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Lançamento do Livro Pegada Ecológica de Campo Grande e a Família de Pegadas na IV Mostra de Soluções Sustentáveis

1 de Junho de 2012, 21:00 , por Julio Cesar - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Livro A Pegada Ecológica de Campo Grande

           será lançada durante a IV Mostra

O livro relata os estudos realizados em Campo Grande, onde são avaliados os hábitos de consumo da população

 

O lançamento do livro será no dia 5 de junho, às 18h30, na abertura da VI Mostra de Soluções Sustentáveis. O evento é organizado pela prefeitura de Campo Grande como parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente. A publicação apresenta o estudo da Pegada Ecológica de Campo Grande, primeira cidade brasileira a realizar este cálculo.

 

O trabalho foi realizado pelo WWF-Brasil em parceria com a prefeitura da capital do Mato Grosso do Sul, Global Footprint Network (GFN), a empresa social Ecossistemas e a Universidade Privada Anhanguera. O objetivo foi ter uma ferramenta de gestão para ajudar no planejamento e na gestão pública, mobilizar a população para rever seus hábitos de consumo e escolher produtos mais sustentáveis, além de estimular empresas a melhorarem suas cadeias produtivas.

 

A pegada ecológica de um país, cidade ou pessoa corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e mar necessárias para sustentar determinado estilo de vida. É uma forma de traduzir, em hectares, a extensão de território que uma pessoa ou uma sociedade “usa”, em média, para se alimentar, morar, se locomover e afins. A metodologia vem sendo testada em algumas cidades do mundo e começa também a ser desenvolvida nas cidades.

 

Os estudos realizados pela Global Footprint Network (GFN), rede mundial responsável pelos cálculos da pegada ecológica, mostram que a humanidade já excedeu bastante essa capacidade. Hoje a pegada ecológica média mundial é 2,7 hectares globais por pessoa, enquanto a biocapacidade  disponível para cada ser humano é de apenas 1,8 hectares globais, o que  coloca a humanidade em um grave déficit ecológico de 0,9 hectares globais por pessoa.

 

Para realizar o estudo em Campo Grande, foram avaliados os hábitos de consumo da população. O resultado apontou uma pegada ecológica de 3,14 hectares globais por pessoa, o que pode ser traduzidos em 1,7 planetas. Isso significa que se todas as pessoas do mundo tivessem o mesmo consumo do morador de Campo Grande, seriam necessários quase dois planetas para sustentar esse estilo de vida.

 

Se comparada à média brasileira, Campo Grande tem uma pegada 8% maior que a média nacional, que é de 2,9 hectares globais por pessoa. Ela também é 10% maior que a do Mato Grosso do Sul e 14% maior que a Pegada média mundial, que é de 2,7 hectares globais por pessoa. O Mato Grosso do Sul, por sua vez, tem uma Pegada Ecológica 3% menor que a média brasileira.

 

Pastagens, agricultura e florestas somam 75% da Pegada Ecológica de Campo. Em classes de consumo, o maior impacto foi na alimentação, com 45%, com destaque para o consumo de carne. O estudo apontou que o consumo de carne de campo grande é 13% maior que a média nacional.

 

Além de trazer dados sobre a Pegada Ecológica, a publicação também mostra o trabalho de mobilização com os parceiros locais para buscar soluções que ajudem a reduzir os impactos e assim, diminuir a Pegada Ecológica de Campo Grande.

 

O exemplo da capital sul-mato-grossense já está servindo de inspiração para outras cidades. O cálculo está sendo feito também na cidade e no Estado de São Paulo e em breve os resultados serão lançados.

 

Sobre a Pegada Ecológica

 

A Pegada Ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta.

 

Um hectare global significa um hectare de produtividade média mundial para terras e águas produtivas em um ano. Já a biocapacidade, representa a capacidade dos ecossistemas em produzir recursos úteis e absorver os resíduos gerados pelo ser humano.

 

Sendo assim, a Pegada Ecológica contabiliza os recursos naturais biológicos renováveis (grãos e vegetais, carne, peixes, madeira e fibras, energia renovável etc.), segmentados em Agricultura, Pastagens, Florestas, Pesca, Área Construída e Energia e Absorção de Dióxido de Carbono (CO2).

 

A publicação está disponível no seguinte link http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?31302/Estudo-avalia-a-Pegada-Ecolgica-de-Campo-Grande

Assessoria WWF Brasil

Fontes: www.wwf.org.br

www.mostrasustentavel.com.br


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