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A LÓGICA DA PARTILHA: Economia Solidária por uma Democracia Autogestionária

2 de Outubro de 2011, 21:00 , por João Luis da Silva - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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A reflexão sobre a Economia Solidária como a lógica da partilha, apesar do ponto de vista de ser uma realidade ainda em construção, pode despertar para o entendimento da democratização da democracia estabelecida, trazendo para o centro da discussão a importância de um tripé democrático – Democracia Representativa/Democracia Participativa/Democracia Econômica, consolidando, assim, uma Democracia Autogestionária, em que os princípios e valores básicos sejam: participação, parceria e partilha. Valores estes que estão expressos simbolicamente no texto bíblico da “multiplicação dos peixes e pães”.

A partir da observação, identificação e participação de e em experiências de economia solidária que integraram ações no campo da formação, da comercialização e das finanças solidárias – como experiências de bancos comunitários com moedas sociais e Fundos Rotativos – tentarei abordar a visão sobre a Economia Solidária tanto “no seu potencial em despertar novas relações políticas, como na sua capacidade de gerar novas relações econômicas que superem a economia de exploração do capitalismo”, trazendo reflexões que desperte o censo crítico para ou sobre o “ inter-relacionamento atual e convencional do mundo financeiro com suas vicissitudes especulativas e o mundo da produção e consumo de valores de uso”, despertando os valores “Cristãos no mundo da economia”. Pretendo com isto:

  • demonstrar que é possível a redemocratização ou democratização da democracia, tendo em vista que a sociedade brasileira, atual, parece estar submetida a um conjunto de normas e regras, políticas e econômicas, que por ela mesma foi criado e constituído, e se tornou objeto de multiforme manipulação - muitas das vezes não diretamente perceptível – de um Estado totalitário que passou a ser desde a promulgação da Constituição Federal de 1988. (Refiro-me a um Estado Totalitário não mais autoritário, mas centralizador de decisões; e de uma Democracia como regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas não está com os cidadãos) ;
  • apresentar a economia Solidária como um verdadeiro e rico processo de educação política. E que suas experiências/práticas podem nos levar a uma verdadeira casa (eco) administrada/“partilhada” (nomia), baseada nos valores da ajuda mútua (que é a solidariedade) e compartilhada nos valores da relação do bem comum e do bem viver (que é a política);
  • evidenciar que a economia solidária como educação política pode nos levar a um caminho para a transformação social.

Este pequeno texto é parte do meu TCC-Trabalho de Conclusão do Curso de Formação Política para Cristãos Leigos e Leigas do CEFEP-Centro Nacional de Fé e Política "Dom Helder Câmara" da CNBB em parceria com PUC-RIO.


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