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"O povo sabe gerenciar seus recursos", o início do Dia D das Finanças Solidárias

29 de Julho de 2015, 21:53 , por Boletim Finanças Solidárias - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Foto: Cáritas Brasileira | http://caritas.org.br/santa-maria-dia-d-de-financas-solidarias-tem-plenaria-sobre-fundos-rotativos-e-premiacao/29971

O dia 11 de julho de 2015 foi um dia especial para as Finanças Solidárias. Chamado de “o dia D das finanças solidárias”, contou com várias atividades e fez parte da conhecida feira de economia solidária de Santa Maria (RS).

As finanças solidárias foram lembradas pela sua capacidade de mobilizar recursos para concretizar a economia solidária, como pontuado na fala de Valdir (Articulação do Semiárido), que ainda relembrou que essa capacidade tem possibilitado a criação de inúmeras oportunidades dentro das comunidades. Em seguida, Irmã Lourdes, referência da Feira de Santa Maria, apontou os avanços da economia solidária nos últimos anos. Disse que na década de 1980, no início da feira, poucos acreditavam na proposta; foi necessário muita coragem. Irmã Lourdes ainda fez um repúdio ao sistema bancário que visa apenas o lucro; enfatizou que ele deveria ter um caráter público, pois o “o povo sabe gerenciar seus recursos”.

A relação entre finanças solidárias e desenvolvimento local foi abordado por Airton, representante do cooperativismo de crédito, que ressaltou também a necessidade de aprovação de legislação adequada para a economia solidária.

Sua fala foi seguida pela de Joaquim (Banco Palmas) que enfatizou a força da economia solidária no Brasil que conta com 107 bancos comunitários de desenvolvimento no Brasil, em suas palavras “um movimento de resistência”. Fabiano (Secretário de Desenvolvimento Econômico Solidário da prefeitura do Rio de Janeiro) também trouxe o caráter de contraposição dessas iniciativas: “A Economia Solidária constrói novos referenciais de enfrentamento”.

O avanço da política pública em finanças solidárias também foi abordado na fala do Coordenador-Geral de Comércio Justo e Crédito da Secretaria Nacional de Economia Solidária, Haroldo Mendonça, que relembrou o apoio da secretaria às finanças solidárias desde 2005; pontuando os convênios que permitiram o desenvolvimento da metodologia de Finanças Solidárias, pelo Banco Palmas e outras entidades, o mapeamento dos fundos solidários e a articulação das diversas expressões de finanças solidárias.

A mesa foi encerrada com a fala do professor Paul Singer, secretário nacional de economia solidária, que enfatizou a necessidade de legislação para a economia solidária e enfatizou a importância das iniciativas de finanças solidárias ao afirmar: “à medida que todos participam, todos enriquecem”.


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