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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

(re)flexões

9 de Maio de 2012, 21:00, por regilanefernandes - 0sem comentários ainda

 

Olhando daqui as histórias contadas nos livros que de alguma forma escrevemos juntas... já sinto de novo alegria e sensação de ter feito a coisa certa.

De fazê-la vez em quando.


Desse ponto da jornada, tudo parece tão mais desafiante que no começo.

Não é tristeza, nem cansaço, isso aqui comigo agora.

É momento necessário.

Sem peso demais.

Sem leveza demais.

São muitos os labirintos por onde temos que andar pra descobrir o caminho correto.

E os Minotauros...

Dentro dos outros. Dentro de nós.

E todo esforço que temos que fazer pra saber lidar com eles.

Bater, matar, domesticar, conviver... Por medo, revolta, intuição, convicção..

Vixe...
E as utopias se debatendo no mesmo lugar onde estão eles, os Minotauros.
Dentro da mente, do coração ou dentro do irmão...

E Renata insistindo em mostrar as sementes-frutos.

Sei que, de onde vieram essas, existem muitas outras.

Sua fonte é a ação-comprometida de quem se atreve a criar o novo.

Recriar a vida.

E elas, as sementes-frutos, servem de farol pra lembrar que sabemos qual o caminho!

Sabemos do caminho.

 

Sabemos de nós.

 

Sabemos dos nós.

 

E sabemos dar laços.



Pois bem - parte 2

26 de Abril de 2012, 21:00, por regilanefernandes - 0sem comentários ainda

Cúpula dos povos!

        Contra a cópula dos podres...

                   Força e fé!

                             Paz e bem!



Pois bem...

10 de Abril de 2012, 21:00, por regilanefernandes - 1Um comentário

Filosofando com Isabel Forte:

A vida nasce das entranhas, pra nos lembrar que todo amor, toda decisão, todo ato, tem que vir daí também. Das entranhas da alma e do core... Pois bem...



O CONVITE

26 de Fevereiro de 2012, 21:00, por regilanefernandes - 0sem comentários ainda

 

Recebi de uma nova amiga, mas já muito querida, Mirabai.

Pelo ciclo que inicio hoje.
Partilho com vocês.

Boa leitura!

Não me interessa o que você faz pra viver.

Quero saber o que você deseja ardentemente, e se você se atreve a sonhar em encontrar os desejos do seu coração.

Não me interessa quantos anos você tem.

Quero saber se você se arriscaria parecer que é um tolo por amor, por seus sonhos, pela aventura de estar vivo.

Não me interessa que planetas estão em quadratura com a sua lua.

Quero saber se você tocou o centro de sua própria tristeza, se você se tornou mais aberto por causa das traições da vida, ou se tornou murcho e fechado por medo das futuras mágoas.

Quero saber se você pode sentar-se com a dor, minha ou sua, sem se mexer para escondê-la, tentar diminuí-la ou tratá-la.

Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se você pode dançar loucamente e deixar que o êxtase tome conta de você dos pés à cabeça, sem a cautela de ser cuidadoso, de ser realista ou de lembrar das limitações de ser humano.

Não me interessa se a história que você está contando é verdadeira.

Quero saber se você pode desapontar alguém para ser verdadeiro consigo mesmo; se você pode suportar acusações de traição e não trair sua própria alma.

Quero saber se você pode ser leal, e portanto, confiável.

Quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o que vê não é bonito, todos os dias, e se você pode buscar a fonte de sua vida em sua presença.

Quero saber se você pode conviver com o fracasso, seu e meu, e ainda postar-se à beira de um lago e gritar à lua cheia prateada: “Sim!”.

Não me interessa saber onde mora e quanto dinheiro você tem.

Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de tristeza e desespero, cansado e machucado até os ossos e fazer o que tem que ser feito para as crianças.

Não me interessa quem você é, como chegou até aqui.

Quero saber se você vai se postar no meio do fogo comigo e não vai se encolher.

Não me interessa onde ou o que ou com quem você estudou.

Quero saber o que o segura por dentro quando tudo o mais fracassa.

Quero saber se você pode ficar só consigo mesmo e se você verdadeiramente gosta da companhia que tem nos momentos vazios.

(Oriah Mountain Dreamer, em O CONVITE)



Neste 17...

16 de Fevereiro de 2012, 22:00, por regilanefernandes - 1Um comentário

... sinto vontade de oferecer um texto que gosto muito.

Aos/as que todo dia deixam suas Ítacas. E saem pelo mundo plantando alguns dos sonhos que nos lembram o que é verdadeiro, essencial e belo.

 

ÍTACA

Se partires um dia rumo à Ítaca
faz votos de que o caminho seja longo
repleto de aventuras, repleto de saber.
Nem minotauros, nem medusas,
nem o colérico Poseidon te intimidem!
Eles no teu caminho jamais encontrarás
se altivo for teu pensamento,
se sutil emoção o teu corpo e o teu espírito tocar.
Nem minotauros, nem medusas,
nem o bravio Poseidon hás de ver
se tu mesmo não os levares dentro da alma.
Se tua alma não os puser dentro de ti.

Faz votos de que o caminho seja longo.
Numerosas serão as manhãs de verão
nas quais com que prazer, com que alegria
tu hás de ver pela primeira vez alguns portos.
Irás correr as lojas dos fenícios
e belas mercancias adquirir.
Madrepérolas, corais, âmbares, ébanos
E perfumes sensuais de toda espécie.
Quanto houver de aromas deleitosos.
A muitas cidades do Egito peregrinas para aprender.

Para aprender com os outros povos e suas andanças.

Tem todo o tempo ítaca na mente.
Estás predestinado a ali chegar.
Mas, não apresses a viagem nunca.
Melhor muitos anos levares de jornada
E fundeares na ilha velho enfim.
Rico de quanto ganhaste no caminho.

Sem esperar riquezas que Ítaca te desse,
uma bela viagem deu-te Ítaca.
Sem ela não te ponhas a caminho.
Mais do que isso não lhe cumpre dar-te.
Ítaca não te iludiu se a achas pobre.
Tu te tornaste sábio, repleto de experiência.
E, agora, sabes o que significam Ítacas.

Constantino Kabvafis (1863-1933)



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