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Segredos públicos

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

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22 de Novembro de 2011, 22:00, por rosana kirsch - 0sem comentários ainda

A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer.

Mário Quintana



explicação

12 de Novembro de 2011, 22:00, por rosana kirsch - 0sem comentários ainda

silencio
ao
te
ver
se

cio


Tchelo d'Barros



Estudiantes... aves que no se asustam con animal ni policia

10 de Novembro de 2011, 22:00, por rosana kirsch - 0sem comentários ainda

Violeta Parra - 1960/63

¡Que vivan los estudiantes,
jardín de las alegrías!
Son aves que no se asustan
de animal ni policía,
y no le asustan las balas
ni el ladrar de la jauría.
Caramba y zamba la cosa,
¡que viva la astronomía!

¡Que vivan los estudiantes
que rugen como los vientos
cuando les meten al oído
sotanas o regimientos.
Pajarillos libertarios,
igual que los elementos.
Caramba y zamba la cosa
¡vivan los experimentos!

 

Me gustan los estudiantes
porque son la levadura
del pan que saldrá del horno
con toda su sabrosura,
para la boca del pobre
que come con amargura.
Caramba y zamba la cosa
¡viva la literatura!

Me gustan los estudiantes
porque levantan el pecho
cuando le dicen harina
sabiéndose que es afrecho,
y no hacen el sordomudo
cuando se presenta el hecho.
Caramba y zamba la cosa
¡el código del derecho!

Me gustan los estudiantes
que marchan sobre la ruina.
Con las banderas en alto
va toda la estudiantina:
son químicos y doctores,
cirujanos y dentistas.
Caramba y zamba la cosa
¡vivan los especialistas!

Me gustan los estudiantes
que van al laboratorio,
descubren lo que se esconde
adentro del confesorio.
Ya tienen un gran carrito
que llegó hasta el Purgatorio
Caramba y zamba la cosa
¡los libros explicatorios!

Me gustan los estudiantes
que con muy clara elocuencia
a la bolsa negra sacra
le bajó las indulgencias.
Porque, ¿hasta cuándo nos dura
señores, la penitencia?
Caramba y zamba la cosa
¡Qué viva toda la ciencia!



Portal cósmico e passagem de tempo

10 de Novembro de 2011, 22:00, por rosana kirsch - 0sem comentários ainda

A passagem do ano

O último dia do ano

não é o último dia do tempo.
Outros dias virão
e novas coxas e ventres te comunicarão o calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papéis,
farás viagens e tantas celebrações
de aniversário, formatura, promoção, glória, doce morte com sinfonia e coral,
que o tempo ficará repleto e não ouvirás o clamor,
os irreparáveis uivos
do lobo, na solidão.

O último dia do tempo
não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida
onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário,
uma mulher e seu pé,
um corpo e sua memória,
um olhar e seu brilho,
uma voz e seu eco,
e quem sabe até se Deus...

 
Recebe com simplicidade este presente do acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos séculos.
Teu pai morreu, teu avô também.
Em ti mesmo muita coisa já expirou, outras expreitam a morte,
mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo,
e de copo na mão
esperas amanhecer.

 
O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito,
o recurso da bola colorida,
o recurso de Kant e da poesia,
todos eles...e nenhum resolve.

 
Surge a manhã de um novo ano.

 
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasta renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida.
A vida escorre da boca,
lambuza as mãos, a calçada.
 
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.

Carlos Drummond de Andrade


Inspiração e desejo

8 de Novembro de 2011, 22:00, por rosana kirsch - 0sem comentários ainda

Rubor

Com a face ruborizada
encontrei um pelo teu na minha pele
Ainda exalava o cheiro do nosso sexo roubado
Quando as marcas da tua voz em mim
ditavam nosso movimento
E o teu olhar sera de hoje em diante o depósito do meu
desejo pelo corpo teu
O segredo como fronte nos desafiou
a comer, lamber o frio 
Que fazia tremer a barriga
Linda!
Na fresta da janela, a mata a nos espiar
Voa!
O céu é alto
mas desato meu medo
E amarro no passo
nossa Liberdade
Ah, o cheiro!
Paula Vanessa Queiroz
2011