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Escravidão, sequelas da COVID-19 e tratamento de água no Univerciência

23 de Julho de 2021, 14:07 , por UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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O Univerciência deste sábado (24) vai revelar um estudo sobre a escravidão em Sergipe, a partir de inventários nos Arquivos do Estado e do Tribunal de Justiça. O programa vai mostrar também as pesquisas que analisam as sequelas deixadas pelo coronavírus no organismo e uma nova tecnologia que auxilia no tratamento de água. No ar pela TVE, excepcionalmente neste sábado, às 13h, o programa tem horários alternativos às segundas-feiras, às 20h, e quartas-feiras, às 7h30.

Uma pesquisa, desenvolvida pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) apontou que três em cada quatro pessoas escravizadas no Estado, entre 1800 e 1849, eram nascidas no Brasil. A pesquisa surgiu do interesse de responder questões como as origens da população no estado e a conclusão veio a partir da análise de inventários nos Arquivos do Estado e do Tribunal de Justiça. O estudo analisou 885 inventários com informações de 7.052 pessoas em situação de escravidão para a partilha (divisão de bens).

Na Bahia, cientistas da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), estão analisando as sequelas deixadas pelo novo coronavírus. Embora muitos aspectos ainda sejam desconhecidos o trabalho de estudiosos em todo o mundo trouxe importantes avanços, como na produção de vacinas. A pesquisa identificou efeitos nos sistemas imune, hematológico, pulmonar, cardíaco, gastrointestinal, hepático, renal, dermatológico, musculoesquelético, neurológico, além do tecido adiposo e, até mesmo, na saúde mental dos pacientes. Até o momento o que se sabe é que pode existir uma variabilidade da resposta imune de indivíduo para indivíduo, e que a presença de comorbidades pode intensificar a resposta inflamatória provocada pela ‘tempestade de citocinas’. Os estudos contribuem ainda para a descoberta de novas vacinas e também para o tratamento da doença.

Um dos principais problemas decorrentes ao tratamento de água está relacionado ao emprego de coagulantes à base de sais de alumínio, que geram um lodo tóxico, capaz de causar doenças no sistema neurológico, como mal de Parkinson e Alzheimer. Uma das alternativas promissoras para amenizar esse problema é a substituição por coagulantes advindos de vegetais. Dentre as várias espécies vegetais, a Mimosa tenuiflora, conhecida popularmente como Jurema- preta, é a espécie mais abundante no semiárido brasileiro e vem se destacando como grande produtora de tanino para uso no setor industrial. Os estudos foram desenvolvidos em laboratório e testados em escala piloto na Estação de Tratamento da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

O programa Univerciência tem a participação de instituições de todos os estados nordestinos a partir da parceria entre as universidades e televisões públicas da região. A produção do conteúdo é colaborativa e a veiculação acontece em TV’s públicas, educativas, culturais e universitárias, e nos canais das emissoras e das universidades na Internet.

Onde assistir

Sábado, 24/07, às 14h30, no canal do Youtube da TVE.

Segunda, 26/07, às 10h, no canal do Youtube da TV UFRB.


Fonte: https://www.ufrb.edu.br/portal/noticias/6223-escravidao-sequelas-da-covid-19-e-tratamento-de-agua-no-univerciencia

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