Estou começando a elaborar material para o mestrado que vai seguir a linha de pesquisa de eduação no campo, dai uma das coisas que venho entendo a cada semana, com grande auxilio dos companheir@s dos espaços de militância, grupos de estudos sobre a temática e em outros casos com leituras, é a questão do campo.

Assim, seguem algumas reflexões e dúvidas para os Geografos, acadêmicos ou não.

Recebi um e-mail que chamava para o debate sobre Sobre a Ruralidade no BRasil Atual - da professora Tania Bacelar da UFPE.

Após a leitura, fiquei me perguntando sobre o que diabos seria tipografia, ruralidade, campo, cidade, área urbana, meio rural.

Por fim que precisava recorrer a outras fontes. Acabei recorendo a um texto e Ricardo Abramonav, Funções e Medidas da Ruralidade no Desenvolvimento Contemporâneo, 2000.

Segundo o próprio autor, o texto é parte do projeto de pesquisa levado adiante pela Rede IPEA sobre as “Inter-relações entre as transformações demográficas e a agenda social”. Em trabalho anterior foram estudados os movimentos migratórios rural-urbanos no Brasil e em suas cinco regiões, analisando especialmente as faixas etárias e o sexo dos migrantes entre 1940 e 1996, com base nas definições do IBGE sobre a situação domiciliar da população [ver Camarano e Abramovay (1999)]. Agora trata-se de dar um passo além e de tentar elaborar os indicadores que permitam compreender as dinâmicas das regiões rurais em suas relações com os núcleos urbanos de que dependem direta ou indiretamente.
Isso supõe, entretanto, uma nova definição sobre meio rural que não o condene de antemão ao esvaziamento social, cultural, demográfico e econômico.

Ele vai examinar criticamente aspectos
centrais da literatura internacional sobre o tema, procurando os instrumentos que inspirem a elaboração de novos indicadores da ruralidade no Brasil.

Ainda não terminei a leitura, mas após caracterizado o objetivo do estudo, posto minha relfexões na esperança de debater o tema enquanto termino a leitura, que pode ser esse mês o no proxímo, até mesmo uma forma de documentar.

Assim, posso concluir que se o rural for o resto do urbano, credencia-se apenas as migalhas das politicas sociais e ações de assistencialismo, se, ao contrário, o rural for visto como parte do dinâmismo econômico, com suas demandas especificas, mesmo que não necessariamente a "urbanização", então a noção de desenvolvimento se amplia.

Temos que refletir sobre os termos rural, urbano, campo, cidade a evitar as categorizações que apenas contribuem para o esvaziamento do campo e suas condições precarias de emancipação humana.