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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Internet no Bairro do Corcovado

30 de Julho de 2015, 12:48, por Lirca - 0sem comentários ainda

No dia 8 de junho de 2015, enviamos o seguinte projeto (abaixo) para a Prefeitura, para que esta o encaminhasse para o Ministério das Comunicações, para tentar conseguir que a sede da AMAC seja considerada um telecentro e para que, por tanto, seja oferecida gratuitamente conexão à internet em banda larga a todas/os as/os moradoras/os do bairro na Sede, dentro do programa GESAC (http://www.mc.gov.br/gesac).

Essa ação (ter enviado esse projeto para tentar acessar o GESAC) não deveria impedir que a gente pense em outras ações para tentarmos conseguir que as companhias de telefone forneçam o serviço de internet banda larga no bairro. Há quase 2 anos, começamos esse abaixo-assinado por internet (http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=COemRede), também recolhemos assinaturas em papel, as quais foram apresentadas na Câmara de vereadores... mas todos (Prefeitura e Câmara) falam que no censeguem fazer nada para convencer às companhias de telefonia.

Só resta a ação conjunta... aquilo que a gente já fez por separado (reclamaçoes na Vivo e na Anatel), feito de forma organizada. Vamos incluir esse ítem na próxima assembleia da AMAC, dia 7/8/2015 (sexta-feira), às 20h, no mercado do Paulinho.

Projeto da AMAC, enviado no dia 8/6/2015, pendente de aprovação.

Não tem acesso à Internet no Bairro do Corcovado (Ubatuba). Isso dificulta muito o fomento às atividades culturais, econômicas, sociais e políticas que dependem da comunicação em rede. Não é só a informação e conhecimento que deixam de fluir, muita riqueza deixa de ser criada e as condições de participação cidadã ficam limitadas.

A adoção desta liberação beneficiará vários moradores que trabalham em casa e têm necessidade profissional de acesso a Internet de alta velocidade; beneficiará as crianças e adolescentes moradoras deste bairro em seus estudos, na realização de pesquisas e trabalhos escolares, e beneficiará o bairro e seus moradores para conectá-los à Internet e às novas tecnologias.

Ressalta-se ainda que a concessão de uso do sistema de telefonia deve ser prestada com eficiência e continuidade, conforme dispõe a Constituição Federal, o que não está ocorrendo por descaso das operadoras, que nada fazem para melhorar a situação da população do bairro, causando prejuízo e transtorno aos consumidores (algumas casas do bairro encontram-se a 4000 metros de distância das torres celular mais próximas, torres que estão na praia Dura; a comunidade do bairro está experimentando problemas de sinal em razão de obstruções construtivas e/ou de características de relevo entre a torre e o telefone)1.

Por esse motivo (impossibilidade de comunicação com o exterior, incluso via telefone; issolamento da comunidade), nosso projeto de Telecentro, que oferecera o acesso livre e gratuito da comunidade à internet, é de extrema importância e urgente implementação.

O Telecentro estará situado na sede da Associação de bairro (AMAC), que ficará aberta para todos e todas os moradores e moradoras do bairro para aceso livre e gratuito às teconologias da informação. Para viabilizar o projeto, a AMAC já dispõe de computadores (que foram doados por membros da diretoria da associação) e prevê a compra de uma impressora.

Os horários de abertura do local serão viabilizados graças às pessoas do bairro que precisam trabalhar com Internet e que se ofereceram para cobrir, em rodízio, os turnos de presença de segunda a sexta, turnos que prevem as funções de abertura do local para acesso livre à internet em banda larga para todos os moradores, responsabilidade sobre os equipamentos, assim como acompanhamento para os usuários.

Além do acesso livre, também serão fornecidas oficinas de inclusão digital (graças à parceria estabelecida com o Ubalab http://ubalab.org/), oficinas de fomento ao desenvolvimento de projetos de Economia solidária (turismo rural e de base comunitária, artesanato e reciclagem, promovidas por membros da diretoria da AMAC, que já confirmaram sua disposição em oferecer serviços de consultoria para desenvolvimento de projetos comunitários, assim como oficinas para uso da ferramenta do Fórum Brasileiro de Economia Solidária http://cirandas.net). Para combater a vulnerabilidade social que afeta o bairro, também serão promovidas feiras regulares para o desenvolvimento da economia local, implementando moedas sociais digitais, com atualização regular do saldo desde o Telecentro (graças a ferramentas como o CES http://www.community-exchange.org/index.asp). Para divulgação de todas as atividades, oficinas e novidades do bairro, o Telecentro também servirá como base de pesquisa e de redação do jornal comunitário do bairro, que, graças à parceria com a Prefeitura Municipal de Ubatuba, será distribuído também em formato papel (impresso).