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12 de Janeiro de 2009, 22:00 , por Desconhecido - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Sobre crianças e mentes colonizadas

18 de Março de 2014, 7:48, por Daniela Rueda - 0sem comentários ainda

POR LAIS FONTENELLE PEREIRA

17/03/2014

Ao formar consumidores precoces, publicidade infantil inibe outras maneiras de socialização e sugere: relações humanas precisam ser validadas por mercadorias…

Por Lais Fontenelle

No dia 15 de março comemorou-se o Dia Internacional dos Direitos do Consumidor. Nessa mesma data, em 1962, o então presidente dos EUA, John F. Kennedy, enviou uma mensagem ao congresso norte-americano chamando atenção da sociedade para garantias básicas, até então pouco conhecidas e negligenciadas como o direito de proteção contra propagandas e embalagens fraudulentas, o direito de escolha e informação frente aos produtos e o direito de ser ouvido.

A mensagem deixava evidente a urgência da questão. Porém, a primeira comemoração da data se deu em 1983, e foi somente dois anos depois que a ONU reconheceu os direitos dos consumidores, legitimando internacionalmente a causa. Já no Brasil, o Código de Defesa do Consumidor, um dos mais completos e ousados do mundo, entrou em vigência em 1990, dois anos após a promulgação da atual Constituição Federal, e pode ser visto como resposta do poder público aos anseios da sociedade civil em relação aos avanços desgovernados da sociedade de consumo.

Curiosamente, é também dos anos 90 que muitos autores datam a crise conceitual da infância, pois foi quando as crianças, historicamente vistas e tratadas como um vir a ser que precisavam ser preparadas para o mundo adulto, foram elevadas pelo mercado ao status de consumidoras – antes mesmo de poderem exercer plenamente sua cidadania. Tidas até então como filhas de cliente, as crianças passaram a ser consideradas como consumidoras finais, tornando-se um alvo importante do mercado de consumo de produtos e serviços – um potencial nicho comercial.

Foi nesse contexto que a publicidade dirigida às crianças entrou em cena com grande força. Passou a endereçar ao público infantil mensagens de apelo ao consumo, que se aproveitam da vulnerabilidade infantil para vender. Tornou-se, segundo pesquisa da Intersciense, de 2003, a principal influência de compras dos produtos infantis com embalagens e personagens famosos. Hoje, contudo, a publicidade não endereça às crianças somente mensagens de produtos infantis, mas também de objetos adultos. Isso deve-se ao fato deste público estar sendo encarado pelo mercado como porta de entrada para a influência nos hábitos de consumo de toda a família.

topo-posts-margem Dados mundiais a esse respeito apontam que a influência das crianças nas compras realizadas pela família chega a 80% em relação a tudo o que é consumido, inclusive em relação a bens e serviços de interesse exclusivo dos adultos, como, por exemplo, marcas de automóvel, imóveis, produtos de limpeza etc. No Brasil, só a moda infanto-juvenil movimenta a soma anual de R$10 bilhões, o que corresponde a um terço de toda a roupa consumida no país.

A partir desses dados podemos dizer que o mercado enxergou nas crianças uma rentável fonte de lucros, já que quanto mais cedo você fideliza a criança a uma marca, mais chances tem dela ser fiel à mesma do berço ao túmulo, como dizem os publicitários. Assim, aproveitando-se da fragilidade e vulnerabilidade infantil, o mercado passou, então, não somente a atrair os olhares das crianças, como a dirigir-se diretamente a elas com peças publicitárias feitas “sob medida”.

Não foi à toa, portanto, que o Código de Defesa do Consumidor Brasileiro previu proteger as crianças de apelos de consumo, instituindo no Art. 37: “É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva (…)”, e explicando no seu parágrafo§2º que “É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. (…)”.

As crianças são convidadas pela publicidade – que lhes é ilegalmente dirigida – a ingressar cada vez mais cedo no complexo mundo adulto do consumo. A lógica do consumo domina as relações infantis e acaba restringindo a criatividade e as trocas afetivas das crianças, além de queimar etapas importantíssimas do seu desenvolvimento.

A criança será, em função do tempo em que vivemos, uma consumidora no futuro. Logo, além de protegê-la legalmente da comunicação mercadológica, como já fizeram 28 países do mundo, incluindo os dez com melhor qualidade de vida –,precisamos prepará-la para que seja uma cidadã e consumidora consciente e responsável. Isso é feito com Educação, principal ferramenta no processo de transformação social. Lembre-se: educar, assim como consumir, é um ato político.

Precisamos começar a educar nossas crianças para que tenham responsabilidade ao comprar. O direito à educação para um consumo consciente é não só um desafio, como também a solução para os problemas morais e ambientais de nossos tempos.

O principal direito das crianças é o direito à infância. Pensemos no direito de escolha e de proteção de nossas crianças frente ao bombardeio publicitário que as convida a tornar-se adultas antes do tempo. Elas são o prefácio para um mundo mais ético e sustentável, e têm nas mãos o poder de reinventar as relações de consumo. Tudo depende de vontade política e atuação conjunta em duas frentes: regulação e educação.

Fonte: http://outraspalavras.net/destaques/sobre-criancas-e-mentes-colonizadas/



Adolescentes e jovens de todo o mundo se preparam para integrar a maior equipe de cobertura da Rio+20

5 de Junho de 2012, 21:00, por Daniela Rueda - 0sem comentários ainda

Por: Viração Educomunicação

Equipe com mais de 100 pessoas compõe a Agência Jovem de Notícias Internacional na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e na Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental na capital carioca.

Adolescentes e jovens de 11 Estados brasileiros, do Distrito Federal e de mais 18 países da América Latina, Europa, África e América do Norte se preparam para a maior agência de notícias presente na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e a Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental, que acontecem na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 15 e 23 de junho. No total, 100 adolescentes e jovens com idades entre 15 e 30 anos, acompanhados por uma equipe de educadores, vão compor o time da Agência Jovens de Notícia Internacional, liderada pela ONG Viração Educomunicação, pela Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Comunicadores e Comunicadoras – RENAJOC e pela campanha Rio+Você. A iniciativa conta com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Província Autônoma de Trento (Itália) e será desenvolvida em parceria com diversas organizações brasileiras e da América Latina, como a BemTV e Catavento Comunicação e Educação, e as argentinas Fundación Tierravida e Ecomania. Alguns participantes já desembarcam no Rio na próxima semana para a Youth Blast, encontro preparatório de jovens para a Rio+20 organizado pelo Major Group de Crianças e Jovens da ONU. No dia 11 o grupo fica completo e no dia seguinte começam suas atividades de formação e preparação para a cobertura educomunicativa e colaborativa de um dos maiores eventos da história da ONU. Os adolescentes e jovens serão divididos em equipes de texto, foto, vídeo, áudio, jornal mural e fanzine. Com o apoio do Laboratório de Ativismo um grupo de jovens ainda vai criar ações ativistas para incorporarem a cobertura. Todo o material produzido será veiculado no site da Agência Jovem de Notícias (www.agenciajovem.org) e no site da campanha Rio+Você (www.riomaisvoce.org), bem como nas páginas e redes sociais das organizações parceiras dessa iniciativa. Um dos participantes da Agência Jovem de Notícias Internacional na Rio+20 é Reynaldo de Azevedo, de 16 anos, morador de Lavras, interior de Minas Gerais. Ele entende que fazer a cobertura colaborativa desse grande evento é uma maneira de promover espaços de reflexão, debates e trocas de experiências sobre sustentabilidade e a participação da juventude na construção de melhores lugares parta se viver. Já Maria do Socorro da Costa, de 29 anos, moradora de São Luís, no Maranhão, a cobertura feita por adolescentes e jovens ajuda a colocar o jovem na pauta das discussões, uma vez que eles se sentem pouco representados nas coberturas feitas pela grande mídia. “Nesse modelo de cobertura produzimos informações de qualidade para os jovens e também troca de conhecimentos”, diz. O mexicano Eduardo Salinas, de 25 anos, concorda com Maria do Socorro e completa: “Participar da Agência Jovem de Notícias é uma importante oportunidade para levar a outros jovens de todo o mundo os acordos e as negociações a que se chegarão a Rio 20, a partir do nosso ponto de vista". A argentina Luisina Garro, de 23 anos, está ansiosa para chegar ao Rio. Ela acredita que a cobertura feita pelos jovens é uma maneira de participar da transição para um novo modelo de sociedade. Do outro lado do continente está a italiana Giovana Sartori, de 26 anos, que vai participar da cobertura da Agência Jovem para fazer pressão nos governantes. “Acredito no poder da informação e da comunicação para levar a sempre mais pessoas o conhecimento dos problemas ambientais e sociais”, defende Giovana. Todos esses jovens já têm histórico em organizações e projetos de educomunicação e comunicação comunitária para adolescentes e jovens. Desde o ano passado a maioria deles já desenvolve produtos de comunicação com temáticas ambientais. Tudo para se preparar para a Rio20 e mobilizar ainda mais adolescentes e jovens a participar. O processo de preparação desses participantes foi tão significativo que influenciou, inclusive, o dia-a-dia deles na busca por hábitos de vida mais sustentáveis. Tanto é que muitos participantes vão usar bicicletas para se deslocarem no Rio de Janeiro durante a cobertura. Uma parceria com a secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, a Super Via e a Transporte Ativo viabilizou 25 bicicletas para o grupo e 80 Rio Card’s para o uso do transporte público. A ONG Projetos de Inovação ainda disponibilizou oito Recicletas – bicicletas fitas com restos de bicicletas que iriam para o lixo – para ajudar nos deslocamentos dos jovens na capital carioca. Além das atividades de cobertura da Rio+20, o que inclui atividades como a Cúpula dos Povos, no Aterro do Flamengo, o Fórum de Mídias Livres e o Fórum de Empreendedorismo Social na Nova Economia, os jovens também vão dedicar parte do seu tempo para o turismo sustentável, conhecendo outros projetos de comunicação comunitária e ambientais em comunidades cariocas.

Sobre a Rio+Você A Campanha Rio+Você/ Rio Mas Vos/ Rio Plus You é uma mobilização internacional que tem a Viração Educomunicação como ponto focal no Brasil e congrega mais de 70 entidades parceiras, como a Rede Nossa São Paulo, Vitae Civilis, Rejuma e Equações Sustentáveis. O objetivo principal da Rio Mais Você é mobilizar movimentos, grupos e organizações juvenis para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável – Rio+20, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro de 20 a 22 de junho de 2012.



Inscrições Abertas para o Projeto Células de Transformação

22 de Março de 2012, 21:00, por Daniela Rueda - 0sem comentários ainda

Conheça o projeto de desenvolvimento sustentável premiado pela ONU em 2007. Uma possibilidade concreta de realizar processos de desenvolvimento local participativo.

O projeto Células de Transformação, projeto de extensão universitária da USP, é uma proposta inovadora que foca no sonho e não nos problemas, na abundância e não no deficit. Nao é assistencialista e busca trabalhar mobilização social e empoderamento comunitário, incitar nas pessoas o desejo e a força para transformar suas próprias realidades.

O Percurso de Protagonismo Social é uma experiência em desenvolvimento local, liderança e mobilização social, um processo de capacitação gratuito que propiciará aos participantes tornarem-se criadores e protagonistas de projetos dedesenvolvimento local comunitário. Por meio do “aprender fazendo” e da troca de conhecimentos e talentos entre os próprios participantes e da contribuição de profissionais convidados, possibilitará uma formação transdisciplinar dos participantes a partir da valorização e expressão de seus talentos, conhecimentos e potenciais.

É uma possibilidade de se engajar de maneira prática e inspiradora, adquirindo novas habilidades e ferramentas, com pessoas de diversas áreas.

Participe da terceira edição do Percurso de Protagonismo Social que acontecerá entre de maio a agosto de 2012.

Inscrições abertas de 20 de março a 20 de abril de 2012.

Mais informações: www.celulasdetransformacao.org [email protected]

Apoio do Fundo de Fomento às iniciativas de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (USP)



Projeto Células de Transformação aborda Bancos Comunitários e Economia Solidária no Jardim Pery Alto

21 de Março de 2012, 21:00, por Daniela Rueda - 0sem comentários ainda

No dia 17/03/2012 tivemos a palestra de Hilda Pires, gerente do Banco Comunitário Apuanã para falar sobre o desenvolvimento local e moeda social no bairro. A atividade ocorreu na Escola Estadual Assis José Ambrósio. A Hilda contou um pouco sobre a origem da organização comunitária, que foi através do movimento de moradia, até a criação do Banco Apuanã na comunidade. Ela desmistificou com bastante propriedade a questão do “dinheiro”, e colocou que o objetivo da moeda social é fazê-la circular. Também falou das ações atuais do Banco Apuanã, da comunidade e os desafios atuais. Sua atividade foi uma grande inspiração para continuarmos nossas propostas de desenvolvimento local na comunidade.



Tags deste artigo: poesia economia solidária da cultura