plano Nacional de Economia Solidária, a criação do GT de Mulheres e a participação na 3a CONAES. Foi dito que a construção do plano é nosso dever. É construir o que a gente quer e como a gente quer. É importante termos fundos públicos por exemplo. As mulheres não têm lojas grandes não é porque não querem, mas porque não têm condições. E é também cuidar da reforma estrutural, rural... e urbana também. E são as mulheres que estão cuidando da terra, cuidando da vida. Isso é economia solidária. Nós temos que reclamar, reinvindicar, mas nós temos que ter propostas completas. E isso tem que ficar claro. Se a gente quer ter uma feira, por exemplo, a gente não vai parar quando conseguir a feira. A gente também quer uma feira com comércio justo e solidário. Queremos fornecedores sustentáveis, queremos creches para cuidar dos nossos filhos enquanto trabalhamos, queremos escolas...    

Criação do GT de Mulheres do FBES

Outro ponto importante da manhã foi sobre a criação do GT de Mulheres do FBES. Ouça um trecho da fala deste momento, que também inclue o tema do Plano Nacional: [embed]https://soundcloud.com/crisbrites/gtdemulheres3aconaes[/embed] Em seguida, Neneide da Rede Xique-Xique, nos falou entre tantos temas, da importância da SENAES para dar visibilidade aos grupos de mulheres da ECOSOL, reforçou a importância da criação e fortalecimento dos GTs de gênero, pois a economia solidária sozinha não resolve os problemas das mulheres. E que nós, mulheres, temos poder de mobilização social. Nós é que estamos fazendo com que, em sua maioria, a ECOSOL aconteça. Por isso é que temos que estar nos espaços das marchas, dos movimentos, dos coletivos de mulheres... porque nossa luta é grande; é contra os grandes produtores. Estamos mexendo em uma ferida que é grande! Antes por exemplo, eles tomavam conta da merenda escolar. Foi nossa luta que mudou isso!

Ao final deste momento, a plenária cantou junta o "Pisa Ligeiro", música indígena. Segue um trecho: http://youtu.be/dVUjDluOoyg?t=4m27s

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Foto do 2o dia do Encontro de mulheres delegadas da 3a Conaes. Foto de: [email protected] Licença Livre: CC BY-SA 4.0

 

Painel de Demandas dos Estados por Recorte de Gênero

Em seguida começou o momento de analisar as principais "idéias-força" que apareceram nas plenárias dos estados, nas conferências temáticas... que têm maior relação com os temas das mulheres. Este foi um dos momentos onde o foco estava na preparação das delegadas para os próximos dias, quando se iniciaria a 3a CONAES. Um momento de reflexaão, de fortalecimento, de articulação - isso é uma estratégia de empoderamento das mulheres. A conferência aborda um conjunto grande de propostas, temos que começar a focar no que vamos centrar energia. Alguns dos temas discutidos neste momento foram: A necessidade de visibilidade e escoamento da produção; o olhar sobre a conjuntura da produção das mulheres indígenas; o acesso às compras públicas, a segurança alimentar e nutricional; crédito e finanças solidárias não restritos a caracterização como empreendimento rural ou urbano; que a questão de gênero e o feministo estejam sempre nas iniciativas de ECOSOL; que o PRONATEC também ofereça formação em economia solidária e feminista e na autogestão; assessoramento técnico, como agregar valor a produtos; garantia da seguridade social das trabalhadoras da ECOSOL; políticas públicas para criação e fomento de equipamentos e serviços sociais (como lavanderias coletivas, restaurantes comunitários...); o diálogo contínuo entre a ECOSOL e a educação popular etc. Ouça abaixo o trecho de uma das falas da plenária deste momento: [embed]https://soundcloud.com/crisbrites/educpopecosol[/embed]  



Economia solidária no dia internacional das mulheres

7 de Março de 2014, 14:35, por Ligia - 0sem comentários ainda

Por Secretaria Executiva do FBES

Image

Todos sabem que o preconceito é um marco presente na vida da humanidade e a mulher não ficou de fora, em razão dele sofreu grandes perdas. Em razão desses e tantos outros modos de discriminação, as mulheres se uniram para buscar maior respeito aos seus direitos, ao seu trabalho e à sua vida.

HISTORIA

As manifestações pela redução da jornada de trabalho que 129 tecelãs da Fábrica de Tecidos Cotton, em Nova Iorque, cruzaram os braços e paralisaram os trabalhos pelo direito a uma jornada de 10 horas, na primeira greve norte-americana conduzida unicamente por mulheres. Violentamente reprimidas pela polícia, as operárias, acuadas, refugiaram-se nas dependências da fábrica. No dia 8 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas da fábrica e atearam fogo. Asfixiadas, dentro de um local em chamas, as tecelãs morreram carbonizadas. Durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada em 1910 na Dinamarca, a famosa ativista pelos direitos femininos, Clara Zetkin, propôs que o 8 de março fosse declarado como o Dia Internacional da Mulher, homenageando as tecelãs de Nova Iorque. Em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa. A partir daí, essa data começou a ser comemorada no mundo inteiro.

ATUALIDADE

As comemorações do 8 de março estão mundialmente vinculadas às reivindicações femininas por melhores condições de trabalho, por uma vida mais digna e sociedades mais justas e igualitárias. Essa luta é antiga e contou com a força de inúmeras mulheres que nos vários momentos da história da humanidade resistiram ao machismo e à discriminação. Como resultado da grande luta pelos direitos da mulher, em nosso país, há poucos anos, foi aprovada a Lei Maria da Penha, garantindo bons tratos dentro de casa, para que as mulheres não sejam mais espancadas por seus companheiros ou que sirvam como escravas sexuais deles.

É importante lembrar que o dia 8 de março não é apenas marcado como uma data comemorativa, mas um dia para se firmarem discussões que visem à diminuição do preconceito, onde são discutidos assuntos que tratam da importância do papel da mulher diante da sociedade, trazendo sua importância para uma vida mais justa em todo o mundo.

Texto acima extraído do site: http://amazoniaemrede.blogspot.com.br

No caso do Fórum Brasileiro de Economia Solidária a luta das mulheres ocorre com maior expressão desde 2008, na IV Plenária Nacional. Do Grupo de Trabalho (GT) de Gênero para o atual GT Mulheres foram muitas discussões e atividades para a expressão das mulheres trabalhadoras e sua autonomia política e econômica. Diversos projetos já se somaram para isso e a expectativa é que todos os fóruns estaduais tenham um grupo de trabalho sobre o tema, de forma a empoderar e trabalhar as raízes das desigualdades de gênero, que ainda prevalecem na economia solidária, assim como na sociedade brasileira. No blog do Gt Mulheres há diversos textos e um canal de interação para aprofundamento.



Acesse o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher

29 de Janeiro de 2014, 12:42, por Ligia - 0sem comentários ainda

Foi lançado em 2013 pela SPM (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres) o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher, publicação sistemática sobre a realidade socioeconômica das mulheres no Brasil, que visa instrumentalizar o acompanhamento e análise dos avanços e dos desafios vivenciados por essa parcela da população, com base nas desigualdades de gênero e as diferenças entre as mulheres de acordo com outros grupos de pertencimento.

Um dos capítulos é sobre autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho apresenta os indicadores de acesso, qualidade e ascensão profissional das mulheres no mundo de trabalho: rendimentos, a garantia de direitos e a divisão entre trabalho reprodutivo e produtivo, que se expressa em jornadas de trabalho totais diferentes entre homens e mulheres e tem implicações na vida profissional de mulheres e homens. Tal capítulo, além dos demais, trazem elementos importantes para a economia feminista e solidária.

Acesse o conteudo em: http://spm.gov.br/publicacoes-teste/publicacoes/2013/raseam-interativo

Convidamos todos e todas para o debate: qual o olhar que trazemos sobre estas informações?



GT DE MULHERES DO FBES

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