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Pequenos Produtores Rurais na Expectativa de Operacionalização

14 de Abril de 2015, 0:03 , por Cooperativa Agropecuária Varzeagrandesse - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Com o início das operações da Coopergrande em Várzea Grande, entidade presidida por Valdeon Ferreira dos Santos, toda a produção familiar regional (Baixada Cuiabana) estará com apoio formalizado, garantiu hoje (29-10) o secretário-adjunto de Desenvolvimento Rural Sustentável do município várzea-grandense, José de Aguiar Portela (Zito Portela). Segundo ele, a operacionalização da cooperativa, situada na Br-163, só depende agora do aval técnico do Serviço de Inspeção Federal (SIF), o que deve acontecer nos próximos 30 dias.
 
O projeto da Coopergrande é originário de 2006, mas foi consolidado na atual gestão, com apoio parceiro da Prefeitura Municipal de Várzea Grande, por meio do secretário Versides Sebastião da Silva (Semmaders) e parceria com o Grupo Votorantim. Portela explicou que os agricultores da Coopergrande foram contemplados com R$ 800 mil reais oriundos de projeto destinado a beneficiar essa categoria. Recursos empregados em maquinário e no próprio prédio da entidade, adiantou.
 
Essa entidade cooperativista agrícola é composta de 100 associados, pequenos produtores locais e de outros municípios. A meta é produzir queijo mussarela, iogurte e bebidas lácteas para comercialização geral. Conta com dois caminhões, um para coleta do leite e o outro, equipado com câmara fria, para distribuição dos derivados no mercado consumidor. A cooperativa dispõe ainda de quatro resfriadores, dispostos em comunidades diferentes, para armazenamento do leite. A previsão é de seis mil litros de leite/dia sejam processados na Coopergrande, calcula a Semmaders.
 
Segundo Portela, o início de operações da Coopergrande irá facilitar também a recomposição da merenda escolar. Por lei, informou, é determinado que 10% da compra dos produtos empregados na merenda escolar sejam originários da agricultura familiar. Outra vantagem, disse, é que o produtor irá se capitalizar, "pois terá regularidade na entrega do leite e retorno de renda dessa operação. Já no final do ano, conforme é praxe entre as cooperativas, toda a rentabilidade da produção será repassada aos cooperados, assegurando-lhes renda extra. Algo que sempre é visto com bons olhos no encerramento do período".
 
A operacionalização de cooperativas é importante fator auxiliar para que não ocorra êxodo rural, ainda garantiu o secretário-adjunto. "Se ele (produtor) tem apoio para trabalhar a terra e produzir regularmente, a tendência é de que permaneça no campo e ali desenvolva suas atividades com estrutura adequada e melhor qualidade de vida. Sabe-se que uma das causas do êxodo é justamente isso: se ele (produtor) não dispõe de apoio produtivo e tampouco referência para criar suas famílias, com escolas e outros dispositivos sociais importantes, saneamento básico, luz, etc, inevitavelmente irá abandonar sua função campestre. Hoje, graças a uma série de incentivos sociais e técnicos, em sua maioria de ordem institucional e com apoio da iniciativa privada, a zona rural produz e direciona aos seus habitantes um conforto similar  ao da área urbana".
 
Fonte: www.varzeagrande.mt.gov.br

 

 

 


Tags deste artigo: coopergrande laticinio cooperativa leite agricultura familiar produtores rurais

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