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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A importância da Familia na formação da pessoa e da sociedade!

17 de Setembro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


As características da pessoa em um dado momento de sua vida são uma função conjunta das características individuais e do ambiente ao longo do curso de sua vida, naquele dado momento (Bronfenbrenner, 1989, p. 90).

A pessoa se percebe a partir das interações estabelecidas entre as características pessoais de forma agregada as experiências do ambiente ao longo da vida. (NARVAZ & KOLLER, 2004).
A família se constitui para a pessoa em desenvolvimento como espaço referencial por um longo tempo de sua vida, assume papel de suma relevância no sistema de crenças, social e afetivo no processo de desenvolvimento humano frente a construção da identidade e do planejamento de vida futura.  (YUNES, MIRANDA & CUELLO, 2004).
A vivência familiar favorece estratégias de enfrentamento do sofrimento que recordam de suas experiências iniciais de vida, o microssistema imediato proporciona desenvolvimento de recursos afetivos e sociais para não somente exercício neste ambiente, bem como nos demais contextos de interação (BRONFENBRENNER, 1979/1976)
Deve-se considerar a estrutura do sistema do qual o sujeito faz parte, de maneira flexível, que se adapta não só ao microssistema, como aos demais espaços ecológicos que o individuo interaja (BROFENBRENNER, 1979/1976. BOLWBY, 2002).
O papel atribuído a infância como sujeito social, tem sido ao longo da história objeto de discussão e promulgação de Leis que favoreçam o reconhecimento destes autores sociais.
a lei distingue o adulto da criança em termos físicos, psicológicos e sociais. Presume-se que os adultos sejam responsáveis por si mesmos e capazes de decidir o que é de seu próprio interesse... Quanto às crianças, presume-se que sejam seres incompletos, ainda não plenamente competentes para determinar e salvaguardar seus interesses (GOLDSTEIN, 1987, p. 3).
O reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de direitos, e não mais como simples portadores de carências (COSTA, 1990), despersonaliza o fenômeno, e principalmente, responsabiliza toda sociedade pela criação das condições necessárias ao cumprimento do novo direito.  Isso não significa negar a relação de dependência das crianças aos adultos e nem a responsabilidade que os últimos têm quanto ao desenvolvimento dos primeiros. Contudo, significa impedir a ocorrência daquilo que, nesta relação, traz a marca do autoritarismo, da violência e do sofrimento (TEIXEIRA, 1991).
           O desenvolvimento de um indivíduo não é movido pela harmonia, mas pelas contradições, pelos conflitos; essas contradições são próprias do desenvolvimento humano em qualquer momento da vida, não se limitam à infância e a adolescência. As situações sociais que serão vividas por cada indivíduo vão depender das condições dadas para seu desenvolvimento, do respeito ao seu direito de sobreviver, da garantia de sua integridade física, psicológica e moral.
O processo de construção de identidade social, as interações estabelecidas entre a pessoa em desenvolvimento e os microssistemas que participa é influenciada e influenciam igualmente em outros ambientes que atue. (NARVAZ & KOLLER, 2004; YUNES, MIRANDA, CUELLO, 2004)
A influência exercida pela cultura e subcultura, valores e crenças, ideologias, religiões, regime governamental, presentes no cotidiano das pessoas que se relacionam no decurso do seu desenvolvimento (BRONFENBRENNER, 1979/1996). Tempo, e nesta conceituação possibilita identificar o quão é fundamental o acesso a políticas públicas e participação ativa nas decisões que implicam nas mudanças e transformações da pessoa em desenvolvimento ao longo do seu ciclo de vida. (BRONFENBRENNER & MORRIS, 1998).
As relações favorecem recursos afetivos, sociais e materiais, dentro e fora do espaço imediato da pessoa, favorecendo o desenvolvimento das potencialidades a partir do encontro com estes “outros significativos” com os quais relações significativas e de desenvolvimento serão estabelecidas e que influenciarão não somente as relações imediatas, mas a pessoa no transcorrer do tempo e espaços ecológicos em sua vida. (BRONFENBRENNER, 1979/1976).
Nesta perspectiva, Krebs e Copetti (2004), coadunam com o pensamento ecológico diante da interação pessoa e contexto, ao afirmar que o ambiente exerce influencia positiva ou negativa sobre os atributos da pessoa, e nesta díade a pessoa em desenvolvimento inicia o processo de identificação social, que perpassa pelas características das potencialidades individuais e as relações estabelecidas com o meio ambiente ecológico, como estas formam e são transformadas a partir das ações mútuas dos atores sociais.
O processo de constituição da identidade perpassa pelo arcabouço de experiências que a pessoa vivencia ao longo de sua vida. Representação, imagem, conceituação de si, são alguns conceitos utilizados para explicar a complexidade da constituição do sujeito consigo, com o ambiente e suas relações como pertencentes a ele próprio. De acordo com Neto (1985 apud Jacques, 2008), a conceituação de identidade psicossocial é a que mais favorece o entendimento destes múltiplos conteúdos da pessoa em desenvolvimento, pois agrega o interesse individual, social, crenças e valores que formam a pessoa e o seu meio ecológico.  (JACQUES, 2008).
Sousa Santos (1994 apud Jacques, 2008), introduz a conceituação de identidade como processo implicado em questões éticas, políticas e de cidadania, cujas relações de poder interferem diretamente na constituição do sujeito, reafirmando a importância desta instância que deve ser de proteção ao adolescente e de promoção ao desenvolvimento humano, que é a instituição e seus representantes. Características inatas (biológicas) se fundem como traços da pessoa de sua relação com o meio e como este último se relaciona com a pessoa, os outros significativos ampliam o olhar individual para uma identificação coletiva. A identidade é um conjunto de representações vivenciais, compostos por símbolos, imagens, pessoas, crenças e valores significativas à pessoa em desenvolvimento. (BRONFENBRENNER & MORRIS, 1998; SAWAIA 2006; JACQUES 2008).
A pergunta central “quem és”, é respondida pela representação social que a pessoa exerce sobre o meio e como este o influencia, o entendimento desta mútua relação consiste como um processo de identificações em curso, em todas as etapas do desenvolvimento humano ocorre permanência e transformação da pessoa, nas suas relações consigo e com o outro. (SANTOS, 1994). Contrário a rotulação social de desenganos, adolescentes que passam períodos de sua vida institucionalizados não são menos favorecidos quanto a esquemas cognitivos, nas suas representações afetivas e sociais, comparados com àqueles “familiarizados”. (YUNES, MIRANDA & CUELLO, 2004).
A sociedade quis expurgar e ainda mantém esse desejo quando prevalece a desatenção para a infância e adolescência nos espaços de convivência, seja no sistema familiar, institucional e social, quando estes não oferecem condições e estrutura para o desenvolvimento humano sadio, conforme preconiza o ECA, são similares ao modelo de “higienização social” que permeou a sociedade no passado vergonhoso da história. (FOUCAULT, 1999).
O ambiente institucional deve manter-se preocupado com a promoção de atividades e ambientes que favoreçam o enfrentamento de situações de risco, de desajuste psicossocial, em que o adolescente possa operar de maneira positiva, resiliente às adversidades pessoais e contextuais que emergirem de sua participação no meio ecológico. (INFANTE; MELILLO; OJEDA & COLS. 2005). Neste sentido o papel institucional é fator de proteção, capaz de transformar a trajetória da pessoa a partir de incentivos às modificações e alterações para melhorar as condições pessoais e determinados riscos desadaptativos. (MORAIS & KOLLER, 2004).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ž  BOWLBY, John. Apego: A Natureza do Vínculo. Vol. 1. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ž  BRONFENBRENNER, Urie.  A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. (Original publicado em 1976).
ž  Bronfenbrenner, U. & Morris, P. . The ecology of developmental processes. In: Damon, W. (Ed.), Handbook of child psychology, vol.I,(pp.993-1027). 1998. New York: John Wiley & Sons.  Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822006000100010. Acesso em: Abril/2010.
ž  COPETTI, Fernando; KREBS, Rui Jornada. As Propriedades da Pessoa na Perspectiva do Paradigma Bioecológico. In: Koller, S.H. (Ed.), Ecologia do desenvolvimento humano: pesquisa e intervenção no Brasil (pp. 67 á 89). São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.



Reflexões...

10 de Setembro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

O ser humano é dinâmico e estar vivo é uma das maiores e melhores surpresas que pode-se ter, pois não é conto," as voltas que a vida dá, nos proporciona diversas eperiências e a garantia do aprendizado é retirar o melhor delas."



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1 de Setembro de 2011, 21:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

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