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Blog do Arroyo

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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PT 31 anos, opção pela maturidade criativa – contribuição ao aprofundamento do debate

13 de Fevereiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

PT 31 anos, opção pela maturidade criativa – contribuição ao aprofundamento do debate

O encontro estadual do PT no Pará, realizado neste 12 de fevereiro no Hotel Beira-Rio em Belém, decepcionou as forças políticas que, de dentro e de fora do partido, esperavam a consumação de uma batalha de acusações fratricidas que reduzisse o PT no Pará, mais uma vez, ao gueto de sua própria fraqueza e incompetência.

É verdade que blogueiros petistas ainda não entenderam que o PT perde na sociedade quando tentam retratar o encontro reduzindo o riquíssimo debate travado à algo como “água com açúcar”. Mas também vimos o Bacana assumir de vez sua face PMDB quando em um mesmo texto argumenta que o PT minimizou os problemas que o levaram à derrota em 2010 para em seguida dizer que todos os problemas foram levantados e que, na versão dele ou de sua fonte tendenciosa, se centrou nas falhas de pessoas específicas principalmente por não ter priorizado o PMDB na aliança e ainda apresentou uma lista de nomes que teriam sido levantados no encontro como possíveis candidatos à prefeitura de Belém.

Bem, eu estava lá. O debate foi duro mas respeitoso, tudo que colocaram nos documentos veio à tona, e sem tirar a culpa de ninguém também foi consenso que há erros que são recorrentes inclusive na gestão do próprio partido, assim como nas demais prefeituras petistas e que precisam ser corrigidos coletivamente.

Um debate que nenhum outro partido tem a coragem de fazer e, principalmente, torná-lo transparente para que a sociedade veja que somos apenas seres humanos. Erramos, aprendemos e corrigimos em um processo em que uns cobram dos outros de igual para igual, sem a hierarquia dos partidos que possuem donos e coronéis.

A resolução do encontro, que pode ser encontrada no site www.pt-para.org.br , surpreende pela maturidade de seus termos. Não por botar “panos quentes” nos erros que nos levaram à fragorosa derrota de 2010, mas por pontuá-los como desafios a superar sem comprometer as significativas conquista que o governo coordenado pelo PT deixou para a sociedade, com destaque para as políticas de ciência, tecnologia e inovação, que com a atração da siderúrgica de Marabá, de projetos como o do Biodiesel e da fábrica de chocolate, colocou em prática um modelo de desenvolvimento apoiado na agregação de valor aos produtos industrializados e no fortalecimento da economia local em torno de cada grande projeto que certamente renderá à população do estado novas oportunidades de emprego e renda e um novo padrão no posicionamento econômico do Pará no cenário nacional e internacional.

Mas as maiores surpresas do encontro ficaram por conta das autocríticas expressas por Ana Júlia e Paulo Rocha, tanto na dimensão dos equívocos na condução política do partido, do governo e da campanha o que, pela primeira vez, fez com que os erros nos unificassem em torno do desafio de superá-los, o que ainda colocará a todos e todas do partido em duras provas de competência e sabedoria política, em um processo que está apenas começando.

A resolução do encontro aponta como tarefas estratégicas a preparação política do partido para enfrentar as disputas de 2012 e 2014, mas trata dos problemas na dimensão estrutural, na perspectiva da realização do objetivo maior do PT que é a conquista democrática da livre opção da sociedade por valores e condutas coerentes com uma sociedade socialista.

Nos próximos dias, abordarei os temas que julgo serem os centrais para que o PT recrie-se a si mesmo no Pará, retomando o rumo que se mantém anunciado em seus documentos de fundação e em suas elaborações de conjuntura nacional recentes. Os temas serão os seguintes:

  • O PT, tendências internas e suas relações com a Sociedade, o Estado e os Governos
  • A relação entre a Técnica e a Política, o papel dos intelectuais
  • A questão da ética e o combate à corrupção como missão partidária
  • O desafio da democracia participativa e do Controle Social
  • O desafio da democracia econômica e a Economia Solidária

Temos, portanto, muito trabalho e um longo caminho pela frente. Mas um caminho que quem faz é a gente.



Mercedes Sosa e Shakira, homenagem aos 31 anos do PT

10 de Fevereiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda
Para os que militam no PT desde os tempos de luta contra a ditadura militar, estes 31 anos nos trouxeram grandes alegrias e algumas profundas tristezas.

Nos trouxe a alegria de termos sido a principal marca da redemocratização da sociedade brasileira que ainda precisa avançar na direção da participação e do Controle Social sobre o Estado. Mas nos trouxe a tristeza de vermos que não passamos pela necessária experiência de lidar com um Estado de tradição corrupta e assistencialista sem nos contaminar em parte.

Mas aprendemos que o PT é isso mesmo, expressão viva da contradição da cultura política popular brasileira, que ao mesmo tempo que consegue marchar firme na direção da soberania nacional, superando a - até então - impagável dívida externa e conseguir associar crescimento econômico à diminuição das desigualdades sociais inaugurando um desenvolvimento com bases sustentáveis, também tem alguns de seus membros mais confusos se conseguir se desvencilhar das armadilhas políticas e ideológicas da tradição das relações de dominação das elites conservadoras, reproduzindo a mesma prática.

Ou seja, ainda é no PT que encontramos uma das principais arenas da disputa pelo melhor que podemos projetar para a sociedade brasileira. Disputa feita de luta política e ideológica, mas sobretudo de fé e de práticas e condutas.
Por isso, em homenagem a este processo vivo de libertação e liberdade de nosso povo, é que ofereço o momento do encontro entre Mercedes Sosa e Shakira, que na fusão da suposta
contradição que representam conseguem realizar um momento glorioso contando juntas uma
canção que fala de fé na tranformação da sociedade. Vejam com atenção a letra:





A Marreta

de Silvio Rodrigues, tradução livre de João Arroyo

Se eu não acreditasse na loucura

da garganta do pássaro distante

Se não acreditasse que no monte

se esconde o silvo e o pavor

Se não acreditasse na balança

Na razão do equilíbrio

Se não acreditasse no delírio

Se não acreditasse na esperança

Se não acreditasse no que faço

Se não acreditasse em meu caminho

Se não acreditasse no que digo

Se não acreditasse no meu silêncio

O que seria, o que seria a marreta sem a pedreira?

Uma coisa feita de cordas e tendões

Uma mistura de carne com madeira

Um instrumento sem melhores pretensões

de pequenas luzes para uma cena

O que seria, coração, o que seria?

O que seria a marreta sem a pedreira?

Seria um traidor dos aplausos

Um servidor do passado em roupa nova

Um adorador de deuses cadentes

Glória cozida em trapos e lantejoulas

O que seria, coração, o que seria?

O que seria a marreta sem a pedreira?

O que seria, coração, o que seria?

O que seria a marreta sem a pedreira?

Se não acreditasse no mais duro

Se não acreditasse no desejo

Se não acreditasse no que creio

Se não acreditasse em algo puro

Se não acreditasse em cada ferida

Se não acreditasse no que busquei

Se não acreditasse no que esconde

tornar-se irmãos nesta vida

Se não acreditasse nos que me escutam

Se não acreditasse no que dói

Se não acreditasse no que fica

Se não acreditasse nos que lutam

O que seria, o que seria da marreta sem a pedreira?

Uma coisa feita de cordas e tendões

Uma mistura de carne com madeira

Um instrumento sem melhores pretensões

De pequenas luzes montadas para uma cena

O que seria, coração, o que seria?

O que seria a marreta sem a pedreira?





Sessão do Desapego, a Economia Solidária acontece

9 de Fevereiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

Mais uma experiência prática de Economia Solidária vem se firmando em Belém. É a Sessão do Desapego que terá sua 3ª edição neste sábado, às 15hs na Casa 252 que fica na Alameda Paulo maranhão na Gentil entre 14 de março e Alcindo Cacela.

Trata-se de uma feirinha de trocas solidárias, a primeira de Belém, que prova que basta querer pra gente fazer uma nova economia, humanizando as relações

comerciais, fazendo com que as pessoas vivenciem a verdadeira riqueza que é, e sempre foi, a solidariedade, mas que em função da ideologia capitalista, ficou obscurecida pela lógica da acumulação material e individual de bens e benefícios.

Segundo os jovens organizadores, Bernardo e Mariana, a “ proposta da Sessão do Desapego é estabelecer um espaço de encontro, onde se desapegar é a palavra de ordem. Um jeito de encontrar e disponibilizar coisas legais que já não nos servem e que podem chegar a novos donos, para novos usos. Aquele bom livro, um filme inesquecível, roupas e sapatos dos quais cansamos. A idéia é fazer produtos, que estão entulhando no fundo do armário, circularem e acharem novos espaços onde sejam bem melhor aproveitados. Nessa roda você pode, de um jeito simples, rever utilidades, circular utilitários e achar ótimos usos: deixando o que já tenha utilizado (se Desapegando!) e pegando o que lhe interesse de alguma maneira. Praticando o Desapaego, entramos em uma lógica de consumo mais sustentável, gastamos menos e ainda conhecemos melhor outras pessoas, seus produtos e suas histórias.”

Neste sábado, além da feira de trocas solidárias, haverá oficina de caricaturas, oficina de máscaras e o Improvídeo. Participe!

Agora é com você. Entre no site www.deixapega.com.br e faça seu cadastro. Ou, se comunique com os organizadores pelo email [email protected]

O Fórum Paraense de Economia Solidária e o Instituto Saber Ser apóiam o evento.

Ah! Clique aqui e veja a lição de Balú.



Veja o Documentário: Comprar, descartar, comprar. A obsolescência planejada

7 de Fevereiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda



Imperdível, do site WWW.fbes.org.br

...

Baterias que "morrem" em 18 meses de uso; impressoras bloqueadas ao alcançar um determinado número de impressões; lâmpadas que derretem às mil horas... Por que, apesar dos avanços em tecnologia, os produtos de consumo duram cada vez menos?

Filmado na Catalunha, França, Alemanha, Estados Unidos e Gana, “Comprar, descartar, comprar” faz uma viagem através da história de uma prática empresarial que consiste na redução deliberada da vida útil de um produto, para aumentar o seu consumo pois, como publicado em 1928 em uma influente revista de publicidade estadunidense, “um artigo que não se deteriora é uma tragédia para os negócios."

O documentário, dirigido por Cosima Dannoritzer e co-produzido pela TV espanhola, é o resultado de três anos de pesquisa; faz uso de imagens de arquivo pouco conhecido, fornece provas documentais e mostra as desastrosas conseqüências ambientais decorrentes dessa prática. Também apresenta vários exemplos do espírito de resistência que está crescendo entre os consumidores, e inclui a análise e opinião de economistas, designers e intelectuais que propõem alternativas para salvar a economia e o meio ambiente.


Uma “luz” na origem da obsolescência planejada

Tomas Edison fez a sua primeira lâmpada em 1881. Durou 1.500 horas. Em 1911, um anúncio na imprensa espanhola destacou os benefícios de uma marca de lâmpadas com um certificado de duração de 2.500 horas. Mas, como foi revelado no documentário, em 1924 um cartel que reunia os principais fabricantes na Europa e os Estados Unidos negociaram para limitar a vida útil de uma lâmpada elétrica à 1.000 horas. O cartel foi chamado “Phoebus” e, oficialmente, nunca existiu, mas, em “Comprar, descartar, comprar” é mostrado o ponto de partida de obsolescência planejada, que hoje é aplicado a produtos eletrônicos de última geração, como impressoras e iPods, e aplicada também na indústria têxtil.

Consumidores rebeldes na era da Internet

Ao longo da história do “vencimento previsto”, o filme descreve um período da história da economia nos últimos cem anos e mostra um fato interessante: a mudança de atitude nos consumidores, através do uso de redes sociais e da Internet. O caso dos irmãos Neistat, do programador de computador Vitaly Kiselev, e do catalão Marcos López demonstram isso.

África, aterro eletrônico do Primeiro Mundo

Este uso e descarte constantes têm graves conseqüências ambientais. Como vemos nesta pesquisa, países como o Gana estão se tornando a lixeira eletrônica do Primeiro Mundo. Até então, periodicamente, centenas de containers chegam cheios de resíduos, sob o rótulo de "material de segunda mão", e, eventualmente, tomar o lugar de rios ou campos onde as crianças brincam.

Além da denúncia, o documentário dá visibilidade aos empresários que implementam novos modelos de negócio, e ouvem as alternativas propostas por intelectuais como Serge Latouche, que fala sobre empreender a revolução do “decrescimento”, a redução do consumo e a produção para economizar tempo e desenvolver outras formas de riqueza, como a amizade ou o conhecimento, que não se esgotam ao usá-los.

Clique aqui para ver o Documentário “Comprar, descartar, comprar”:

ou use a url = http://www.youtube.com/watch?v=QosF0b0i2f0&feature=player_embedded#!

Aqui tudo parece
Que era ainda construção
E já é ruína

Tudo é menino, menina
No olho da rua
O asfalto, a ponte, o viaduto
Ganindo prá lua
Nada continua...

E o cano da pistola
Que as crianças mordem
Reflete todas as cores
Da paisagem da cidade
Que é muito mais bonita
E muito mais intensa
Do que no cartão postal...

Alguma coisa
Está fora da ordem
Fora da nova ordem
Mundial...

(Caetano Veloso – Fora de ordem)




Dois Lutadores magníficos e um aprendizado

6 de Fevereiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Do amigo, mestre de Karatê e escritor José Vieira



Lá estava, eu, e meus amigos karatecas. Todos esperando por uma luta
singular, entre dois grandes campeões; sabíamos que para o Victor Belfort, essa luta, era uma luta de vida ou morte, conforme a moda dos samurais. Mas sabíamos também que: o Anderson Silva nessa luta precisava mostrar para o mundo, por que é considerado o melhor lutador da atualidade. A luta começou, o bio-tipo físico de cada um, já dizia tudo... Gordura zero, eles treinaram muito... Muito... Muito. O Juiz deu autorização para iniciar o combate, os primeiros minutos foram marcados por um combate mental, os dois se estudando, procurando encontrar uma brecha na guarda do outro, mas os dois titãs, não abriam suas guardas e, assim, o ataque tão esperado não surgia. O Victor com sua incrível velocidade partiu para cima, buscando quebrar a guarda do Anderson, e, quase conseguia, depois de um rápido troca-troca. Mas essa investida tão rápida do Victor, não lhe deu tempo de embainhar totalmente sua espada, e, o Anderson Silva que se encontrava em estado de vazio total, conseguiu
perceber este pequenino detalhe. (detalhe este, que para maioria dos lutadores não conseguem enxergar) E ai, pudemos então assistir a um golpe magnífico, magistral, perfeito... No karate tem um nome de "Mae-Geri" golpe frontal. Muito aplicado a altura média, 99,9% visa a barriga, e quase sempre vem acompanhado por um soco que complementa este golpe. Raríssimo, se ver alguém chutar no rosto utilizando esse golpe. Mas ai, é que está à diferença, entre o Anderson Silva e os demais lutadores que aplicam esse golpe (eu me incluo no meio), somente um gênio poderia aplicar com tanta maestria e, como diz meu amigo que me enviou um correio, o qual estou comentando, ele nos relata que o golpe foi:O chute foi um movimento plástico espetacular, certeiro, com uma precisão milimétrica, "cirúrgico", algo extraordinário. O Magnífico Anderson, não precisou desferir nem um soco contínuo, para acompanhar seu mortal golpe. Em estado de Zan-Shin, embainhou sua espada e assistiu seu oponente desabar, cair aos seus pés, já cortado pela sua espada afiadíssima -
Mas uma vez, sua mente vazia por completa, observou, mas um pequenino detalhe, o magistral golpe não tinha demolido totalmente seu oponente e, na fração de segundo que se segue entre a observação e sua visão, ele saca duas espadas espetaculares e com dois golpes que se funde em um só, por tão grande velocidade que são desferidos, capitula seu já desacordado desafiante.
Assistimos a seguir, não gritos de vitórias, mas, há um belo espetáculo, o Campeão como coração possuído pelo espírito de "Cocoro", coração magnânimo, ajoelha-se na frente do seu adversário e, o cumprimenta respeitosamente, valorizando sua vitória e também a derrota do seu adversário, pois ele sabe que esteve frente a frente com um grande adversário, pois assim como ele o venceu, também poderia ser derrotado, que os ensinamentos de tão belo combate, vão lhe servir para sempre, na longa senda da vida. Observção: Amigos tenham sempre em mente este coração magnânimo, tão bem demonstrado, por este autentico Samurai "Anderson Silva", que mesmo com tão importante vitória, não demonstrou nenhum ato de orgulho ou soberba.

Abraços, José Vieira



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Região Norte, Pará, Crédito e finanças, Educação e formação, Reciclagem, Comércio justo e solidário, Consumo ético e solidário, Finanças Solidárias, Formação, Políticas públicas, Produção, comercialização e consumo
Tags deste artigo: economia política desenvolvimento meio ambiente

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