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Coletivo (texto de rodrigo baracat)

2 de Junho de 2009, 21:00 , por Wagner Pyter Fernandes Silva - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Caros amigos, 

Tendo em vista os pontos levantados na última mensagem compartilhada, senti a necessidade de me manifestar sobre o momento decisivo em que, assim como todos aqui listados, optei por participar e me comprometer a um ideal de esperança e atitude.

Acredito que o nascimento e desenvolvimento desse “embrião”, que desde cedo luta por seus primeiros passos, devam e mereçam ser vistos como parte de um processo natural.

Contemporâneos de uma geração grávida de um universo de aglomerações sociais, assistimos da organização e ordenação desses grupos ao inevitável mergulho nas profundezas da indiferença e irrelevância social. Políticos, sociais, raciais, econômicos, o que seja. Desde o nascimento desses grupos, a partir das mais variadas uniões de interesses, às incessantes discussões acerca dos valores, interesses e definições, encaramos uma contradição. 

Lutamos por igualdade, liberdade e pelo fim de um regime consumista viral infalível em sua propagação. Vivemos a era do despertar, a era de uma geração menos conformista, uma geração disposta a calar ao invés de calar-se, uma geração promissora. Mas uma geração órfã de um líder, órfã de alguém que responda por seus interesses, por suas vontades e virtudes, que aponte um caminho.  

Mas porque ainda não encontramos o caminho? Talvez porque todas as tentativas tenham encontrado, nelas mesmas, vestígios de um laço remanescente com o sistema que tanto abominavam, um laço com a força de uma paixão que lhes deu corpo e força nos primeiros passos, mas que envelhecia e se dispersava com a mesma intensidade, a aparente necessidade de uma definição. 

Claro, nosso coletivo é carente de um nome representativo e idolatrável, mas insisto que nossos laços e preocupações com a auto-definição cessem por aqui. Mas, e o tal processo natural? 

Pensem em nosso grupo como um organismo, que assim como os primeiros seres vivos desse mundo surgiu da junção e adaptação de outros seres vivos, um organismo pulsante que têm suas necessidades e restrições externas, mas um organismo que encontre, enquanto só, o equilíbrio entre a liberdade e a independência de um sistema ou um órgão regulador. Nosso coletivo já é um organismo, por naturalidade, sem induções ou adiantamentos, será um organismo que vai buscar respostas para tais necessidades e soluções para suas restrições. E as respostas virão. 

Acredito que essencial para que tenhamos sucesso em nossas intenções, seja a invisibilidade e indiferença em relação ao sistema, quanto a isso entendam a institucionalização que não queremos, portanto, sendo invisíveis e até certo ponto “secretos”, evitamos tal tipo de relação e assim poderemos nos manifestar livremente seguindo os pontos levantados aqui anteriormente. É só uma reflexão.


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