Durante os dias 06 e 07 de Agosto reuniu-se, em Brasília, o Comitê Temático de Finanças Solidárias. Entre os temas tratados na reunião, falou-se sobre a necessidade de continuidade da Política Nacional de Finanças Solidárias e a importância da construção de um Sistema Nacional de Finanças Solidárias para essa continuidade. Dado que o debate do financiamento passa também pela instituição do novo marco regulatório de repasse de recurso para as organizações da sociedade civil, convidamos Silvio Rocha Sant'Ana, da Fundação Esquel, para debater as mudanças e possibilidades que o novo marco traz para o cotidiano das instituições.

O Comitê contou também com a participação de Maurício Piccin, representante da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário que apresentou o debate que vem sendo realizado no Ministério e que se aproxima da Economia Solidária como o financiamento não apenas de agricultores individuais, mas de associações e cooperativas. Também colocou o debate sobre a relação entre a agricultura familiar e as práticas agroecológicas.

Participaram do encontro representes dos Fundos Solidários: Fundação Luterana de Diaconia (FLD), Centro de Assessoria Multiprofissional (CAMP), Fundação Grupo Esquel Brasil, Centro de Estudos e Assessoria (CEA), Rede de Fundos do Rio de Janeiro, Instituto Vitória Régia; das Cooperativas de Crédito Solidário: Associação das Cooperativas de Apoio a Economia Familiar (ASCOOB), Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária (CRESOL), Instituto de Formação do Cooperativismo Solidário (INFOCOS), Sistema de Cooperativas de Crédito Rural (CREHNOR), Confederação das Cooperativas Centrais de Crédito Rural (CONFESOL); dos Bancos Comunitários de Desenvolvimento: Banco Palmas, Banco Tupinambá, Banco União Sampaio, Banco Estrutural, Banco Bem, assim como representantes da Incubadora Tecnológica de Economia Solidária e Gestão do Desenvolvimento Territorial da Universidade Federal da Bahia (ITES/UFBA), do Núcleo de Economia Solidária da Universidade de São Paulo (NESOL-USP) e também da Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES.