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Economia Solidária fora do PL 865 - Bancos Comunitários da Região Sudeste

11 de Abril de 2011, 21:00 , por Diogo Jamra - Digó - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Vitória, 11 de abril de 2011

Ao Fórum Brasileiro de Economia Solidária,

Os Bancos Comunitários da Região Sudeste e as Organizações da Sociedade Civil de apoio à Economia Solidária e Finanças Solidárias abaixo subscritos reunidos na cidade de Vitória – ES vêm por meio desta se posicionar com relação à Consulta da Coordenação Executiva do Fórum Brasileiro de Economia Solidária.

Após discussão sobre o contexto e as possibilidades de atuação do Movimento de Economia no momento, nos posicionamos de forma contundente pela opção: “(1) solicitar, via emenda, a retirada das atribuições de Economia Solidária (SENAES e Conselho) de dentro da proposta de criação da Secretaria Especial de Micro e Pequena Empresa”.

Consideramos que a Economia Solidária é parte de uma estratégia de desenvolvimento baseada em princípios e valores de autogestão e democracia econômica que, embora conviva e tenha como parceiras outras formas de empreendedorismo popular não pode estar subordinada à lógica do Micro e Pequeno Empreendedorismo. O ponto central é que o modelo difundido pelo Micro e Pequeno Empreendedorismo propõe a criação de alternativas para a geração de renda que não rompem com as relações convencionais de produção e distribuição dos resultados do trabalho, reproduzindo a lógica da exploração, da centralidade do capital e da geração de lucro.

Enxergamos a Economia Solidária além do limite da mera geração de trabalho e renda. Vemos nessa forma de organização a oportunidade de reorganizar a economia a partir de um novo olhar. Para os Bancos Comunitários a luta é pela organização da economia local com a participação da comunidade não apenas na produção, mas no acesso ao crédito e nas estratégias de escoamento da produção e estímulo ao consumo local.

Por isso consideramos que o Movimento de Economia Solidária deve se manter firme na luta pela ampliação do espaço da Economia Solidária no Governo Federal, sobretudo na luta pela implementação de um Marco Jurídico adequado à realidade da Economia Solidária.

Assinam essa carta:
Espírito Santo
Banco Bem
Banco Sol
Banco Comunitário Verde Vida
Banco Terra
Associação Ateliê de Idéias
Instituto GG5 de Desenvolvimento Comunitário
Associação Costumes Artes
Nossa Casa Senhora de Lourdes

São Paulo
Banco Comunitário Apuanã
Banco Comunitário Autogestão
Banco Paulo Freire
Banco União Sampaio
Banco Vista Linda
Associação dos Sem Terra da Zona Norte
Casa de Cultura São Luiz
Associação de Desenvolvimento Local
União Popular de Mulheres de Campo Limpo
Associação dos Moradores do Conjunto Residencial Vista Linda
Núcleo de Economia Solidária da Universidade de São Paulo – NESOLUSP

Minas Gerais
Banco Comunitário Sussuarana

Ceará
Instituto Palmas


Tags deste artigo: bancos comunitários finanças solidárias

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