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Blog do Arroyo

12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Educação é onde o investimento público gera maior crescimento do PIB, diz IPEA

3 de Fevereiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda

No ranking dos investimentos públicos que mais dão retorno para o crescimento do PIB, o primeiro lugar é da Educação onde, para cada 1 real investido, 1,85 reais são acrescidos ao PIB. Seguido da Saúde, que a cada 1 real investido, gera 1,70 de retorno. Os investimentos públicos em atividades tradicionalmente valorizadas economicamente como infraestrutura e exportação, geram em média 1,57 reais de retorno para cada 1 real público investido. Precisa dizer mais?

Veja os detalhes aqui e aqui também




De volta ao futuro, análise de Paulo Weyl sobre a derrota do PT no Pará.

3 de Fevereiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda


Caros amigos

Em minhas trocas de emails com o Arroyo, tenho escrito algumas palavras soltas sobre a avaliação da derrota do PT, sempre insistindo que as avaliações correntes tem sido cegas e pautadas pela mídia anti petista.

Acabo de ler uma nota no BLog do Marcelo Marques, o Bacana, que tenho por razoável, em vista do caráter informativo e neutral de seus posteres. Para mim, esse tipo de informação,não carregada de avaliações, por vezes facilita a observação dos processos.

Diz o Blog:
“Entenda os motivos
O PMDB abrindo mão de fazer o presidente da Alepa, prova que confia plenamente em Jatene.
Mas de onde vem essa confiança ?
Do passado, recente esse passado.
Nele houve a costura dos nomes ao Senado, quando o PSDB não abriu espaço para mais ninguém além de Flexa, e também quando Jader abriu mão de sua candidatura ao Governo, facilitando assim a vida de Jatene.
Vem daí essa confiança, o PMDB fez sua parte antes das eleições, em uma engenharia política brilhante que, pelo menos facilitou a vida eleitoral do PSDB.
É só olhar mais atentamente para ver o quadro.
E o PMDB fez sua parte antes.
Hoje o Governo faz a sua”.

Retomo:
Impressionante a cegueira do PT em perceber realmnete a dimensão da disputa em que esteve envolvido.
É importante revelar o proceso eleitoral em todas suas conexões. A avaliação que o PT, por todos os seus próceres, mesmos os mais articulados, tem realizado, não alcançam identificar o papel desempenhado pelo PMDB, mais especificamente, por Jader Barbalho, na construção da deerrota de Ana e na consolidação de Jatene.
Sem perceber isso, o PT vai continuar patinando numa avaliação inteiramente pautada pela mídia antipetista.
3 equivocos da relação PT x PMDB
1. O quivoco do PT. Partido errou na condução das alianças para a governabilidade, desde o primeiro momento.
No primeiro momento, errou ao entregar ao PMDB um número expressivo de Secretarias;
Errou por que, dentre elas entregou Secretarias como a da Saúde, setor público no qual o Partido tem notória competência e tecnicos da mais alta qualidade nacional e internacional. Assim, já na negociação da composição, declinamos de tentar efetivar uma política pública de mais alto impacto no Estado. E, ainda mais, num setor onde o PSDB havia logrado impacto positivo, com a construção de hospitais públicos em funcionameno e em vias de conclusão.
Erramos também quando o governo praticou o esvasiamento de órgãos, como o fez na SEOB,por exemplo. Isso a nada leva do ponto de vista do pacto. Ao contrário, desmotiva a artuiculação na proporção direita da dverdadeira desmoralização do titular do órgão, conhecido então como um Secretário sem poder, sem verbas.
Erramos ainda porque essa composição com o PMDBfoi atabalhoada, permitindo que o lider do PMDB afirme que acordos como o da SESPA, por exemplo, não constituiam acordos com o PMDB, mas com o candidato derrotado, o hoje Dep. Priante.
E, pior de tudo, é o que se diz, o titular dessa composição, depois de ter saido do Governo, ainda hoje é reconhecido como o grande articulador do govero. Depois de toda essa sorte de lambanças, que coisa!

2. Certamente as distintas tendências do PT resistem a observar esses movimentos por razões diversas. Os ligados à maioria do Partido, porque buscaram a parceria com Jader e não podem, agora, creditar parte da derrota eleitoral aos movimentos de um "aliado", do que consideravam aliado.

3. O grupo próximo à Governadora manteve com o PMDB, dentro e fora de governo, uma relação de disputa aberta. Essa tensão política foi também uma tensão de governo. Marcou uma disputa na administração. Não seria correto, do ponto de vista ético, afirmar que esse conflito foi responsável por verdadeira paralisia do governo nas áreas como a saude, por exemplo. Mas é correto afirmar algo próximo a isso, que a paralisia de setores como a da saúde, por exemplo, foi atribuida publicamente à luta fratricida por espaços na administração.
De toda sorte, o Gabinete de Governo ficou na indefinição entre romper com aquele pacto (já roto, é verdade) e , conflagada a situação, recompor as condições de governabilidade, e manter aquela situação insustentável.
A solução de governo foi a pior de todas: a falta de resolução. No governo, afirmo, sem medo de errar, a inércia é a pior de todas as ‘medidas’.

Por fim, quero expressar, com todo o respeito e carinho que devo, um equívoco de natureza política e ideológica de nossa Governadora. Essa inércia política evidencia que a governadora não prestigiou sua posição republicana, deixando-se imobilizar por indecisões de terceiros. O gabinete não é do Partido, nem de tendência. Na República, o Gabinete é do Governante que tem o dever de assumir as responsabilidades. Talvez a Governadora não tenha tido claro que a orientação socialista não pode superar à realidade republicana, o que desautoriza um governante, qualquer que seja, "dividir" o poder. O Governante tem obrigação de ouvir. Mas, mais ainda, tem obrigação de decidir.

A condução política da relação do governo com o ‘aliado’ PMDB não foi capaz de perceber a tempo que Jader urdia a candidatura de oposição. E essa cegueria, seguramente, foi uma das responsaveis pela derrota eleitoral.

O quadro eleitoral não foi pior, a alinaça a candidatura de Jatene apoiado na coligação PMDB–PSDB, por interferência direta do Planalto, pois tal configuração turbinaria a candidatura de José Serra por essas bandas, com possíveis repercussões em outros Estados.

Penso que seja importante refletirmos sobre isso. No Pará, esse realinhamento aproxima forças que na realidade sempre estiveram do mesmo lado. Digamos,pois, que foi um realinhamento quase natural. Mas não é isso o que importa para compreender uma derrota num contexto político. O que justifica uma avaliação é a percepção dos equívocos, da inércia em aprofundar a aliança, contextualizando os novos espaços do PMDB na antiga gestão, ou de aprofundar a ruptura, partindo para a disputa aberta, política pública, com o ex-aliado.

Não fizemos nem uma coisa nem outra e perdemos na política.
Paulo Weyl



11,5% dos deputados que tomam posse hoje, respondem a processos na justiça

31 de Janeiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Mas em 2007 eram 74 processados ou investigados. Agora são 59 deputados, respondendo a 92 processos onde se encontram 125 acusações. Em média mais de duas por réu o que indica recorrência de supostas práticas delituosas.

O povo do Pará ajudou com 4 e está no TOP FIVE (BA= 7, SP= 7, MG=5, PA=4 e MT= 3), mas considerando a proporcionalidade federativa, dos cinco seria o primeiro lugar.

Entre os partidos temos: PR= 9, PMDB= 8, PP= 7, DEM= 6, PDT= 5, PT= 5, PTB= 4, PSDB, PSB e PSC, cada um com 3, PRB= 2 e PPS, PMN, PCdoB e PRP, cada um com 1.

Detalhando as 125 acusações, vemos que 25 são relativas à crime de opinião ou crime eleitoral que envolvem disputas políticas, o que não diminui a qualidade de crime, se comprovada.

No entanto, 73 são acusações de crimes contra o erário público e, pior, 27 acusações de crime contra a pessoa ou peculato, onde se inscrevem falsificações, promoção de escravidão, crime ambiental, seqüestro, cárcere privado, lesão corporal e até homicídio. Se ainda parte significativa da sociedade não tem nisso, base para seus critérios de voto, onde vamos parar se não fizermos nada?

Veja a matéria completa no G1, clicando no nariz do palhaço ou aqui mesmo.




Tudo que é sólido desmancha no ar... literalmente

29 de Janeiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda




Refletindo sobre o desabamento do prédio Real Class, neste fatídico 29 de janeiro de 2011 – mais uma vez o 11... – e tendo chegado ao cúmulo de ficar feliz porque aconteceu antes que meu primo Beto se mudasse para lá, onde comprara um apartamento no 30° andar, caí em mim e conversando com amigos acho que dá para entender o porquê das coisas.
Antes de mais nada vale o registro da reação da grande imprensa. Além de se aproveitar comercialmente da tragédia, também se preocupou com seu anunciante, mais uma vez em detrimento de seu leitor.





Quem me chamou atenção disso foi o jovem David Carneiro, que brilhante e crítico registrou a primeira manchete do grupo ORM “Chuva provoca desabamento em Belém” – ou mais ou menos isso (ele vai postar isso no blog dele o tribunadodavi.blogspot.com). Ora, se chuva for motivo de desabamento de prédio em Belém, estamos todos soterrados e não sabemos. Pode parecer mero surto de inveja dos jornais cariocas diante do faturamento com o desastre que as chuvas provocaram no Rio de Janeiro, já que aqui chove muito mais. Mas é flagrante a imediata tentativa desvia o foco da responsabilidade da construtora e dos agentes públicos que deveriam fiscalizar a obra.
Depois foi a vez do Diário do Pará, que animado pela acirrada concorrência, não quis perder nem no item “publicação de manchetes absurdas” e estampou “Falha geológica pode ter causado desabamento”, dando crédito técnico ao engenheiro calculista da obra que, na verdade, o único cálculo que estava fazendo era de como tirar o “seu” da reta... Aí eu me lembrei que sou geólogo. E mesmo um não praticante, como eu, sabe que estamos em uma bacia sedimentar recente onde isso não ocorre. Além disso, como uma falha geológica, quase sempre quilométrica, poderia ocorrer e “vitimar” por sorteio apenas uma edificação???
Na verdade, mais uma vez o anunciante venceu o leitor que pensa que paga para ser informado do que acontece, quando na verdade está pagando para ser formatado segundo interesses de outros, com recursos econômicos para isto.





Então o que é mais provável que tenha acontecido?
Minha suposição é que como qualquer construção, mesmo um prédio, não é feito só de cimento, tijolo, vergalhão e outros materiais visíveis. O Real Class, também é produto de uma construção que envolve valores morais e éticos, práticas sociais e políticas determinadas por relações econômicas e toda uma cultura introjetada na sociedade pelo nosso “modo de produção” que na verdade é o nosso modo de vida.
Portanto, é mais provável que tenha ocorrido a combinação de fatores como:
1) A busca irracional pelo rebaixamento do custo dos produtos que campeia as metas de rentabilidade estabelecidas pelos capitalistas, sem que isso se converta em vantagem econômica para os consumidores, levando a matérias primas de menor qualidade; redução da compra do volume de materiais necessários; contratação de mão-de-obra cada vez mais barata e, por isso, quase sempre menos qualificada; diminuição do número de trabalhadores, sobrecarregando os que são contratados e por aí vai.
2) A formação cultural dos consumidores que, fora o preço, não se organizam para cuidar dos itens acima, boiando entorpecidos na maré das fantasias e lacunas emocionais calculadamente trabalhadas psicologicamente pelo marketing e pela compreensão edonista de que a felicidade é proporcional ao conforto material.
3) A estrutura pública que o contribuinte sustenta com o pagamento de seus impostos diretos e indiretos, supondo que paga para que esta estrutura o proteja, quando, na verdade, paga para que os outros, aqueles que têm pode econômico, possam usufruir benesses e vantagem sobre os contribuintes pela cultura da corrupção que supostamente pode fazer com que eventualmente desde o fiscal até o gestor maior sirvam não a todos os cidadãos, mas aqueles que os “gratificam” por fora de seus salários, criando na prática cidadãos com níveis de exercício de direitos proporcionais a sua posição econômica.
4) A formação cultural dos cidadãos e cidadãs, que não se organizam para exercer Controle Social sobre o Estado, disputando o orçamento público e monitorando sua execução na ponta.
5) A cumplicidade do histórico do judiciário que também sopesa a influência econômica dos agentes envolvidos no conflito. Quem nos demonstra isso é a memória cidadã de José Varela que nos lembra do que aconteceu em episódio semelhante: “a queda do espigão "Real Class" levanta a tragédia do edifício "Raimundo Farias", que parecia sepultada há 30 anos nos arquivos do judiciário esquecida por detrás da cortina de propaganda imobiliária ávida de lucros e espaço "nobre" numa ilha de novos ricos promovida pela devastação da Floresta Amazônica e outras tragédias socioambientais, cercada de violência e pobreza por todos os lados”
E, outro dia conversando com o inteligente e instigante arquiteto Flávio Nassar, pró-reitor de Relações Internacionais da UFPA, ouvi atento que se em 1989 havia caído o muro de Berlin, símbolo do socialismo soviético, que serviu de objeto para semanas de reportagens e outras matérias na grande mídia, em 2008 outro muro (Wall) de mesma, ou maior importância, havia ruído em 2008 com a grande crise financeira iniciada no sub-prime americano, que também fez com que a solidez do sistema financeiro mundial desmanchasse no ar. Falava Nassar do “Muro da Rua” ou Wall Street. Só que desta vez, nossa mídia não repercutiu nem 20% do que veiculou sobre Berlin – seria mais uma vez a força dos anunciantes?





O livro “Tudo que é sólido desmancha no ar” é um ensaio sobre a aventura da modernidade segundo seu autor, Marshall Berman. Foi lançado em 1982 e, apesar do título reproduzir uma metáfora usada por Karl Marx para expressar que a sustentação do capitalismo estava justamente em vigas meramente ideológicas e simbólicas, foi amplamente utilizado, principalmente pela esquerda crítica ao modelo bolchevique do partido comunista russo, quando da queda do muro de Berlin em 1989, mesmo sendo feito de concreto e vergalhão, como símbolo do desmoronamento do império soviético. O mesmo raciocínio serve para Wall Street, como ícone do mundo capitalista, não é mesmo?
Bem,... o que estamos esperando???



Crise financeira global de 2008 foi "parada dada", veja o vídeo

24 de Janeiro de 2011, 22:00, por Desconhecido - 0sem comentários ainda






O filme/documentário Inside Job, de Charles Ferguson, promete revelações bombásticas sore os bastidores da Grande Crise de 2008, iniciado no sub-prime americano e que varreu o mundo todo. No Brasil, foi de fato só uma "marolinha" como profetizou Lula.

Indicado pelo amigo João Guilherme, "Inside Job", em uma livre tradução popular seria "parada dada", que ocorre quando um "de dentro" ajuda alguém a cometer um crime contra a organização em que o primeiro faz parte.

Como dizem os produtores "trata-se do primeiro fime a expor a chocante verdade por trás da crise de 2008 que provocou uma derrocada financeira global de 20 trilhões de dólares. Conta paga por milhões de trabalhadores e pequenos invetidores que perderam suas casas, suas poupanças e seus empregos e trabalhos. O filme é uma extensa pesquisa com operadores financeiros, políticos e jornalistas econômicos que revelam a ascensão de de uma indústria de vigaristas, em corrosivas relações que corromperam políticos, funcionários públicos e acadêmicos".

Estrelando:



George Soros, o mega especulador húngaro-americano que é também conhecido como o "Homem que quebrou o Banco da Inglaterra" em jogada de 1992. Jeffrey Lane, vicepresidente do Lehman Brothers, onde estourou a crise. Jonathan Alpret, psicoterapeuta de Manhatan, onde atende executivos e prostitutas de luxo. Paul Volcker, economista, chefe no Banco Central americano, mais conhecido como FED. Ocupa cargos financeiros importantes desde Carter, Reagan e agora com Obama. A narração é de Matt Damon.

Segundo Marco Aurélio Weissheimer, o documentário será lançado em fevereiro no Brasil e que ganhou o título de "Trabalho interno" em português, conta um pouco da história que Wall Street e seus agentes pelo mundo querem que seja esquecida o mais rápido possível. Os arautos das privatizações e da desregulamentação seguem soltos como se nada tivesse ocorrido. Inside Job mostra as entranhas deste mundo de cobiça, cinismo e mentira. São estes criminosos, no frigir dos ovos, que seguem dando as cartas no planeta. Preparem o estômago, abram os olhos e ouvidos e não deixem de ver esse filme.

Mais detalhes sobre Inside Job :

www.sonyclassics.com/insidejob/site/

“Se você não ficar revoltado ao final do filme, você não estava prestando atenção” (TIMES)

Veja aqui o trailler com legendas em português



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Região Norte, Pará, Crédito e finanças, Educação e formação, Reciclagem, Comércio justo e solidário, Consumo ético e solidário, Finanças Solidárias, Formação, Políticas públicas, Produção, comercialização e consumo
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