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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Espaço Solidário - uma experiência de fortalecimento da Economia Solidária como política pública na Bahia

18 de Outubro de 2009, 22:00, por Centro Público de Economia Solidária Bahia - 0sem comentários ainda

Depois de dois meses de aprovação da segunda Chamada Pública, o Espaço Solidário consolida-se como local de referência de acesso a produtos da Economia Solidária. A pluralidade de bens expostos é elemento incontestável dessa segunda amostra, que tem reflexos no significativo incremento na renda mensal dos grupos. Um exemplo positivo de como a política pública pode ser eficiente quando aliado às demandas sociais. 

Sinônimo de diversidade, o espaço solidário é formado por quinze empreendimentos em diferentes estágios - já consolidados ou em formação -, com diferentes origens - Salvador e região metropolitana, Portal do Sertão, Sisal e Itaparica - que a partir de práticas cooperativas, sinceras e amorosas constroem e praticam cotidianamente formas justas de comercialização de bens e serviços, vivenciando a experiência da gestão coletiva, através da participação em plantões diários e comissões (financeiro, estoque e qualificação dos produtos e comunicação). A seleção dos mais de 200 produtos expostos baseou-se no respeito ao meio ambiente e à cultura local, contemplando bijuterias, confecções, artesanato, material reciclado de papelaria, objetos decorativos, além de alimentos saudáveis, beneficiando diretamente a mais de duas mil pessoas.

Os negócios realizados dentro do Espaço Solidário desde o mês de agosto totalizaram um faturamento médio de R$ 6000, incrementando em 40% a renda dos grupos. A proposta é que ao qualificar a prestação do serviço de atendimento ao cliente e a capacidade produtiva as associações e cooperativas possam ter mais parcerias e viabilizar canais de comercialização.

Além dos números relativos à comercialização, outros significativos tornaram-se evidentes, tais como: estudantes de 5 instituições de ensino superior fizeram trabalhos acadêmicos com os empreendimentos presentes no Espaço. Além disso, mais de 20 produtores individuais procuraram o Cesol com o intuito de se associar aos grupos de Economia Solidária. Quatro eventos foram realizados como lançamentos de livros e debates sobre Comércio Justo, fazendo com que os mais de 1500 frequentadores que por ali passam todo mês conheçam a Economia Solidária.

Este é um exemplo factível de como as políticas públicas em Economia Solidária podem expressar um compromisso público com a transformação social e responder de forma sustentável aos anseios dos empreendimentos populares envolvidos.



CESOL - 1 ano de atividades

10 de Agosto de 2009, 21:00, por Centro Público de Economia Solidária Bahia - 0sem comentários ainda

 Centro Público de Economia Solidária da Bahia

 Um ano de atividades, um ano de aprendizados.

 Há quase dois anos uma equipe multidisciplinar foi formada para iniciar a proposta de Centro Público de Economia Solidária, uma metodologia apoiada pela SENAES, hoje implantada majoritariamente em versão municipal. No entanto, a Bahia lançou-se ao desafio de tornar a proposta estadual, uma inovação, que hoje serve de modelo para as muitas experiências país afora.

 Desde as primeiras reuniões de estruturação no CAB, passando pelo Instituto Mauá do Pelourinho ao prédio colonial situado no coração comercial da cidade de Salvador, o Centro Público Estadual de Economia Solidária tem demonstrado sua função estratégica de mediar a ação do poder público com as demandas dos empreendimentos populares da Bahia.

 Oferecendo uma base de serviços nas áreas jurídica, administrativa, de comercialização, de design, de comunicação, de assistência social, somente em 2009, foram realizados 397 atendimentos, acolhendo as demandas provenientes tanto da capital como do interior do estado.

 Multifacetado que é, o CESOL serve de palco para manifestações artístico-culturais, para promoção de cursos de informática em software livre via Centro Digital de Cidadania, para acesso do público consumidor a produtos da EcoSol como roupas, acessórios, artesanato, produtos de papelaria reciclados. Além disso, as reuniões de fóruns, de redes e assessorias tem encontrado aqui um local acolhedor para suas práticas e dinâmicas solidárias.  

 Esta experiência pioneira já serve de base replicável, em termos metodológicos, para os Centros Públicos territoriais, que já iniciaram atividades como o do Portal do Sertão e de Vitória da Conquista, com técnicos já contratados. Ainda em fase de estruturação física, a implantação destes Centros Públicos já demonstra o caráter plural e a abrangência da política de Economia Solidária no estado.

 Para avaliar este primeiro ano de atividades, foi realizado um evento que contou com a presença do secretário da SETRE, Sr. Nilton Vasconcelos, o superintendente de Economia Solidária, Sr. Helbeth Oliva, além de equipe técnica SESOL, empreendimentos populares, outros órgãos públicos, representantes da sociedade civil.

Que outros tantos momentos como este possam ser celebrados conjuntamente!

 Um ano de atividades e de aprendizados que só reforçam o desejo de continuar a trabalhar!