É impressionante como a vida – e tudo o que está nela – pode mudar tão rapidamente. Tudo, tudo, tudo muda! Na noite de hoje, depois de um jantar especial na companhia de três grandes e queridas amigas,  regado a vinho, previsões, gargalhadas, conversas e azeitonas deliciosas, lembrei de todas nós no ano passado, nessa mesma época, e refleti sobre quanta coisa mudou. E mudou pra melhor. Percebi que todas nós estamos bem mais bonitas  – modéstia às favas! – e mais felizes. Acolher e abraçar a vida foi uma opção que fizemos e, por isso, ela (a vida) nos retribui com mais vida, mais amor e acolhimento, com calorosos e demorados abraços, maiores e mais fortes do que aqueles que fomos capazes de oferecer.

Por isso, e por outros motivos mais pontuais – e sublimes! – , hoje foi um dia de chorar de emoção, de alegria. Um dia de dar graças à vida, à amizade, ao amor. Um dia de abraçar forte, chorar junto, rir junto e de descobrir (ou apenas recordar) que o tempo passa e tudo muda, mas o amor…  permanece imutável. E só aumenta.

E mais uma vez “La Negra” canta as palavras e sentimentos que estão pulsando dentro de mim…  Desta vez quando diz – mesmo em outro contexto: “Cambia todo cambia / Pero no cambia mi amor /Por mas lejo que me encuentre!”

Linda canção para fechar uma linda noite, de linda celebração. E mais linda, lindíssima vida, que me presenteia com amores tão verdadeiros e momentos maravilhosos!

*Texto escrito na madrugada de sexta (6/07) para sábado (7/07), ainda sob efeito inebriante de altas doses de abraço, amizade e amor.