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Rede de Agricultura Urbana do Rio de Janeiro

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Blog Jana Quilombo

3 de Agosto de 2013, 11:43, por janaina - 0sem comentários ainda

Boa tarde amigos sou uma Cirandeira e venho compartilhar com vocês que é imperdível a FAESOL Feira de Economia Solidária da UFRB  que irá ser realizada na UFRB campus cruz das almas do dia 05 ao dia 07. Não percam e guardem uns trocados para aproveitar os produtos comercializados na Feira.



Seminário Sistemas Alimentares Sustentáveis

17 de Julho de 2013, 21:00, por Bruno Prado - 0sem comentários ainda

 

Sim, a cidade do Rio tem agricultura
 
Seminário discute produção, acesso, consumo e divulgação de alimentos no município do Rio de Janeiro
No dia 12 de agosto, agricultores e entidades que apoiam a produção local se reúnem no seminário Sistemas alimentares sustentáveis: desafios da inclusão produtiva para fomentar a segurança alimentar e nutricional do município do Rio de Janeiro. O evento vai acontecer no Centro Municipal de Arte Hélio Oticica, com organização do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-Rio). É aberto ao público, e trata-se de uma oportunidade para conhecer quem planta e o que se produz na cidade; e também de colaborar com soluções para estreitar a distância entre produtores e consumidores locais.
O objetivo é discutir produção, acesso, consumo e divulgação de alimentos cultivados no município. Esse sistema deve ser mais sustentável, pois envolve saúde, economia, meio ambiente, manutenção da biodiversidade, políticas públicas, e a preservação de tradições regionais. O aipim da terra preta da Santa Cruz, o caqui da Pedra Branca, a banana de Vargem Grande, além de coco, chuchu e inhame são alguns sabores produzidos na região, que apesar de ter mais de 9.200 trabalhadores em áreas rurais, o Plano Diretor do Rio de Janeiro (Lei Complementar nº111/2011), considera o município “inteiramente urbano”. Ou seja, não há espaço para agricultura na cidade.
Com isso, esse contingente de agricultores familiares, segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enfrenta dificuldades para escoar a produção em feiras, mercados e programas de compra de alimentos, como o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). Por sua vez, o consumidor desconhece essa realidade, e não encontra com facilidade alimentos e produtos da agricultura familiar de sua região. Este desencontro é uma das pautas que irá permear as mesas-redondas do seminário ao reunir representantes do sistema alimentar carioca e autoridades de cinco secretarias municipais. Entre os convidados, Miriam Langenbach, idealizadora da Rede Ecológica, um modelo de compras coletivas; Teresa Corção, chef de cozinha, presidente do Instituto Ecochefs Maniva e diretora de sustentabilidade do SindRio; e Gabriela Fernandez Sanches, doutora em economia agrária.
Além dos debates, está prevista a atividade “Diálogos Transversais”, com a finalidade de promover a circulação de ideias e soluções entre os participantes. Esta será a matéria-prima para propor encaminhamentos a partir do seminário. A comida é o vínculo mais resistente de uma cultura, depois da língua. Conhecer o que se come é fundamental para promover um sistema alimentar sustentável para agricultores e consumidores. O seminário será um espaço de troca de saberes a fim de manter e cultivar uma agricultura urbana vigorosa na cidade maravilhosa.
Serviço
Sistemas alimentares sustentáveis: desafios da inclusão produtiva para fomentar a segurança alimentar e nutricional do município do Rio de Janeiro
Quando: 12 de agosto
Horário: 9h às 17h
Local: Centro Municipal de Arte Hélio Oticica - auditório do CMAHO
Endereço: Rua Luís de Camões, nº 68 - Centro – RJ
Informações e inscrições: 2976-1034 e [email protected]


TIRA CAQUI 2013

17 de Abril de 2013, 21:00, por Bruno Prado - 0sem comentários ainda



Agricultores da Pedra Branca na Revista Agriculturas

24 de Janeiro de 2013, 22:00, por Bruno Prado - 1Um comentário

A última edição da Revista Agriculturas apresenta o tema "Semeando Agroecologia nas Cidades" e traz um artigo sobre @s agricultor@s do Maciço da Pedra Branca no Rio de Janeiro. 

No artigo, é apresentado o trabalho de busca pelo acesso à DAP para a agricultura na cidade realizado pela Rede Carioca de Agricultura Urbana, AS-PTA, Projeto de Extensão "Ampliação e fortalecimento das associações de agricultores do Maciço da Pedra Branca/RJ" e pela Rede Ecológica em parceria com @s agricultor@s. 

A Revista pode ser baixada no link: http://aspta.org.br/revista/semeando-agroecologia-nas-cidades/

 

Confiram!



Rio de Janeiro...cidade maravilhosa, que tem agricultura familiar, sim senhor!

30 de Junho de 2012, 21:00, por Bruno Prado - 0sem comentários ainda

O dia 27 de junho de 2012 foi uma data muito especial para a Agricultura Urbana da cidade do Rio de Janeiro...cidade maravilhosa, que tem agricultura familiar, sim senhor!

Depois de anos de luta, envolvendo várias organizações e instituições, o primeiro agricultor do município, Pedro Mesquita, da Agrovargem, conseguiu finalmente obter a sua DAP - Declaração de Aptidão ao Pronaf!... A DAP é atualmente uma espécie de “carteira de identidade” da agricultura familiar para o acesso a várias políticas públicas. A conquista desta primeira DAP tem um grande significado para todos os que acreditamos que a agroecologia é viável e é a melhor solução para uma cidade não só maravilhosa, mas também sustentável.

Esta história começou há alguns anos, quando o Projeto Profito/Fiocruz iniciou seu trabalho com plantas medicinais na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Alguns agricultores já conheciam o assunto. Haviam participado de uma capacitação em 2005, quando, apesar do empenho da Prefeitura do Rio de Janeiro, os agricultores envolvidos não obtiveram a DAP. Em 2007, 2008, reativaram o interesse  mas novamente o direito lhes foi negado e, não tiveram ambiente propício a esta luta já que não era escopo do projeto da Fiocruz. Apenas com o papel da ABIO e com a Rede de Agricultura Urbana assumindo esta frente de luta, a possibilidade do acesso a este direito começou a fazer sentido. Pelo menos dois diretores de escolas estaduais também contribuíram indiretamente para que se reanimassem na luta. As chamadas públicas nas escolas estaduais da região "concretizaram" o sentido do documento, aproximando-o da realidade dos agricultores da Zona Oeste do Rio. Outros grupos, pessoas e organizações foram se juntando no caminho, procurando soluções para os diversos e sérios problemas enfrentados pelos agricultores do município do Rio de Janeiro, que hoje mais empoderados já conhecem seus direitos e lutam por eles.

Uma única DAP, num universo de cerca de 790 agricultores familiares no município do Rio de Janeiro, segundo dados do Censo Agropecuário de 2006, pode parecer muito pouco, mas é simbolicamente muito importante, pois reflete o fortalecimento de um conjunto de organizações que participam da Rede de Agricultura Urbana Carioca: AS-PTA, Verdejar, Congregação Servas Maria Reparadora, Pastoral da Criança (Horta do Mendanha...), Rede Ecológica, Rede de Economia Solidária da Zona Oeste, Fundação Xuxa Meneghel, Casa Paz e Bem, CRAS Cecília Meireles ( PROJOVEM ADOLESCENTE), PROFITO/FIOCRUZ, AGROPRATA, AGROVARGEM, ALCRI, ALIFLOR, CIEP Sérgio Carvalho, Centro Comunitário Padre Rafael, Amigos da Horta (Jardim Guaratiba), Comunidade Alto Camorim, PACS Batan, Rede Fitovida, ABENA, Capim Limão, Defensores do Planeta, PACS, TerraPia, ONG Metamorfose, Associação dos Moradores e Lavradores do Mendanha, APPedra(Associação dos Pescadores), Movimento Fé e Amor, Pastoral da Saúde: Paróquia N.S. do Carmo, PROEXT/UFRRJ, CTUR/UFRRJ.

A Rede de Agricultura Urbana se reúne para debater, praticar e fortalecer a agricultura nos espaços urbanos, incentivando o cultivo e o consumo de alimentos saudáveis, valorizando os conhecimentos tradicionais relacionados à agricultura e à saúde, bem como o aproveitamento dos recursos locais. E envolve também os agricultores do município, enfraquecidos e invisibilizados pelo não reconhecimento da existência de uma área rural.

Alguns resultados têm sido conseguidos, como a participação de produtores no Circuito Carioca de Feiras Orgânicas, nos Sistemas Participativos de Garantia (para sua certificação como orgânicos), a criação de novas feiras, a venda de produtos na Cúpula dos Povos e, o mais importante, a autonomia e empoderamento dos agricultores. Recentemente, a Rede de Agricultura Urbana foi eleita como conselheira no Consea-Rio – Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

Por isto hoje queremos compartilhar com todos vocês o grande significado da conquista da primeira DAP por um agricultor vinculado a esta Rede. Ainda faltam muitas DAP’s e muitas outras lutas. De acordo com mapeamento feito pela Fiocruz há pelo menos 120 Agricultores Familiares na Zona Oeste enquadrados nos critérios da DAP. O Plano Diretor do município do Rio de Janeiro, atendendo a pressões do setor imobiliário, não reconhece a existência de uma área rural, os megaprojetos ameaçam os agricultores, assim como a pressão imobiliária. Há ainda produtores cujas áreas ficaram dentro de limites de parques que, embora estejam há gerações produzindo em harmonia com a natureza, também sofrem várias pressões.

Vamos continuar nesta luta, que além de construir uma maior justiça social, ajuda a cuidar do meio ambiente do nosso município e da saúde de todas as famílias que nele habitam, nossas comunidades e nossa cidade.

Nas fotos, alguns dos agricultores da AGROVARGEM: Jorge Cardia e Cristina, em seu sítio; Jorge Rodrigues, no ponto de comercialização em Vargem Grande; e o agricultor Pedro Mesquita. 



Rede de Agricultura Urbana do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brazil

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